Capítulo 18 - You Weren't Mine To Lose

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Oi oi oiiii. Eu quero primeiramente me desculpar pela ausência. Eu não deixei de ler os comentários e nem abandonei vocês. Fico muito feliz de ver e sentir que tenho vocês aqui comigo apreciando a história que tento fazer com muito muito carinho.

Boa leitura pra vocês <3

Relevem qualquer erro de concordância ou até temporal kkkkkkkkk faz tanto tempo que não continuo a história que chega a ser normal não lembrar de algumas informações.

Beijinhos.

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1 mês depois:

É, eu acho que poderia dizer que tudo estava bem, pela primeira vez em muito tempo. Não tinha picos altos de felicidade ou doses altas de serotonina durante o dia, mas quando eu encontrava com Geto, as coisas mudavam um pouco.

Tem um rol de coisas que gosto nele, assim como tem as que eu desgosto. Mas seus defeitos nunca se sobrepõe sobre suas infinitas qualidades. Mais do que isso, eu estava sendo bem tratada, zero pressionada, me divertindo com seu jeito descontraído e desapegado.

Geto me incentivou a dar algumas aulas de dança, já que havia percebido que eu tinha talento pra isso. Não era só talento, isso era resultado de muito tempo treinando e ensaiando quando mais nova, antes de eu me mudar para cá. Eu agora pego dois ou três horários, duas vezes na semana, para dar aulas em uma pequena academia perto de casa.

Eu sei lá porque simplesmente aceitei fazer isso. Acho que já estava na hora de deixar que meus tios continuassem a pagar por minha estadia aqui e botar a mão na massa. Não foi uma indireta de Geto ou uma cutucada, foi um conselho, um conselho de amigo.

Era ótimo estar com a sensação de que eu poderia finalmente pagar uma parcela das minhas contas, mesmo que ainda receba certa quantia de meus tios, é um valor inferior ao que recebia antes. Estou me esforçando bastante para finalmente ter uma independência gerada a partir do meu próprio trabalho.

As aulas de dança eram divertidas, levei certo tempo também para me acostumar e conversar com desconhecidos. Me desacostumei a falar com pessoas.

Depois dos dois horários de aula que eu cumpri, resolvi sair e ir direto a um café que ficava próximo dali. Eu estava faminta e, convenhamos, dançar gasta tanta energia que eu já poderia desmaiar só por ouvir meu estômago roncar.

Entro na cafeteria e começo a olhar a vitrine cheia de doces e salgados. Minha alma pede e precisa de um salgado.

-- Olá, boa tarde! Pois não? -- Diz a atendente do outro lado do balcão.

-- Olá! Hum, eu quero um croissant de presunto e queijo. -- Apontei para o salgado de aparência saborosa.

A moça assentiu positivamente e sorriu um pouco para mim, indo pegar o que havia pedido. Ela ainda pergunta se eu quero que o salgado seja esquentado, e eu confirmo sorrindo.

Enquanto ela esquenta meu salgado, eu passo a visualizar a vitrine, analisando todos os docinhos em forma de perdição. Amava doces.

Mal percebo que andei demais para a direita e esbarro em alguém que também estava próximo ao balcão, esperando seu café provavelmente.

-- Desculpa, senhor, eu não... -- olho para o lado e meu coração gela. Gela como uma manhã de inverno, no meio da estação. Como se eu mergulhasse dentro de uma lagoa congelada sem roupa alguma.

-- Senhor? -- Ele sorri de forma engraçada. -- Já envelheci tanto assim?

-- Eu não vi que era você. -- Reviro os olhos por seu cometário idiota. Não que fosse realmente idiota, mas ouvir de sua boca se tornava idiota. Tudo que ele fazia, depois do término, era idiota pra mim.

♤ I'm On Fire - Suguru Geto × Fem Reader Onde histórias criam vida. Descubra agora