Nove

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Atualização dupla por motivos de: este capítulo está curto. Espero que gostem.

Beijinhos da Ally!

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Presa na biblioteca da universidade, Ayla sentia sua cabeça doer de tanto encarar números, ela daria tudo por uma lata de cerveja para limpar sua mente cansada. Alcançou seu celular na bolsa e checou suas notificações, algumas mensagens de sua tia mandando itens para que Ayla comprasse e levasse mais tarde quando fosse visitá-la, não respondeu por saber que a senhora continuaria mandando parcelado as coisas, algumas mensagens de Yunji sobre coisas aleatórias. Sentiu falta de mensagem de Taehyung. A saída com a Kim mais velha tinha sido no dia anterior e desde então o homem esteve ausente desde então e isso deixava Ayla um pouco incomodada.

— Pretende morar na biblioteca?

Levantou o olhar quando ouviu a voz masculina familiar. Sorriu ao ver Marcos, um mestrando também brasileiro que conheceu quando iniciou na faculdade, dificilmente se viam mas nas raras vezes conversavam um pouco. Marcos sentou na cadeira à frente de Ayla.

— Estava de saída, na verdade. — Começou a arrumar sua mochila. — Como estão as coisas?

— Eu aconselho não fazer mestrado. — As risadas uníssonas ecoaram pela biblioteca ocupada apenas pelos dois. — Mas tirando isso, tudo está sob controle.

— Ótimo. — Levantou-se — Gostaria de poder ficar e conversar, mas preciso levar umas coisas para minha tia. Me manda mensagem e não some!

Se afastou ouvindo um ''Pode deixar.'' de Marcos que ficou no mesmo lugar. Entrou no seu carro e deu partida para o supermercado favorito dela e de sua tia, comprou os itens solicitados e pagou para logo dirigir até a casa tão familiar.

— Cheguei. — Entrou sem rodeios como sempre fazia, foi cumprimentada por sua tia com um beijo na bochecha e entregou as sacolas. Andou rapidamente até seu quarto que seus tios mantiveram do jeito que ela tinha deixado e deixou sua mochila lá, voltou para a cozinha e viu sua tia. — Quais as novidades?

Se sentou na sua cadeira de sempre, observando a senhora guardando as compras. Seu tio tinha ido visitar um dos irmãos em Busan e voltaria dentro de dois dias, então sua tia estava enlouquecida por não ter alguém por perto todo tempo para ouvir as coisas que ela tinha descoberto e aquela pergunta foi o suficiente para que dona Celeste deixasse as coisas de lado e se sentasse à frente de sua sobrinha.

— Menina, você não vai acreditar. — Pegou as mãos da mulher, olhando em seus olhos. Ayla gesticulou com as mãos para que a senhora continuasse. — Lembra da filha da senhora Kang que mora na casa da frente? — Ayla concordou. — Tá se separando.

Celeste se levantou deixando Ayla surpresa e curiosa para a continuação. Sua tia tinha essa mania de começar algo e fazer suspense. A mulher seguiu a senhora até os armários e começou a ajudar.

— Ela finalmente enxergou que o marido dela era um imundo? — Celeste assentiu, pressionando os lábios e os olhos.

— Mulher, ela ainda foi uma santa por ter dado uma segunda chance para aquele homem. O tanto de mulher que esse infeliz tem pela cidade não tem nem como contar nas mãos. — Levantou-se — Por isso eu sempre digo, minha filha, que é melhor ficar sozinha do que com homem que nem gente é. Eu tive sorte de ter encontrado um que fosse gente.

Celeste balançou a cabeça em negação e se sentou na cadeira novamente. Ayla continuava surpresa embora que já esperasse que aquilo fosse acontecer a qualquer momento, tudo que aquele homem fazia sua tia fazia questão de contar para Ayla e a lembrar que "homem que preste é difícil de encontrar".

— Espero que ela não volte dessa vez... — Sentiu seu celular vibrar em seu bolso. O ecrã brilhava com o nome de Taehyung. — Tia, preciso atender uma ligação.

Celeste concordou. Ayla atendeu fechando a porta da varanda atrás de si.

— Alô?

— Ayla? Tenho uma missão — ele disse.

— Envolve algum crime? — brincou ao perceber quão sério ele parecia estar.

— Envolve tentar não cometer um atentado contra meu amado progenitor — disse.

— Considero difícil... Mas o que seria? — Recostou-se no parapeito, olhando para a macieira de sua tia com um balanço que seu tio tinha instalado quando soube que Ayla estaria indo morar com eles.

— Então... — ele respirou fundo. — Tenho um evento de negócios. É coisa idiota, para ser sincero, mas preciso ir. É o aniversário de um sócio e investidor, e eu pensei em levar você para te apresentar como minha noiva.

— Certo. — Era bem difícil surpreender Ayla em alguns sentidos perante seu trabalho. — Estou acostumada com esse tipo de evento. Sorrir e ser bonita, fácil, fácil.

— Como respirar, então — ele disse. Antes que Ayla pudesse processar o fato de que ele tinha a elogiado, Taehyung continuou. — Vista algo bonito. Vou buscar você às 19h na sexta.

— Fico espetacular de qualquer forma, gatinho. — Sorriu mesmo que ele não pudesse ver. — Te espero.

Esperou que Taehyung desligasse para poder voltar para dentro da casa. O sorriso continuava em seu rosto e foi impossível esconder de sua tia.

— O que era?

— Trabalho... — Sentou-se ainda sorrindo e olhando para a senhora um pouco assustada. — Ainda tem estrogonofe?

— Tu é magra de ruim. — Ayla riu e viu sua tia arrumar tudo para servir um prato generoso. — Continuando...

Estar com sua tia era sempre leve, ficaram o restante do dia conversando na cozinha até Ayla precisar ir embora antes que Tequila aprendesse a ligar e xingar sua tutora e a acusar de abandono de incapaz.

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