Connected (BangChan & S/N)

CAP 20

𝙰𝚗𝚝𝚎𝚛𝚒𝚘𝚛𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚎𝚖 𝙲𝚘𝚗𝚗𝚎𝚌𝚝𝚎𝚍...

Saímos juntos, conversando e rindo, enquanto Chan dirigia para a minha casa.

𝙽𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚍𝚎 𝚑𝚘𝚓𝚎...

Quando entramos em casa, o cheiro do jantar já preenchia o ambiente, e minha mãe apareceu na porta da cozinha, sorrindo calorosamente.

Mãe: Ah, vocês chegaram! Como foi o dia?

— Foi bom, mãe. — a abracei. — O que você está fazendo? Pelo cheiro, parece que você fez algo especial.

Ela riu, gesticulando para entrarmos.

Mãe: Só fiz o prato favorito do meu genro. Achei que ele gostaria, já que está sempre cuidando tão bem de você.

Chan sorriu, um pouco envergonhado.

Chan: Eu que agradeço, S/m. O cheiro está maravilhoso!

— Como você sabia que ele viria?

Mãe: Ele nos disse que iria buscar você no trabalho.

— Ah, ok.

Chan e eu fomos lavar as mãos e depois nos sentamos à mesa, onde meu pai já estava esperando. O jantar foi tranquilo, cheio de conversas leves e risadas. Era bom ter meus pais por perto, especialmente agora que Mikey estava ausente. Eles sempre traziam uma sensação de casa, mesmo a tantos quilômetros de distância da Austrália.

Depois do jantar, enquanto meu pai cuidava das louças e minha mãe lia algo na sala, Chan e eu subimos para o meu quarto. Lá, o clima era mais íntimo e tranquilo. Sentamo-nos na minha cama, e eu deixei escapar um suspiro.

Chan: Está tudo bem, S/n?

— Sim, está. Eu só... eu estava pensando na Yuko.

Chan franziu a testa, confuso com o rumo da conversa

Chan: A sua chefe? O que tem ela?

Suspirei, sem saber bem como introduzir o assunto, mas decidida a ser sincera.

— Bem... é que... eu acho que a Yuko gosta de você, Chan.

O sorriso que estava no rosto dele desapareceu por um momento, enquanto ele assimilava o que eu havia dito.

Chan: Gosta de mim? Como assim?

— Não sei explicar exatamente. São pequenas coisas, sabe? O jeito como ela fala de você às vezes, como ela fica mais tímida quando você está por perto... Eu nunca tinha prestado muita atenção, mas agora é difícil não perceber.

Chan passou a mão pelo cabelo, claramente desconfortável com a ideia.

Chan: Eu nunca notei isso. Mas, S/n, você sabe que... entre nós, só existe você, certo? Eu nem sabia que ela me via assim.

Sorri para ele, tentando aliviar o peso da situação.

— Eu sei, Chan. Não estou com ciúmes ou algo assim. Só queria te contar porque talvez seja algo que você tenha que lidar, de alguma forma. Eu não sei se ela me vê como amiga ou apenas como funcionária, então, eu não sei se ela é capaz de fazer algo para nos separar.

Chan apertou minha mão gentilmente, seus olhos firmes nos meus.

Chan: Querida, eu só amo você, ok? Em hipótese alguma eu vou te deixar.

Assenti, aliviada por ter compartilhado essa preocupação com ele.

— Eu confio em você, Chan. Só achei que era melhor te avisar, para caso ela se aproxime demais.

Chan: Ela não vai. Eu sou um homem comprometido com a mulher mais incrível do mundo, não preciso de nenhuma outra na minha vida.

— De qualquer forma, eu também não deixaria outra entrar na sua vida.

Chan: E ainda tem coragem de dizer que não é ciumenta.

— Não é ciúmes, estou apenas garantindo que ninguém pegue o que é meu.

Chan: Se preocupa não, amor, eu te amo mesmo você sendo ciumenta. — ele se aproxima mais e me abraça forte enquanto ri.

— Eu também te amo, mesmo você sendo bem mais ciumento que eu.

Chan: Eu? Ciumento? Quero provas!

— Ah, não me faça listar. — ri, inclinando-me para o lado dele. — Lembro de pelo menos três vezes que você ficou incomodado quando o Haruki estava perto de mim ou quando falamos sobre alguém que você achava que estava me notando demais.

Chan fez uma expressão pensativa e depois riu.

Chan: Ok, ok, você tem razão. Mas eu também estou apenas protegendo o que é meu.

— Então você não pode me julgar por querer manter você longe dela.

Chan: Eu posso continuar indo na cafeteria, né?

— Claro que pode! — ri, dando um leve empurrão no braço dele. — Eu não vou te proibir de ir lá. Só estou de olho nela.

Chan sorriu, puxando-me para mais perto.

Chan: E eu vou fazer questão de mostrar que sou todo seu, sempre. Não tem nada para se preocupar.

— Eu sei. Só... às vezes me pego pensando nisso.

Chan: Entendo. Mas vou te dizer de novo, querida, você é a única para mim. Não importa o que aconteça, eu sempre vou escolher você.

— Acho bom.

Chan: Eu te amo tanto.

— Eu também te amo. — falei, encostando minha cabeça em seu peito.

Chan: Sabe, semana que vem os meus pais vão vir me visitar. — ele falou, se virando para me olhar melhor.

— Sério? Isso é ótimo!

Chan: Sim, e eu estava pensando em... sei lá, fazer um jantar com os nossos pais e depois oficializar nosso relacionamento.

— Oficializar? Tipo, assumir um namoro publicamente ou algo assim?

Chan: Sim, ou você não quer?

— Não é isso, mas você disse que... — Bangchan me interrompe.

Chan: Eu sei o que eu disse. Mas eu realmente quero ficar com você e, não acho justo você ter que viver em uma relação sem título por minha causa. — ele suspira. — Eu sei que você sempre quis se apaixonar, usar uma aliança incrível e viver uma vida completa de casal com a pessoa que você ama... Eu só quero te dar tudo isso.

— Eu consigo viver sem isso, não quero te prejudicar por algo bobo.

Chan: Não é algo bobo, S/n. Você merece viver tudo o que um casal normal viveria e eu não quero te privar disso. — me olha com seriedade.

— Mas, e quanto ao seu trabalho? Os fãs? Os meninos? Tudo isso pode acabar por causa de uma vontade idiota minha.

Chan: Não é uma vontade idiota. Você merece viver o nosso relacionamento plenamente, sem esconder. Eu sei que pode ser complicado por causa do meu trabalho, mas vamos encontrar uma forma de lidar com isso. Eu quero que você se sinta segura ao meu lado, sem medo de sermos descobertos.

— Eu não posso fazer isso. Não quando isso significa que tudo o que você construiu durante anos pode acabar por minha causa.

Chan: O que quer dizer com isso? — ele pergunta, um pouco hesitante.

— Estou dizendo que não quero e não vou fazer você escolher entre a nossa relação ou o seu trabalho. — desvio o olhar para o chão. — Talvez... talvez seja melhor terminarmos.

Continua...

Hehe