Tarciane Lima

930 80 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐄𝐧𝐫𝐞𝐝𝐨: Onde Tarciane enfrenta sua noiva na semifinal das olimpíadas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐄𝐧𝐫𝐞𝐝𝐨: Onde Tarciane enfrenta sua noiva na semifinal das olimpíadas.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐮𝐝𝐨: brincadeiras, provocações, carinhos e beijos.

Tarciane Lima's point of view

Enfrentar a Espanha na semifinal das Olimpíadas de Paris já era grande. Mas enfrentar minha noiva, S/N, tornava tudo mais intenso. Éramos rivais em campo, mas isso não mudava o que sentíamos uma pela outra fora dele.

Quando chegou o momento de cumprimentar as jogadoras, senti uma faísca no ar. Lá estava ela, concentrada, séria, mas com aquele brilho nos olhos que eu tanto amava. Quando nos encontramos na fila, não resisti.

— Pronta para perder? — perguntei, com um sorriso, me aproximando dela.

— Nem nos seus sonhos, Tarciane. — Ela respondeu, também sorrindo, e eu não pude evitar: dei um selinho rápido nela, ali mesmo, na frente de todo mundo.

Algumas das meninas no time riram, e eu só consegui imaginar o que a galera do Brasil e da Espanha estavam pensando. Mas ali, no campo, ela era minha adversária. E eu não ia pegar leve.

Assim que o jogo começou, minha atenção estava dividida. Eu precisava marcar bem, e a Espanha tinha um time forte. Só que, a cada vez que S/N se aproximava da bola, eu sabia que a pressão aumentava. E eu não ia deixar fácil.

Nos primeiros minutos, o Brasil fez o primeiro gol. A comemoração foi enorme, mas eu logo procurei S/N com os olhos. Quando a vi, percebi a frustração no seu rosto, e meu coração apertou um pouco. Eu sabia o quanto isso significava pra ela, e ver sua tristeza mexia comigo. Mas, ao mesmo tempo, estávamos ali para ganhar. Não podia me deixar abalar.

— Fica tranquila, amor, ainda tem muito jogo pela frente. — Falei baixinho quando passamos uma pela outra em campo.

Ela só me lançou um olhar de desafio e continuou jogando. No fundo, eu sabia que ela estava planejando alguma coisa. S/N nunca desistia fácil.

Durante o primeiro tempo, o Brasil fez mais três gols, e a pressão sobre a Espanha só aumentava. Mas eu sabia que, apesar disso, ela não deixaria de tentar. Ela era assim, persistente até o último segundo.

No intervalo, estávamos indo para os vestiários, mas no meio do corredor eu senti que precisava falar com ela. Puxei-a para perto, de forma discreta, e dei um beijo rápido.

— A gente ainda tá jogando, sabia? — Ela murmurou, com um sorriso nos lábios.

— Só queria te lembrar que te amo, mesmo ganhando de você. — Brinquei, e ela riu.

— Espera até o segundo tempo. — Disse, piscando.

Foi aí que a Gabi Portilho, uma das minhas companheiras de equipe, passou por nós e gritou:

— Tarciane, larga de se agarrar aí! Tá achando que não tem jogo, é?

Soltei S/N, rindo, e voltamos para o campo.

O segundo tempo começou com o Brasil dominando, mas, de repente, lá estava S/N com a bola nos pés, ajeitando e... gol de bicicleta. Um golaço. Mesmo jogando contra ela, não pude deixar de admirar o que ela tinha acabado de fazer. Um gol desses em uma semifinal olímpica? Era de tirar o chapéu.

Ela passou por mim sorrindo, aquele sorriso malicioso que eu conhecia tão bem.

— Viu só, amor? Ainda dá tempo de virar. — Disse ela, piscando pra mim.

Eu revirei os olhos e respondi:

— Só se for nos seus sonhos.

O jogo terminou 4x1 para o Brasil. A Espanha estava fora, e as meninas do meu time começaram a comemorar. Mas meus olhos estavam só em uma pessoa. S/N estava no gramado, ajoelhada, chorando. Era o sonho dela também, e eu sabia o quanto essa derrota doía.

Caminhei até ela, abaixando-me ao seu lado.

— Ei, amor... você jogou demais. Aquele gol foi incrível.

Ela levantou a cabeça, os olhos vermelhos de tanto chorar.

— Mas não foi o suficiente, Tarciane. — Ela murmurou, e o som da sua voz partida fez meu coração apertar.

Puxei-a para perto e a abracei forte, ignorando tudo ao nosso redor. Não importava se havíamos ganhado, não importava o público ou as câmeras. Tudo o que importava era ela.

— Você foi incrível. Eu tenho orgulho de você, sempre. — Sussurrei no seu ouvido, tentando acalmá-la.

Ela me olhou, um sorriso fraco surgindo entre as lágrimas.

— Você vai dormir no sofá hoje, sabia?

Eu ri, beijando-a suavemente.

— Não se preocupa, vou deixar você ganhar da próxima vez. — Brinquei, e ela riu, ainda chorando.

Terminamos o momento com um beijo, ali no meio do gramado. Talvez não fosse o desfecho que ela queria para o jogo, mas eu estava ali, com ela, e sabia que isso, pelo menos, aliviava um pouco da dor da derrota.

 Talvez não fosse o desfecho que ela queria para o jogo, mas eu estava ali, com ela, e sabia que isso, pelo menos, aliviava um pouco da dor da derrota

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Façam pedidos de jogadora de futebol também.
Da Rayssa  (sem Hot óbvio)

Imagines Br (atletas femininas)Onde histórias criam vida. Descubra agora