Dores que transformam - um diário de autodescoberta

Capítulo 4

A sua sensualidade sempre esteve presente em sua vida. Gosta de se sentir desejada, usa roupas ousadas, nada extravagantes, mas aquelas que ela sabe que valorizam seu corpo. Preto é a sua cor preferida. A maquiagem é sempre discreta. Escorpiana sim, sedutora sim, também.

Sempre que está em locais públicos gosta de "treinar" suas habilidades, só pra não perder a prática e o costume. Sempre em busca do "alvo" perfeito. Seduzir e sentir que o cara se interessou por ela, já bastava para saciar a sua "sede".

Nunca foi pelo sexo, mas sim pelo prazer da sedução.

E falando em prazer, muito cedo tamb'me ela aprendeu a conhecer o seu corpo, o autoprazer.

Sim, ela é boa nisso tbem já conhece "todos os caminhos" e os melhores pontos de prazer do seu corpo.

Nesses momentos a sua imaginação à leva para longe, sempre tinha alguém que a inspirava. E ela é ousada, mesmo sozinha ela adora explorar lugares e posições das mais inusitadas possíveis.

E o prazer que ela sente em se dar prazer é inenarrável.

Aos 26 anos ela conhece no Facebook um nerd, e isso a fez pensar que teria "reencontrado" o seu ex nesse cara.

Como ela sempre fantasiava ou inventava histórias em sua cabeça para suprir aquela perda, ela simplesmente pensou que por ter essa característica marcante em comum, ela teria encontrado alguém para o substituir.
Um fator masculino que a fez sentir muito atraída por ele foi a inteligência, ela tem um tesão enorme por homens inteligentes, inexplicável, mas não basta somente a inteligência né? Óbvio que no primeiro momento isso fez muita diferença, mas não adianta só isso.

Nessa fase ela estava com a sua auto estima baixíssima, como em sua adolêscencia ela tinha imaginado que aos 26 anos estaria casada e com o seu casal de gêmeos, e lá estava ela com 26 anos e nem perto de realizar tudo isso, a frustração e o desespero começa a tomar conta.

Resolveu conhecer pessoalmente esse nerd, e dar uma chance para ver até onde iria e se daria certo.

Como sempre, tudo tinha que ser conforme os planos dela, como ela imaginava, ou como ela arquitetava para fazer acontecer o que tinha imaginava. Pobre menina.

Quase 7 anos de relacionamento. Namorou, depois de uns anos noivou e por fim foram morar juntos. Aliança só trocou de mão para "casados" mas nunca foi oficializado, no papel. Ela nunca quis "com ele" se casar, ter filhos, cachorros...

Esse relacionamento na verdade acabou servindo como válvula de escape para ela sair da casa dos seus pais. O clima lá não estava bem com o seu irmão, não estavam se falando há mais de 2 anos e ela achou que siando de lá as coisas poderiam melhorar.

Desde quando você cura um problema com outro?