luxury escort | kim taehyung

Seis

Kim Taehyung.

O número de telefone de Ayla estava no contrato. Então, dois dias atrás, tinha mandado mensagem perguntando qual o endereço da mulher.

Ele tinha mandado um vestido para que ela vestisse naquela noite. Era um agrado e algo mais – algo que garantiria que seus pais não desconfiassem de seu plano de cara. Não sabia como Ayla interpretaria, se ela realmente vestiria a peça, mas valia a pena tentar.

Estava estacionado na frente do prédio da mulher – achava que subir as escadas para buscá-la na porta do apartamento seria um pouco invasivo demais para alguém que conhecia há uma semana – esperando que ela descesse e eles pudessem ir ao jantar.

Ayla apareceu alguns minutos depois de Taehyung mandar uma mensagem avisando que estava esperando. Ele teve que segurar o queixo para que ele não caísse no chão.

Ela vestia justamente o vestido que ele tinha enviado – era uma cor de creme, seu cumprimento logo abaixo dos joelhos e o tecido abraçando cada centímetro de pele dela. Não possuía decote, mas ela não precisava, porque Taehyung conseguia ver cada centímetro do formato dos seus seios – e ficou vermelho quando se deu conta do que estava olhando.

Porra, Taehyung.

O cabelo trançado estava preso num coque arrumado, porém com algumas tranças propositalmente soltas na frente do seu rosto. Ela se aproximou do carro e abriu a porta. Ele reparou que ela usava pequenas argolas douradas para combinar com seu tom de pele. Ela também usava um batom cor de vinho que realçava mais ainda sua beleza, além dos olhos bem delineados.

Ela sorriu ao ver que ele estava encarando e Taehyung desviou o olhar imediatamente. Ayla sentou-se, fechou a porta e colocou o cinto de segurança.

— Não pense que me secar estava no contrato — ela disse, sarcástica.

Taehyung engoliu à seco, alcançando a chave na ignição e dando partida.

— Está vendo coisas — murmurou de volta.

— Então, gatinho — ela disse, colocando a bolsa clutch no colo. Ela estava cheirosa pra caralho, o cheiro de amêndoas invadindo o carro. Taehyung piscou, se concentrando na estrada e não na mulher estonteante ao seu lado. — Qual nossa programação para hoje?

Ele pigarrou, voltando a si mesmo – o máximo que conseguia.

— Você, minha querida noiva, está prestes a conhecer os meus pais.

— Então é assunto sério — Ayla disse, num tom brincalhão.

Ele assentiu, focando na estrada. Na estrada, Taehyung. Continue olhando para a estrada e ficará bem.

— Sim. Ah, e eles vão ser desagradáveis. Não se preocupe, não é nada pessoal — ele assegurou. — Eles são naturalmente odiáveis.

Ayla riu.

— Ah, estou acostumada, amor — ela disse. — Tenta ser uma mulher negra na Coréia do Sul.

Taehyung pressionou o maxilar. Ele imaginava que ela passava por situações desagradáveis, mas tinha escolhido não pensar nisso, porque sabia que tinha a possibilidade de tirá-lo do sério.

— Sinto muito por isso — ele disse.

— Relaxa — ela fez um gesto para que ele deixasse para lá. — Então, quer me introduzir aos membros da família? Nome da sua mãe, pai...?

— Hm. Não, não é importante. Se atenha a chamá-los de Sr. e Sra. Kim, e estará tudo bem. Mas você precisa lembrar da Yujin — ele disse. — Ela é minha irmã mais velha, e vai estar em cima de você como um urubu. Relaxa, ela é a única que salva. Ah, outra coisa. Meu cunhado e os meus sobrinhos estarão nesse jantar também. Eles são... bom, podem ser um pouco energéticos demais se você não estiver acostumada com crianças.