THIRTY SEVEN

74 16 10
                                    

fim do começo part II

END OF THE BEGINNING PART II

END OF THE BEGINNING PART II

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



O médico parou e olhou para a grande porta de madeira, ele soltou um longo suspiro antes de continuar seguindo Fagin.

Eles entraram na casa, Jack observava inquieto, se lembrando da última vez que esteve ali, não era uma boa lembrança.

Assim que entraram na sala, Thomas percebeu a presença deles e foi até eles.

"Ei, Jack." Thomas cumprimentou o futuro cunhado. "Eu não sabia que já tinham te soltado, se eu soubesse, teria lhe mandado uma carta avisando que ela acordou."

Jack sorriu ao ouvir as palavras, saber que sua amada tinha acordado parecia um sonho, um sonho que ele poderia acordar a qualquer momento e se transformar em um pesadelo.

"Ela está bem? Acordou normal?" Jack perguntou. "Não sei, isso tudo está me parecendo tão irreal."

Thomas sorriu. "Por que você mesmo não vê, doutor Dawkins?"

O irmão da princesa perguntou, começando a andar, sem esperar a resposta do médico. Thomas subiu as escadas sendo seguido por Jack, assim que chegaram na porta que Jack tanto conhecia, Thomas bateu e se virou para o loiro.

"Só não deixe ela levantar da cama, você como médico, deve saber o quão fraca ela está." Thomas falou se afastando da porta.

Jack não respondeu verbalmente, apenas acenou com a cabeça. Devagar ele colocou a mão na maçaneta e a girou, ao entrar ele parou ao ouvir a voz.

"Já falei que não tem necessidade de bater, Thomas. Não é como se eu conseguisse me vestir sozinha, ou fazer qualquer outra coisa." A morena deu de ombros.

O loiro continuou em seu lugar, parado, pensando que a qualquer passo que desse, ele desmontaria.

Mary, recostada na cabeceira da cama com um livro nas mãos, ergueu os olhos, esperando ver seu irmã, estranhando ele não falar nada.

Ela fechou o livro e se virou devagar para a porta. "Thomas, o que você..." As palavras sumiram da boca da princesa.

Eles ficaram um tempo se olhando, ambos se perguntando se o que estava acontecendo era real. Mary se ajeitou na cama, se preparando para se levantar.

"Jack, eu..." Ela começo, mas parou ao ver o loiro se aproximar.

"Você não pode se levantar." Jack murmurou, a voz baixa, quase inaudível. Ele deu um passo em direção a ela, o olhar fixo em cada detalhe de seu rosto, como se quisesse absorver cada nuance daquele momento.

Quando Mary ouviu a voz de Jack, ela ficou hipnotizada, ela sabia que não fazia muito tempo que tinha o ouvido falar, mas mesmo assim seu coração acelerou como se fizesse décadas que não o ouvia.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐍𝐃𝐈𝐓𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋; Jack DawkinsOnde histórias criam vida. Descubra agora