Naqueles 10 dias que ela estava ali na casa com ele, muito já tinha acontecido, pareciam meses/anos de convivência, tamanha a afinidade deles.
Foram vários "encontros" despretenciosos nos degraus da escada, com papos totalmente aleatórios só para poder ficar mais um pouco na companhia do outro.
Uma das noites de filmes na sala, estava friozinho e ela ia subir para pegar um edredon e ele logo ofereceu dividir o dele com ela. Mas o sofá era em "L"...
Ela logo questionou que não ia dar certo uma vez que cada um estava deitado num sentido. Ele sugeriu: "Vem pra cá".
Foi nesse momento que rolou o primeiro contato mais próximo entre os dois corpos.
Ela lembra e sente como se fosse hoje, o encaixe era perfeito. Os dois ali de "conchinha", e ele como sempre externando o que sente, traduzido em palavras diz sussurando no ouvido dela: "Meu Deus, como encaixa perfeito!".
Nesse mesmo instante ele também percebe o "perigo", se manteve ali abraçado a ela mas afastou um pouco o corpo.
Que delícia sentir o que ela estava sentindo, mesmo sabendo que estava correndo o risco de se apaixonar (mais), de se envolver, ela em momento algum, recuou.
Ela estava mais do que decidida a correr o risco e pagar o preço caso viesse a rolar algo entre eles.
Ela nunca tinha sentido algo sequer parecido na vida e o fato de ele sempre "falar" o que sentia dava a ela uma segurança que nenhum outro cara proporcionou a ela.
Mas vamos voltar a cena onde ela resolve descer a escada para surpreendê-lo...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dores que transformam - um diário de autodescoberta
RomanceEste livro é o meu mais recente desafio literário, um diário sincero baseado em eventos reais, onde compartilho segredos profundos e enfrento traumas, utilizando a escrita como minha terapia. Convido os leitores a se unirem a mim nesta jornada de cu...