Eu te daria o mundo, se fosse para te ter de volta.

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Carolina on

Ainda estou anestesiada de tanta alegria que estou sentindo, como se pudesse explodir a qualquer momento. Saí da clínica e fui direto para a empresa da minha mãe, que está tão ansiosa quanto eu.

Enquanto dirigia, minha mente estava distante, longe do trânsito e do momento presente. Não consigo parar de pensar em como será o futuro. Imagino como será quando a Mariah nascer e como a relação entre eu e Richard se ajustará.

A questão do divórcio me atormenta constantemente. Ela está na minha mente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Por mais que eu o ame, será que isso é suficiente para tentar manter nosso casamento?

E quando a Mariah nascer, como será a nossa convivência? Será que as coisas vão melhorar para que possamos cuidar da nossa filha em paz?

Assim que cheguei à empresa, minha entrada foi liberada imediatamente. Subi até o 20º andar, onde fica a sala da minha mãe, e fui recebida por Mariana, que trabalha com ela há anos. Ela me cumprimentou com um sorriso contagiante, e eu retribuí.

— Carol, que bom te ver!

— Oi, Mari, como você está?

— Estou bem, e você? Faz tanto tempo que não te vejo, e você está tão linda grávida.

— Tudo certo, graças a Deus! Muito obrigada. — sorrimos. — Minha mãe está?

— Sim, acabou de sair de uma reunião. Vou avisá-la que você chegou. — Ela sorriu e ligou para informar minha mãe que eu estava ali. — Ela está te esperando.

— Obrigada, Mari! — sorri e ela sorriu de volta.

Assim que abri a porta da sala da minha mãe, fui recebida com um sorriso largo e um abraço forte. Ela me segurou por longos segundos, emocionada. Eu, grávida, e ela, sentimental, vai entender né?

— Ah, meu amor, como você está?

— Eu estou bem, na verdade, nós estamos — respondi, sorrindo enquanto ela segurava minhas mãos e me guiava até um dos sofás da sala.

— Então me conta, estou tão ansiosa.

— Graças a Deus, está perfeito. Está crescendo bem, e a doutora disse que está até acima do tamanho normal para a idade gestacional — ri.

— com um pai pequenininho também, né? — Nós rimos. — Mas fala, vai me matar de ansiedade, Carolina.

— Mariah está a caminho — sorri amplamente, e pude ver seus olhos se encherem d'água. Seu sorriso se alargou e o brilho em seus olhos mostrava o quanto ela estava feliz.

— Eu sabia, sempre soube. Minha menininha — ela chorou de alegria e passou as mãos sobre minha barriga.

— E o nome Mariah? Quem sugeriu? — perguntou, curiosa.

— Foi o Richard.

— O quê?

— Pois é, fiquei tão surpresa quanto você. Mas gostei; já queria um nome diferente e não muito comum.

P R O M E T I D O S - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora