Flávia Saraiva

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𝐄𝐧𝐫𝐞𝐝𝐨: Flávia e S/N vão comemorar um ano de namoro e acabam brigando

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𝐄𝐧𝐫𝐞𝐝𝐨: Flávia e S/N vão comemorar um ano de namoro e acabam brigando.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐮𝐝𝐨: ciúmes, brigas, carinho, beijos e conforto.

Flavia Saraiva's point of view

Eu já podia ouvir S/N me chamando pela terceira vez lá de baixo, impaciente como sempre. Suspirei, ajeitando a alça do meu vestido vermelho. O tecido brilhava à luz suave do quarto, moldando meu corpo perfeitamente. Eu sabia que ela adorava quando eu usava algo assim. Finalmente, terminei de colocar meus saltos e gritei de volta:

— Já tô descendo, amor!

Quando desci, dei de cara com S/N de camisa de time e tênis. Revirei os olhos, não consegui evitar.

— Sério, S/N? — Cruzei os braços, frustrada. — Você vai assim?

Ela deu aquele sorriso de canto, típico dela, como se não estivesse vendo o problema.

— O que foi, dengo? Tô arrumada... — Ela deu uma risadinha, achando graça, mas eu mantive o olhar firme.

— Vai trocar. — Ordenei, sem espaço para discussão.

Ela resmungou algo baixinho, mas subiu as escadas de volta. Quando voltou, vestindo uma camisa social e uma calça mais elegante, eu finalmente sorri. Ela estava ainda mais bonita agora.

— Muito melhor. — Disse, me aproximando para dar um selinho rápido. — Vamos.

S/N retribuiu o beijo, passando o braço pelo meu ombro enquanto caminhávamos até o carro. No caminho, ela estava descontraída, como sempre, rindo e contando piadas sobre qualquer coisa que visse. Eu adorava isso nela, aquele jeito brincalhão e despreocupado.

Chegando ao restaurante, sentamos em uma mesa mais reservada. Logo, uma garçonete veio nos atender, e foi aí que percebi. Os olhares dela em S/N. Eu conhecia bem minha namorada: morena, alta, com aqueles cachos e tatuagens... era impossível não chamar atenção. Eu não esperava menos, mas os olhares da garçonete eram descarados demais.

Ela anotou nossos pedidos, mas não tirava os olhos de S/N. Fiquei quieta, observando, tentando ignorar. S/N, claro, estava distraída com a comida que logo chegou, e não percebeu nada.

Mas eu vi. E quando a garçonete voltou com os pratos, notei o bilhete que ela discretamente entregou à minha namorada. S/N, sem nem olhar, colocou o papel na mesa, focada demais em atacar a comida.

— Deixa eu ver isso aqui. — Pedi, pegando o papel antes que ela percebesse.

S/N, sem entender, me entregou. Quando abri, era o número de telefone da garçonete, anotado com corações ao redor.

Meu sangue ferveu.

— Sério isso? — Perguntei, sentindo a raiva subir.

S/N olhou para o bilhete, surpresa.

— O quê? Eu nem vi, benzinho. — Ela tentou me acalmar, mas já era tarde. Levantei-me, não conseguindo mais controlar a raiva.

— Eu vou embora. — Disse, virando-me e saindo do restaurante.

Ouvi S/N chamando atrás de mim, e logo em seguida, o som das notas sendo jogadas sobre a mesa. Ela veio correndo, tentando me alcançar.

— Flávia! Espera aí, dengo!

Chegamos em casa, e assim que entrei, ela já começou.

— O que foi aquilo? Eu não fiz nada!

Eu virei para ela, ainda com raiva.

— Você não viu, mas estava lá, S/N! A mulher praticamente te deu o número na minha frente!

Ela levantou as mãos, defensiva.

— Amor, você sabe que eu nunca faria nada assim! Eu nem percebi o que estava acontecendo, só queria aproveitar a noite com você. — A voz dela, suave, já começava a me desarmar.

Suspirei, ainda irritada, mas menos agora.

— Eu só... — Sentei no sofá, colocando a cabeça nas mãos. — Não suporto quando olham pra você desse jeito, como se eu não existisse.

S/N se aproximou, ajoelhando-se na minha frente. Ela segurou minhas mãos, entrelaçando nossos dedos.

— Dengo, você sabe que só tenho olhos pra você, né? — Ela disse, trazendo uma das minhas mãos até os lábios e beijando suavemente. — Só você. Sempre foi.

Não pude evitar um sorriso pequeno. Ela sempre soube o que dizer.

— Eu te amo, S/N. Só fico insegura às vezes.

Ela se levantou e puxou-me para seus braços, aconchegando-me em seu peito.

— Eu sei, benzinho. E eu te amo mais ainda. — Ela beijou minha testa, me apertando mais contra si. — Agora, posso te compensar por essa noite?

Olhei para ela, arqueando uma sobrancelha.

— Compensar como?

S/N sorriu, aquele sorriso de quem sabe muito bem o que está fazendo.

— Ah, você vai ver.

Antes que eu pudesse responder, ela me beijou com intensidade, e naquele momento, toda a raiva e ciúmes evaporaram. Eu sabia que S/N era minha, e só minha.

 Eu sabia que S/N era minha, e só minha

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Se a Flávia me dá uma olhada dessas..

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