CAPÍTULO 81

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"El amor es admiración es un lugar seguro, un hogar, un espacio en el que dos almas se vuelven amigos, amantes y aliados. Amor no es lo que decimos, es lo que demostramos, es lo que construimos mutuamente en medio de errores, triunfos. derrotas, sueños y tormentas".

ALFONSO HERRERA - 10 DE JANEIRO DE 2024

Ela se retorcia e com as mãos segurava minha cabeça para ir mais fundo, depois de alguns instantes a senti se desfazer em minha boca e gemido forte reverberou no quarto, ela quase que automaticamente amoleceu todo seu corpo, ela sempre foi assim, se desligava pós orgasmo, mas rapidamente se recuperava, era quase como se fosse um apagão transitório.

A ajudei a deitar no meio da cama, seu corpo ainda estava mole, nos aproximamos em um abraço, meu corpo sobre o dela, tendo todo o cuidado com meu peso sobre seu corpo delicado, o ar estava denso e carregado com a promessa do nosso reencontro verdadeiro, nossa reconexão.

ANAHI PORTILLA - 10 DE JANEIRO DE 2024

Eu não estava preparada para a enxurrada de prazer que havia tomado meu corpo, Alfonso não só lembrava das minhas comidas favoritas, ele lembrava de como tocar meu corpo para me levar aos céus.

Estava me recuperando do que seria meu primeiro orgasmo daquela noite, Alfonso estava sobre mim, distribuía suaves selinhos pelo meu rosto, então suas mãos começaram a percorrer novamente meu corpo com a confiança de quem já explorou aquele território, deslizando com habilidade e desejo.

Nossos corpos, úmidos e vibrantes, se alinhavam em uma dança íntima, pele com pele, um único batimento cardíaco compartilhado. Ele respirava em meu pescoço, e em cada expiração um sussurro que despertava em mim uma saudade profunda e urgente. Ele me segurou pelos cabelos com uma mistura de força e gentileza, seus olhos se fixaram nos meus, buscando neles a centelha da minha entrega.

Ele então se afasta indo até a mesa de cabeceira, apenas o acompanhei com o olhar e escutei o barulho plástico. Quando voltou a se aproximar já o havia colocado. Então delicadamente me virou de lado, colando o seu corpo atrás do meu

Alfonso - ¿Aún te gusta así? - falou ao meu ouvido me arrepiando inteira

Anahi - ¿Aún te acuerdas? - perguntei incrédula com um sorriso fácil nos lábios, ele apenas começou a me beijar na nuca me fazendo esquecer de qualquer outro questionamento.

Com suas mãos habilidosas acariciava meus seios enquanto se posicionava me penetrando de maneira cuidadosa. Desde minha separação não havia me relacionado com mais ninguém, então já fazia algum tempo. Senti um incômodo e ele logo percebeu.

Alfonso - Relájate mi amor... - disse beijando minha nuca com carinho, tirando uma mecha do meu cabelo do rosto

Aos poucos ele foi adentrando meu corpo, voltando para o local onde ele nunca deveria ter passado tanto tempo sem visitar. O incômodo inicial foi cedendo dando lugar a um prazer imensurável.

Os movimentos de Alfonso que começaram lentos e pacientes agora estavam firmes e determinados, estabelecendo um ritmo que me levou ao limite da razão. Suas mãos tomavam meu corpo com luxúria, puxava meus cabelos me trazendo ainda mais perto tocavam minha intimidade, segurava uma de minhas pernas com o intuito de chegar mais fundo. Cada estocada, cada toque, cada gemido que escapava dos seus lábios se tornou uma sinfonia de prazer que ressoava nas profundezas do meu ser.

Nossos corpos se encontravam e se perdiam, repetidas vezes, em um turbilhão de luxúria que nos consomiu e nos elevou ao mesmo tempo, até finalmente, no clímax da nossa paixão, desabamos juntos, trêmulos e exaustos, um emaranhado de membros e suspiros entrecortados.

Senti seus dedos marcando caminhos em minhas costas, um gesto que me ancorou à realidade, havia voltado aos braços de Alfonso, um sentimento de pertencimento me invadiu, enquanto meu corpo ainda tremia em espasmos finais.

Olhamos um para o outro, a respiração ainda fora de ritmo, e naquele momento sabia que havíamos chegado a um cume secreto, um lugar onde nossos desejos se fundiram em um único ser. O quarto cheirava a sexo e satisfação, uma lembrança tangível da química explosiva que sempre nos uniu.

Anahi - Además de iluminar mi alma... - falei em um sussurro acariciando seu braço que estava ao redor do meu corpo - Haz con que mi cuerpo arda solo por el tacto... - virei meu rosto de frente para ele o beijando atrás da orelha

Poncho - Extrañaba eso... - disse com um sorriso nos lábios depois do meu gesto tão familiar - Tus caricias y tu olor... - falou absorvendo meu cheiro no pescoço deixando um beijo ali - Pero hoy mi mayor anhelo va más allá, hoy mi cuerpo pide nuestro sexo, nuestra manera de amarnos, la forma que solo nosotros sabemos... - tocou meu queixo delicadamente me fazendo fitá-lo - La noche solo esta empezando mi amor... - depositou um beijo suave em meus lábios

Anahi - Gracias por todo eso que solo nosotros sabemos... - disse com os olhos marejados

Poncho - De nosotros nadie nunca va a saber todo, y esto es muy especial... - falou fazendo um carinho suave em minha bochecha - Lo nuestro nunca fue algo solo carnal Ani, sabes que yo he tenido otras personas pero contigo siempre fue distinto, yo supe que estaba haciendo el amor porque mi alma siempre ha participado en el acto...

Escutei-o deixando uma lágrima escapar, ele ao vê-la me virou com cuidado de frente para ele, me aconchegando em seu peito.

Alfonso - No llores mi amor...

Anahi - No sabes lo mucho que estoy feliz y extrañaba a esto...

Alfonso - Esto que? - foi a vez dele de perguntar

Anahi - De que después de todo el sexo, mismo haciendo cosas muy cachondas... - disse escondendo o rosto em seu peito - Siempre cuando terminamos me acomodas en tu pecho como una niña, me acaricias, me abrazas y me llenas de besos.

Alfonso - ¡Eres mi pequeña traviesa! - disse com um sorriso terno nos lábios - Mi petit! - falou tocando meu queixo - Sabes que físicamente me encantas, sexualmente me exitas, mentalmente me fascinas y humanamente me enloqueces.

Ficamos conversando preguiçosamente até nossos estômagos darem sinal de vida, então nos levantamos para finalmente jantarmos. Vesti minha calcinha e uma blusa de Alfonso que ficou imensa em mim, ele vestiu apenas uma bermuda e permaneceu sem camisa. Seguimos para a mesa montada na varanda.

A comida estava divina, ele havia acertado mais uma vez ao pedir uma salada de salmão maçaricado para a entrada e uma massa com molho pesto e medalhão. A sobremesa não precisava de comentários, ele havia pedido a torta de morango do meu restaurante preferido. E aquele jantar me remeteu ao nosso jantar "acidental" em 2011, quando nos reaproximamos e acabamos nos entregando um ao outro.

¿REALES RECUERDOS? - AYA - FinalizadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora