P R O M E T I D O S - Richard Ríos

Tantas tentativase em vão.

Richard on

A Bianca só pode estar de sacanagem com a minha cara né?
Vir falar merda pra mim que fui e sou o culpado dessa história toda beleza, mas agora infernizar a Carolina que não tem nada haver com isso já é demais pra mim.

Depois da discussão que eu e a Carol tivemos resolvi ir até o apartamento da mesma para tirar toda essa história de teste falso a limpo.
Confesso que por um momento senti como se meu mundo tivesse parado.

De novo tudo isso não. Isso nunca vai ter fim?

Consequências das minhas escolhas eu sei disso, mas precisa ser assim?

Eu estou com tanta raiva, tanto ódio de toda essa situação, de ter me envolvido com a Bianca que nem vi o caminho até o apartamento dela.

Como o porteiro já me conhecia assim que me viu liberou minha entrada, apenas sorri fraco como cumprimento e logo subi pro seu andar.

— Richard! - me abraçou quando abriu a porta e me viu. - amor que saudade!

— Bianca precisamos conversar! - disse curto e grosso sem retribuir o abraço.

— claro, entra - me deu passagem e eu entrei me sentando no sofá e sentindo ela sentar ao meu lado.

— eu vou te falar só uma vez e espero que seja a última ok? - ela me olhava atentamente- deixa a Carolina em paz. Eu não quero mais saber de você indo atrás dela pra encher a cabeça dela com suas mentiras.

— mentiras? Nosso filho é mentira pra você?

— que porra de nosso filho, se liga Bianca.

— eu não entendo você Richard, até ontem me jurava amores e hoje que estou grávida do seu filho você faz isso?

— mano você tá doente só pode! - me levantei enquanto olhava incrédulo pra ela.

— o que ela tem que eu não tenho Richard? Me diz!

— para com isso Bianca.

— eu vou matar aquela vagabunda. Se não for pra mim ficar com você ela que não vai ficar - segurou firme em meus braços já com seu rosto banhado em lágrimas.

A situação é mais complicada do que imaginei. Bianca surtou de vez.

— Bianca olha pra mim - segurei em seu queixo - eu sempre fui sincero com você em questão de sentimentos não fui?

— sim, mas...

— eu sempre deixei claro que era só diversão, sem sentimentos. Até porque eu sou casado e eu sempre te falei isso, não foi?

— Richard, não por favor - me abraçou forte e eu me mantive na mesma posição.

— eu nunca te iludi ou te enganei. Eu sempre fui muito sincero com você como estou sendo agora. Então por favor não venha cobrar algo que eu nunca te dei nem te prometi.

— mas e nosso filho?

— ele não é nosso filho, você sabe. Ele é seu filho.