THIRTY ONE

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UNTAPPED POTENTIAL

UNTAPPED POTENTIAL

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O teto não tinha nada atraente, mas a princesa estava deitada em sua cama o olhando tinha muitos minutos ou talvez muitas horas, mas a morena não tinha nada de importante para fazer, e mesmo que tivesse, não seria ali em sua casa, seria no hospital, mas ela tinha total certeza de que sua porta estava trancada, então nem se esforçou para tentar sair dali.

A porta foi aberta e Mary continuou em sua posição, sem ânimo de ver quem tinha entrado.

"Por um momento, eu achei que você estivesse morta." Thomas disse e soltou um suspiro aliviado.

Mary virou a cabeça e sorriu para o irmão. "Eu diria que você nunca vai se livrar de mim, mas parece que isto está mais próximo do que eu imaginava." Ela se sentou na cama e olhou para a porta. "Achei que estivesse trancada." Ela falou se referindo a porta.

Thomas seguiu o olhar dela até a porta. "E estava." Ele voltou seu olhar para a irmã.

Mary acenou lentamente com a cabeça, se levantou logo em seguida e passou a mão pelo vestido em uma tentativa falha em tentar desamarrotá-lo.

"Bem, obrigada." Ela falou andando em direção a porta.

O mais velho lançou um olhar desentendido para ela. "O que está fazendo?"

Ela deu um tapinha em sua própria testa. "Verdade, estava me esquecendo dos livros." Ela foi até a mesa e começou a folear alguns dos livros.

"Você vai sair?" Thomas se aproximou da mesa.

Ela parou de mexer nos livros e se virou para ele. "Eu não vou ficar definhando neste quarto." Ela olhou para os livros que tinha foleado e pegou alguns deles. "Vou ao hospital, talvez eu consiga fazer Jack mudar de ideia e me operar." Ela andou até a porta. "Eu não quero morrer, mas se a última palavra de Jack for que ele não vai me operar, eu não vou insistir, não vou o obrigar a fazer uma cirurgia que nunca teve sucesso." Ela soltou um suspiro trêmulo. "Não vou o obrigar a me ver morta em uma mesa de hospital e fazê-lo se sentir culpado."

A princesa caminhou quilômetros até chegar ao hospital e se xingou milhares de vezes por não ter colocado uma roupa mais adequada para caminhar. Ela poderia ter pego uma carruagem, mas ela não quis arriscar que sua mãe a visse ou que algum dos guardas a dedurasse.

Ela se aproximou dos degraus e os subiu com dificuldade, ela nunca havia andado como andou hoje e esperava nunca mais precisar andar como tinha andado. Na verdade, ela não se importaria de andar assim novamente se vivesse até os 90 anos.

Ao fechar as portas do hospital, ela foi até a parede que tinha ao seu lado e se sentou ali mesmo, no chão, ela precisava de um tempo para respirar.

Mary abraçou os livros que segurava e soltou um longo suspiro. Ela se levantou e passou a mão livre pelo vestido, tirando a poeira do chão que agora se encontrava ali. Com a outra mão ela segurava os livros com força, colocando o resto de esperança que tinha, neles.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐍𝐃𝐈𝐓𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋; Jack DawkinsOnde histórias criam vida. Descubra agora