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nós mulheres meio lily hennessy que sempre somos vistas e usadas como objetos, facilmente manipuladas, amam intensamente e no fim sempre são abandonadas e nunca amadas de verdade 

(temporada 2, episódio 21)


Lily Hennessy era o tipo de garota que carregava um pouco de amor por todas as pessoas que já tocaram seu coração. À noite, enquanto o mundo ao seu redor dormia, ela ficava acordada, afogada em lamentações sobre a vida que poderia ter vivido ao lado de alguém que, na verdade, nunca pertenceu a ela. Seus sonhos eram preenchidos com a esperança desesperada de receber desculpas de pessoas que, na realidade, nunca se importariam em oferecê-las.

Lily era uma mestre em idealizar o passado, em recordar os momentos de maneira mais doce e brilhante do que realmente foram. Ela se apaixonava pela versão romântica e exagerada das pessoas, aquelas que existiam apenas em sua mente, nunca na realidade crua. Sempre havia algo em sua essência que a impedia de seguir em frente, uma cicatriz invisível que a impelia a se agarrar ao que havia sido e ao que poderia ter sido.

Quando seus cílios caiam, ela fazia um desejo, como se pudesse, através de um simples gesto, alterar o curso de sua vida e recuperar o que lhe foi tirado. Ela era a amiga que dava mais de si em um relacionamento, que perdoava infinitamente, mas nunca conseguia esquecer. Sua capacidade de dar e de amar era imensa, mas também era sua maior fraqueza.

Lily Hennessy era uma romântica incurável, alguém cujas esperanças e sonhos muitas vezes pareciam mais uma maldição do que uma bênção. Esse era o seu fardo, e, de alguma forma, também a sua maior sina. Ela carregava o peso do amor e da dor, perpetuamente presa em um ciclo de recordações e sonhos não realizados, sempre esperando por um amanhã melhor que nunca chegava.

 Ela carregava o peso do amor e da dor, perpetuamente presa em um ciclo de recordações e sonhos não realizados, sempre esperando por um amanhã melhor que nunca chegava

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Addison Shepherd ajustava a máscara cirúrgica com a precisão de quem enfrenta um ritual de sacrifício. As luzes da sala de cirurgia brilhavam intensamente, iluminando um palco de esperança e ansiedade. Mas mesmo com a luz ofuscante e o som constante do monitor cardíaco, algo no ar parecia inquietante, como se uma tempestade se aproximasse, prestes a desferir seu golpe cruel.

Burke, com um olhar de frustração e impotência, observou a pilha de uniformes limpos e encontrou a falta das toucas, um detalhe aparentemente pequeno que agora se tornava um símbolo de seu crescente desespero. Cada segundo parecia se arrastar enquanto ele lutava para conter o furor que se agia dentro dele. Colocou as luvas com uma precisão calculada, como se tentasse ignorar a irritação que fervia sob a superfície.

Na sala ao lado, Derek tentava se agarrar a uma centelha de otimismo. O sol brilhava do lado de fora, lançando um brilho dourado através das janelas, e ele forçava um sorriso para si mesmo e para os outros. "É um lindo dia para salvar vidas," disse ele, sua voz ressoando com uma esperança obstinada.

Invisible String, mark sloanOnde histórias criam vida. Descubra agora