Capítulo 7

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Rain Bennett

Os corredores estão vazios, não encontro ninguém circulando ou parado na frente dos armários. Passei 8 anos da minha vida nessa escola e eu não vejo a hora de sair dela, pegar uma declaração de histórico escolar é minha saída vitoriosa.

Amélie me matriculou em uma escola chique e bem requintada, isso é estranho para mim. Apesar de crescer em boas condições, meus pais nunca buscaram por coisas luxuosas, sempre se mantiveram reservados e humildes.
 A North West serviu um prato cheio para mim, em termos de educação...as pessoas aqui costumam ser indiferentes para dizer o mínimo.

"Oi, posso te ajudar?" -Uma voz desconhecida surgiu sobre meus ombros.

Ao me virar, encontro uma pessoa estranhamente familiar e nada amigável. É ela, Grace MacGyver.

"Não precisa, posso encontrar meu caminho sozinha." -Respondo firme.

Essa atitude é estranha, a menina que eu conheço não moveria um dedo para ajudar alguém, muito menos (Pessoa como eu.)

 "Nossa, você está tão diferente..." -Disse ela, com uma pausa dramática. " Nem mesmo te reconheci, é estranho como as coisas mudam."

 Grace pode ter uma aparência angelical, com seu cabelo loiro encaracolado e seus olhos azuis turqueza. Mas suas ações eram severamente complicadas, ela praticou e suas amigas idiotas, praticaram bullying no jardim de infância.

Muitas pessoas acham bobo, porque as ações vinham de crianças (Ingênuas) mas na verdade, as duas fizeram um dos nossos colegas de turma abandonar a escola.
No fundamental, as duas acharam outra vítima e não pararam até ela denunciar tudo ao diretor. A graça delas terminou em instantes, mas não fez com que as ameaças diminuíssem, elas apenas foram passadas para as cortinas,

"É, encontre outra pessoa para conversar." -Tentei ser direta, não queria render assunto porque sabia que ele duraria por horas. 

"Está com pressa? Aconteceu alguma coisa com suas amiguinhas?" -Disse ela pretensiosa.

"Não, estou apenas ocupada." -Respondi indiferente.

"Rain? Pensei que tinha morrido..." -Uma voz masculina ressoou nos meus ouvidos.

"Oi Adam, eu estou vivinha e bem." -Mentir não custa nada, certo?

"Que bom, porque não mandou notícias? Fiquei preocupado." -Disse ele, ignorando Grace completamente.

"Me desculpe, eu tinha coisas importantes para fazer." -Isso é verdade, afinal, porque eu deveria me preocupar em mandar notícias para alguém que mal conversa comigo.

"Sem problemas, o que veio fazer aqui?" -Perguntou Adam.

"Vou me mudar." -Falei sorridente.

"Mudar? Para onde? Pensei que ficaria depois de tudo." -Disse Adam.

"Minha avó veio me buscar, não pude negar seu convite." -Quero sair dessa situação logo, mas Adam pretende dificultar tudo.

"Sua vó Amélie? Ela não mora na Alemanha? Você ao menos fala o idioma deles? Por que largar uma vida aqui e ir para um lugar desconhecido?" -Questiona Adam, me deixando incomodada.

"Deixa a garota em paz, amor." -Interviu Grace, que está desconfortável com toda cena do namorado.

"Mudar ou não, é uma decisão minha." -Faço uma careta.

"Não, você está fugindo assustada." -Diz Adam, pegando minha mão.

Todo show desnecessário de Adam, atraia olhares indesejados de sua namorada. Grace está impaciente e eu não posso culpá-la.

"Me solte e pare com esse teatro, nossa amizade acabou a anos." -Respondi, me soltando daquele aperto idiota.

"Isso importa? Não somos amigos, mas eu ainda tenho sentimentos por você." -Disse ele.

"Guarde eles para você, Adam." -Falei entre risos, incrédula com toda situação.

Caminho até a saída mais próxima e aperto os documentos na minha mão, eles me deixariam livre de qualquer constrangimento desse inferno pessoal. 

Meu passo acelerado é intensificado, tenho compromissos maiores na parte da tarde e não posso deixá-los de lado.
Minhas amigas precisam de mim, mesmo que não possam me ouvir...

***
A Mackenzie sofreu uma morte cerebral, ela perdeu todas as funções do cérebro e está viva por aparelhos, eles monitoram seus batimentos cardíacos, pressão arterial e controlam sua respiração.

Tiefen ( Em revisão de escrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora