- não, eu não estou tentando parecer romântico! - a voz do garoto ecoa pelo cômodo.
Você levanta a sua cabeça para o olhá-lo.
Ele tem um enorme buquê de rosas em suas mãos.
- o que é isso tudo?! - você pergunta colocando a mão em sua boca, surpresa. Na realidade, você já sabia o que tudo aquilo significava.
Ele se ajoelha, erguendo o buquê em sua direção - você permite que esse humilde garoto seja o seu fiel escudeiro daqui para frente?!
Essa frase é, incrivelmente, necessária, conseguindo te fazer rir no momento certo.
- você é muito bom com as palavras - você pega o buquê!
As rosas pareciam conter perfume - eu aceito! - você fala em tom esnobe.
Ao ouvir suas palavras, ele se levanta, colocando uma de suas mãos em seu peito, abaixando sua cabeça como forma de agradecimento.
Você dá um tapinha em seu braço, não conseguindo conter a sua risada.
- isso foi muito bom! - você admira as flores - mas não precisava ser tão grande - você se refere à elas.
- claro que precisava! - ele puxa uma caixinha do seu bolso, indo em sua direção.
Ao abrir a caixa, pode-se notar um par de anéis.
- vamos usar, vamos estar combinando! - ele diz encaixando o anel em seu dedo.
- ahh, você pensou em tudo - sua feição é indescritível - isso é tão fofo! - você permanece com os seus olhos em seu dedo.
Ele mostra suas mãos, dando destaque para a jóia ali presente.
Você coloca o buquê em sua cama, de forma jeitosa. Com um sorriso em seu rosto, você, mais uma vez, olha para a sua mão.
Você chega perto dele, o abraçando.
- não tem nada para dizer?! - ele pergunta te olhando, induzindo você a fazer o mesmo.
- o que eu deveria dizer? Eu estou sem palavras - você parece boba, o olhando de forma apaixonada.
- diga que eu sou o melhor namorado, eu quero te ouvir me chamar de namorado, sempre esperei por isso! - agora é ele quem parece bobo.
- você é o meu namorado e esse é o melhor namorado que eu poderia ter! - ele sorri vitorioso, mas, antes que seu sorriso possa se estender mais um pouco, você une os seus lábios, os tocando se forma suave.
Ele não perde tempo e, ainda sorrindo, consegue transformar o selinho em um beijo tranquilo.
Suas mãos agarram a sua cintura, permanecendo, ali, durante todo o momento.
Vocês se afastam um pouco, mas os sorrisos não se desmancham.
- é muito bom te beijar sendo o seu namorado!
- ué, não é a mesma coisa?!
- hum... - seus olhos mudam de posição, indicando que o mesmo estava pensando - não sei, deixar eu ver - ele volta a te beijar, descaradamente.
Você quer sorrir, por causa da atitude do garoto, porém, devido a condução do beijo, você só consegue aproveitar o doce toque.
Após algum tempo, vocês desfazem o beijo. Seus rostos ainda estão bastante próximos um do outro.
- não, não é a mesma coisa! - uma onda de sorriso afeta vocês dois.
- eu não sei, eu não prestei atenção - você diz, encostando a ponta do seu nariz na dele.
- tudo bem, vamos tentar novamente! - ele só precisa fazer o mínimo de movimento para que seus lábios voltem a se tocar.
E, novamente, o beijo prossegue.
