019┃𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑

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          HeeDo acordou assustada ao sentir uma brisa fria bater em seu rosto, enquanto sentia seus braços doerem. De repente, ao abrir os olhos, a jovem se desesperou ao notar que não estava em terra firme; não possuía chão abaixo de seus pés. Era possível ver toda a cidade. Um enorme lençol de cama estava ao redor de seu corpo, pressionando sua cintura e tórax, enquanto o tecido estava amarrado na grade de ferro de sua própria sacada.

HeeDo se desesperou gritando por ajuda, seus olhos lacrimejavam e a jovem não sabia o que esperar, não sabia nem ao menos o porque de estar ali. Quem dirá o motivo? 

A rosada exclamou medrosa enquanto se balançava, e tentava apoiar os pés com as pantufas de cachorrinho com a pelagem clarinha e macia sobre a parede do edifício, e tentava regular sua respiração fraca e normalizar seu desespero. Pois, se suas mãos parassem de suar, talvez pudesse utilizar o edredom de seu corpo para escalar o prédio e voltar a terra firme.

A jovem segurou os pedaços de edredom em nervosismo, enquanto ainda respirava desesperadamente pelo choque e medo de cair. De repente, um homem apareceu na sacada, segurando uma faca em suas mãos, enquanto sorria diabolicamente observando atentamente o desespero e medo presentes no olhar e rosto de HeeDo.

Ignorando o medo e pedidos de ajuda da jovem, o homem direcionou sua mão a uma das pontas do edredom amarradas na sacada, levando a lâmina da faca ao tecido enquanto o cortava com diversão e indiferença em seu olhar.

― Não, não, não, não, não! ― HeeDo implorou, sentindo as lágrimas geladas e salgadas escorrendo por suas bochechas, enquanto o vento gelado batia em seu rosto.

No momento em que o tecido fora' cortado, HeeDo se segurou ao máximo que podia para não cair, e de repente, escorreu até quase a ponta do tecido, enquanto o homem a olhava com ansiedade e animo ao vê-la persistir.

― Ah, não! ― HeeDo exclamou, enquanto tentava se segurar no tecido, observando o maníaco continuar a cortar o pedaço da última ponta do edredom presa na grade ― Por favor, não! Para! Não me mata, por favor! Não me mata, não me mata! Não, por favor! Para! Não faz isso!

De repente, HeeDo se sentiu aliviada ao ver o homem se afastando. Mas então, o pedaço do tecido que ele havia começado a cortar começou a soltar a costura, fazendo o rasgo se abrir ainda mais.

E então, no momento em que nó se desatou da barra de ferro, HeeDo fechou os olhos esperando por sua eminente queda. Mas de repente, mãos quentes agarraram seu pulso, impedindo-a de cair. Esperando que aquilo fosse apenas sua imaginação, ou uma brincadeira sádica do assassino. HeeDo ponderou sobre abrir seus olhos, mas então, os abriu, e pode suspirar aliviada ao notar que, na verdade, era Jung KooWon que estava em sua frente.

Mas a jovem não teve um momento para se acalmar, pois no momento em que KooWon a segurou, o homem desconhecido se aproximou batendo a lâmina da faca sobre o ferro da sacada, criando desespero no olhar de HeeDo ao notar que o homem planejava matar a KooWon também.

Mas antes mesmo que pudesse avisar ao rapaz, o jovem parecia já ter notado a presença do assassino, e no momento em que se virou, o desconhecido tentou acertá-lo um golpe no pescoço, falhando no momento em que KooWon soltou sua mão da sacada e se permitiu cair junto a HeeDo.

Durante a queda certa, KooWon inverteu as posições, colocando HeeDo à cima de si, apertando-a em seus braços. Sentindo o aperto do homem em seus pulsos, HeeDo se assustou ao não sentir mais o vento gelado batendo em seu corpo, e toda a agitação ter se passado. Ainda com medo, a jovem abriu seus olhos, finalmente respirando fundo ao notar que estava nas escadas de emergência do prédio, enquanto KooWon a acolhia em seus braços.

― Do HeeDo, você tá bem? ― A voz fraca de KooWon saiu em meio a sua respiração ociosa e desregular, enquanto abaixava sua cabeça para olhar a mulher encolhida em seus braços.

Ainda assustada, tomando liberdade agora para sair do abraço de KooWon, HeeDo se afastou minimamente do homem, enquanto levava suas mãos ao rosto afastando as lágrimas que escorriam de seus olhos. HeeDo não conseguia conciliar a ideia de que estaria morta, teria perdido tudo. DoHee teria perdido o único familiar que lhe restava. Tudo seria perdido se KooWon não estivesse lá' para salvá-la.

Confusa sobre a presença surpresa do homem, HeeDo retirou as mãos que tampavam seus olhos, sentindo ao redor de suas íris se tornarem vermelhas e arderem um pouco devido o choro recente. Ainda choramingando de medo, e pela experiência assustadora, HeeDo não conseguiu encarar o homem a sua frente, e apenas levou seus braços a cintura de KooWon abraçando-o novamente enquanto sentia suas lágrimas voltarem.

Dava perceber a confusão e timidez do ao homem enquanto abraçava a mulher, sem saber o que fazer. Nunca consolou uma pessoa, não sabia o que tinha que fazer. Ainda com medo, o homem circulou a cintura da jovem com os braços, enquanto levava uma de suas mãos a cabeça de HeeDo, fazendo um carinho gentil em seus cabelos.

― Você tá' bem... ― KooWon sussurrou de repente, sentindo HeeDo esconder o rosto em seu pescoço enquanto ainda chorava ― Já tá tudo bem ― Consolou, afagando os cabelos rosados de HeeDo em um carinho gentil.


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⏰ Última atualização: Sep 06 ⏰

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★꙳⭑ . 마이 데몬 𝐌𝐘 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐍 .. ✩ !!Onde histórias criam vida. Descubra agora