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LIMBO

(temporada 2, episódio 26)

— ESTOU TENTANDO SALVÁ-LO! — Izzie, com o rosto pálido e olhos vermelhos de tanto chorar, se dedicava freneticamente às compressões torácicas sobre o corpo de Denny. O suor escorria pelo seu rosto, misturando-se com as lágrimas que se tornavam cada vez mais visíveis.

George, Meredith e Cristina estavam presentes, suas expressões carregadas de impotência e terror. O desespero se acumulava como uma tempestade iminente, seus olhares vazios fixos em Izzie, enquanto a dor e a esperança se entrelaçavam de forma angustiante. A sala estava repleta de uma tensão palpável, um silêncio interrompido apenas pelo som frenético das compressões de Izzie e os bips dos monitores.

— Tudo o que tenho a fazer é confirmar que sua condição é pior, então Burke pode ligar para o UNOS, e ele subirá na lista e ganhará seu coração — Izzie insistiu, sua voz tremendo com o peso da situação. Ela estava em um estado de exaustão, mas sua determinação era visível. Não podia parar, não podia permitir que a dúvida entrasse. Era sua última chance.

Cristina, com um olhar de raiva e descrença, finalmente conseguiu romper a barreira do pânico. Seus olhos estavam arregalados, o pânico começando a dominar sua expressão.

— Sobre Burke—

— Ela ficou louca, certo? — George zombou, sua voz carregada de frustração e medo. — Não sou só eu?

— Sobre Burke—

— Tudo vai ficar bem! — Izzie gritou, sua voz um grito desesperado que parecia implorar por um milagre. — Quando Burke chegar aqui, tudo ficará bem. Ele saberá o que fazer.

Cristina, agora ofegante e com a mente correndo desesperadamente para processar a gravidade da situação, interveio com um grito cortante.

— Sobre Burke! — Cristina conseguiu finalmente capturar a atenção do grupo. Sua voz estava cheia de pânico e urgência. — Ele foi baleado! E Lily... ela também foi. Burke está consciente, falando, mas Lily está... mal. Muito mal.

A revelação caiu sobre os presentes como um golpe brutal. O desespero de Izzie, que até então era uma tentativa de se agarrar à esperança, se transformou em um grito de horror e impotência.

— Onde ela está? — George exigiu, o desespero evidente em sua voz. Seus olhos estavam arregalados, e ele se aproximou de Cristina, sua expressão uma mistura de raiva e medo.

— George — Izzie tentou acalmá-lo.

— Droga, Cristina, onde ela está?! — George repetiu, quase implorando, sua voz carregada de uma angústia desesperada.

— George, por favor — Izzie implorou, suas palavras carregadas de uma compreensão dolorosa. — Eu entendo, eu realmente entendo, mas Lily está cheia de médicos com ela agora. Você não poderia ajudar em nada. Por favor, fique.

Sem responder, George apenas encarou a amiga e depois de alguns segundos pensando voltou a ajudar a Stevens.

Izzie olhou para Meredith e Cristina, seu rosto expressando uma mistura de desespero e necessidade. A sala estava cheia de um silêncio opressivo, a tensão palpável entre os membros da equipe.

— Meredith, Cristina, eu entendo que vocês queiram ir, mas, por favor... — Izzie pediu, sua voz fraca e desesperada. — Eu preciso de vocês.

Cristina e Meredith se entreolharam, o peso da situação se tornando cada vez mais claro. A necessidade de agir, de encontrar uma maneira de ajudar, estava se tornando um grito silencioso em meio ao caos, enquanto o desespero continuava a dominar a sala.

Invisible String, mark sloanOnde histórias criam vida. Descubra agora