Imagines Br (atletas femininas)

Julia Soares

𝐄𝐧𝐫𝐞𝐝𝐨: Onde Julia era ficante da S/N irmã mais nova da Flávia Saraiva, que era super ciumenta.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐮𝐝𝐨: segredos, pegação no sofá, pequena lição de moral.

A noite tinha começado como qualquer outra, com uma sensação de liberdade que só tínhamos quando Flávia saía de casa. S/N e eu aproveitamos para estar sozinhas e relaxar, algo que nos deixava muito animadas. Eu estava no sofá, com S/N ao meu lado, e a atmosfera entre nós estava cheia de desejo e expectativa.

Os beijos que trocávamos eram cada vez mais intensos. Eu me sentia completamente absorvida no momento, as mãos de S/N explorando meu corpo enquanto nós nos perdíamos em nossos sentimentos. Eu estava sem blusa, apenas de sutiã, e isso fazia o calor e a paixão da situação parecerem ainda mais palpáveis.

Mas então, o som da porta se abrindo interrompeu bruscamente a cena. Flávia entrou, e seu olhar percorreu o ambiente, claramente chocada. Eu me levantei rapidamente, tentando cobrir meu corpo com as mãos e com a blusa que estava jogada no chão. A vergonha tomou conta de mim enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo.

— Julia? S/N? O que é isso? — Flávia perguntou, com uma mistura de incredulidade e raiva na voz.

Eu olhei para S/N, que estava tão surpresa quanto eu. A expressão de Flávia era de completa descrença e, apesar de tentar se controlar, sua voz estava carregada de emoção.

— Não posso acreditar que a minha irmã mais nova está beijando alguém, e justo Julia, que é minha colega de equipe! S/N, você é nova demais para isso!

Senti meu coração acelerar. Flávia parecia completamente descontrolada e o medo de que ela pudesse tentar nos separar fazia meu estômago revirar. Eu me virei para Flávia, tentando encontrar palavras para explicar a situação.

— Flávia, eu... — comecei a dizer, mas minha voz falhou. Eu me sentia paralisada pela vergonha e pela confusão.

S/N tentou intervir, aproximando-se de Flávia com uma calma visível, mas a tensão ainda estava no ar.

— Flávia, entenda que eu e a Julia temos sentimentos uma pela outra. — S/N começou, tentando transmitir serenidade. — Não estamos fazendo nada de errado. Só queríamos passar um tempo juntas.

Flávia, ainda com o olhar fixo em nós, começou a falar com uma voz mais calma, mas ainda carregada de preocupação.

— Eu sei que não vai me afastar de vocês, mas... Isso é muito complicado. Julia, você é muito jovem para isso. E S/N, eu não sabia que você estava se envolvendo com alguém.

S/N respirou fundo, percebendo que precisava ser franca com Flávia.

— Flávia, eu entendo sua preocupação e a razão pela qual você está tão chateada. — S/N respondeu com firmeza. — Mas é importante para nós que você saiba que estamos tomando cuidado. É uma questão de responsabilidade e respeito, não só entre nós, mas com você também.

Flávia olhou para nós com uma expressão que mesclava preocupação e frustração.

— Não é apenas sobre a idade, é sobre estar preparada para lidar com todas as implicações de um relacionamento. Mesmo que vocês sejam duas mulheres, existem cuidados a serem tomados. Eu preciso que vocês entendam isso e respeitem as regras da casa.

S/N assentiu, compreendendo a gravidade da situação.

— Com certeza. — S/N disse. — Vamos ter uma conversa sobre isso, com a Julia, para garantir que estamos todas alinhadas.

Flávia respirou fundo, ainda visivelmente preocupada, e começou a impor algumas regras.

— Nada de se pegar no sofá ou em qualquer outro lugar da casa. E, Julia, você precisa entender que, apesar dos seus sentimentos, há uma responsabilidade envolvida em um relacionamento. É essencial que vocês sejam cuidadosas e respeitosas, principalmente no que diz respeito ao espaço e à privacidade.

Eu me senti um pouco aliviada com as palavras de S/N e a maneira como ela estava lidando com a situação. Era claro que Flávia estava tentando proteger a mim e a S/N de qualquer possível complicação, e embora eu soubesse que a situação era desconfortável, eu também entendia que Flávia estava apenas preocupada.

Quando Flávia finalmente se afastou, eu e S/N ficamos sozinhas. O silêncio que se seguiu era pesado, mas a presença de S/N ao meu lado era reconfortante.

— Eu sinto muito por isso — S/N murmurou, enquanto me abraçava com carinho.

— Não se preocupe — respondi, olhando para ela com um sorriso suave. — Estamos juntas e vamos encontrar uma maneira de lidar com tudo isso.

O beijo que compartilhamos depois era suave e cheio de ternura, uma tentativa de reconectar e reafirmar nossos sentimentos em meio ao caos. Apesar das dificuldades, eu sabia que com S/N ao meu lado, poderíamos enfrentar qualquer desafio que surgisse.