XIV

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À medida que o estado de saúde da minha mãe melhorava, começamos a retomar nossas atividades normais, ou pelo menos uma versão delas. A pressão financeira e o estresse emocional diminuíram, permitindo-nos finalmente respirar um pouco mais livremente. James e eu começamos a discutir nossos planos futuros com mais frequência.

Uma noite, depois de um dia produtivo, sentamos no jardim da nossa casa, desfrutando de um momento de tranquilidade. O ar estava fresco, e o céu estava limpo, salpicado de estrelas. James pegou minha mão e, com um sorriso suave, começou a falar sobre os sonhos que tínhamos para o futuro.

"Isabela," ele disse, olhando-me nos olhos, "eu nunca pensei que diria isso, mas quero construir uma vida contigo. Não apenas para nós, mas para nossa família. Sempre pensei que o futuro estava incerto, mas agora, ao seu lado, sinto que tudo é possível."

Olhei para ele, sentindo uma onda de carinho e esperança. "Eu também quero isso, James. Acredito que juntos podemos enfrentar qualquer coisa. E, mais importante, eu vejo um futuro real para nós, não apenas uma promessa vazia."

Nossos sonhos começaram a se alinhar. Falamos sobre comprar uma casa maior, viajar para lugares que sempre quisemos conhecer e, eventualmente, ter filhos. Cada conversa reforçava o compromisso que sentíamos um pelo outro e mostrava o quanto havíamos crescido juntos.

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