Capítulo 18(2/2)

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( "Eu sempre vou te encontrar, não importa o tempo, ano ou que estado de alma vou te achar...eu nunca esqueceria da única mulher que eu amei.")


Com um pouco de dificuldade meus pés tocam o chão e sinto o aperto da minha cintura afrouxar, olhando para os lados, noto uma arquitetura um pouco antiga.
Estamos na época de nevada? Que pergunta idiota, o chão está repleto de neve e eu posso vê-los com perfeição. Além disso, as pessoas vestem trench coats e luvas grossas, os carros são diferentes...é como voltar no tempo.

Calma, eu só posso estar louca...será que eu morri? O um lugar ruim é assim? Mais que bobeira, eu posso ter batido minha cabeça bem forte e por conta disso eu estou delirando, deve ser isso.

"Podemos ir? É que você precisa trocar de roupa ou vai congelar aqui." -Falou a menina.

"Santos Deuses..." -Digo, botando as mão sobre meu peito. "Que susto."

"Está com medo? Não se preocupe, você está em uma época segura." -Disse ela, me puxando em direção a rua movimentada.

Saindo do beco que estávamos, procuro qualquer relógio daqueles que ficam nos centros e mostram a temperatura ou localidade.

"Não adianta procurar, ainda estão desenvolvendo essa tecnologia." -Argumentou ela.

"O que?." -Falei, ainda confusa com o tempo.

"Os indicadores digitais de temperatura começaram a ser desenvolvidos na década de 1980, mas ainda não usamos aqui na Inglaterra." -Complementou ela, me paralisando um pouco.

 "Estamos em 1980? Que diabos, na Inglaterra?" -Digo, com uma expressão assustada.

 Nesse momento, algumas pessoas me olham com desdém e medo.

"Cuidado, as pessoas podem te considerar insana." -Comprovou ela. 

Me aproximo de uma casa enorme e a menina procura algo barulhento nos bolsos.

"Venha, tente não fazer barulho...eles ficariam assustados em te ver." -Disse ela, com uma expressão preocupante.

Cada minuto nesse lugar, minha curiosidade aumenta como nunca.

"Tudo bem." -Respondo, sem questionar.

Entrando na mansão, uma sala enorme com móveis elegantes marcam o ambiente, sem contar a escadaria larga acompanhada de diversos quadros.

"Pode me prometer uma pequena coisinha? Tente não gritar quando subir as escadas." -Pediu ela, me causando calafrios.

O que pode me assustar ainda mais?

"Certo..." -Atendo ao seu pedido, preparando minha mente para o que pode acontecer.

 Boto minhas pernas para treinar e começo a subir as escadas com passos curtos, os quadros são realmente chamativos, eles ocupam grande parte da parede e dão uma sensação de preenchimento de ambiente muito maior. 

A desconhecida para de andar bruscamente, antes mesmo do fim da escada chegar.

"Quero que você fique calma sob o que vai ver agora..." -Ela insistiu em me pedir segurança sobre meus atos. "Olhe, essa é você..." -Completou ela, apontando para um quadro da parede.

Meu coração disparou e minha respiração se descontrolou, a mulher na foto...ela é igualzinha a mim. Passo as mãos na moldura em choque, enquanto a menina me encara com um semblante triste.

"Eu senti tanto a sua falta." -Disse ela, deixando lágrimas escaparem. 

"Desculpa eu..." -Tento falar, mas ela me interrompe.

Tiefen ( Em revisão de escrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora