Toco na tela do seu celular.
Sn- sai desse vício! - dou um sorriso caloroso.
Ele me olha, desliga seu celular e o guarda em seu bolso.
Jh- tudo bem! - ele coloca as suas mãos nos bolsos de sua jaqueta.
Sn- vamos bolar algo para fazermos juntos - digo empolgada!
Jh- tem alguma coisa em mente?
Sn- bem... - coloco uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha - eu até que tenho... - sorrio boba e me aproximo calmamente do mesmo.
Ele vira seu rosto timidamente, com um pequeno sorriso.
Às vezes, ele é bastante previsível.
Sn- vamos assistir um filme ruim, daí a gente pode ficar conversando durante esse tempo - digo empolgada, puxando a manga da sua jaqueta - o importante é a conversa.
Jh- ahh... Tudo bem! - ele diz sem muita expectativa.
Encontro um filme, não tão ruim assim, e coloco para assistirmos.
Sento ao seu lado e ele me olha.
Sn- algum problema? - encaro o mesmo.
Jh- é que... Ah, deixa pra lá! - ele dá de ombros.
Sn- ahh! Vai, me fala, tem algo de errado?
Jh- ahh... É que... Eu só não gosto desse tipo de filme mesmo!
Sn- relaxa, não vamos prestar atenção mesmo, eu só coloquei para ter uma música de fundo - sorrio docemente - mas se ele for tão ruim assim, vamos ter do que falar mal quando ele acabar - gargalho.
Jh- podemos escolher outro? - ele me olha mais uma vez - vou prestar atenção no filme também, eu consigo conversar e assistir ao mesmo tempo.
Sn- e seu eu tampar os seus olhos? - digo em tom de ameaça, apontando para ele.
Jh- que seja... Eu ainda posso falar! - ele sorri.
Sn- e se não puder mais falar?
Jh- vai tampar a minha boca ao invés dos olhos? Eu ainda vou ver, é um ou outro.
Sn- bem... - o encaro - acho que tem um jeito de fazer os dois ao mesmo tempo - me aproximo dele.
Ele me encara, mantendo-se na mesma posição, mesmo com o meu rosto já bem próximo do seu.
Uno nossos lábios em uma questão de segundos.
Seus lábios são macios como algodão.
Ele logo toma iniciativa, transformando o selinho em um beijo.
Suas mãos passam pelo meu cabelo, segurando a minha nuca.
Nos afastamos. Olhando um para o outro, ele passa sua mão para a minha bochecha, acariciando-a calmamente.
Seu olhar é doce, assim como o mesmo.
Jh- eu queria ter feito isso antes! - ele me dá mais um selinho.
Sn- eu sei - deixo mais um selinho em seus lábios - você é muito previsível - sorrimos juntos - eu também queria fazer isso antes.
Jh- eu não sabia disso, você nunca deixou tão claro assim.
Sn- eu sei... Eu quis tornar isso um pouco difícil.
Jh- você só é má, isso sim! - sua mão volta para a minha nuca, me puxando de volta para o mesmo.
Com o meu rosto já bastante perto do seu, ele para ali mesmo.
Jh- não foi tão ruim ser previsível - ele me beija novamente antes que eu possa concordar com a sua afirmação.
Um beijo tão suave quanto o outro.
A sensação era tranquila. Ele era bom em fazer as coisas se tornarem tranquilas e confortantes.