capítulo 13

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Kian bekave Point of view :

Kian observava o caos se desenrolando à distância, o brilho laranja das chamas iluminando o céu noturno de Moscou. Ele estava escondido em um prédio adjacente à fábrica, de onde tinha uma visão perfeita da operação fracassada de Penelope. Sua mandíbula se contraiu levemente, mas seus olhos permaneciam impassíveis, frios como o aço. Tudo estava ocorrendo conforme o planejado.

Com um leve toque no rádio em seu ouvido, ele ouviu a voz firme de um de seus homens.

- Explosão confirmada, senhor. Equipe inimiga em retirada. - A voz soou cheia de controle e foco, refletindo a precisão pela qual kian era conhecido.

kian não respondeu imediatamente. Seu olhar permaneceu fixo nos veículos de Penelope, que agora aceleravam para longe do local. Por um momento, ele observou o reflexo das chamas na lataria preta dos SUVs enquanto desapareciam na escuridão. O rosto de Penelope passou por sua mente, uma imagem que ele tentava apagar, mas que sempre encontrava um caminho de volta.

- Deixe-os ir. Não os siga - ordenou finalmente, sua voz baixa, mas firme.

- Entendido, senhor. - O som do rádio silenciou novamente, e kian se permitiu um momento de reflexão.

Ele sabia que Penelope sobreviveria. Aquela mulher era tão resiliente quanto ele. Era parte do que o fascinava nela e, ao mesmo tempo, o irritava profundamente. O fato de que ela havia sobrevivido por tanto tempo em um mundo tão brutal como o deles, e de que ainda mantinha sua posição com tal ferocidade, apenas o desafiava mais. Kian sentia uma mistura de admiração e repulsa, um contraste que alimentava sua rivalidade com ela.

O vento frio da noite cortava seu rosto, mas kian mal o sentia. Seus pensamentos estavam consumidos pela sequência de eventos. Ele planejou a explosão com precisão cirúrgica. Sabia exatamente quando e onde atacar. Os movimentos de Penelope eram conhecidos para ele; ele tinha seus espiões, suas fontes. Por isso, ela jamais saberia que havia sido ele o responsável por aquele fracasso.

Kian se afastou da janela e começou a caminhar pelo edifício abandonado, com passos calculados e seguros. Ele não se apressava. Era um homem que raramente agia sem pensar, um estrategista em todos os sentidos. Cada movimento, cada golpe, era parte de um jogo maior. E Penelope... Ela era apenas uma peça nesse tabuleiro complexo.

Chegando ao térreo, um de seus homens o aguardava, já com o carro preparado para sair.

- A explosão foi perfeita, como o senhor previu. Não há registros de danos críticos nas cargas dela, mas eles certamente perderam tempo. - O homem parecia satisfeito, quase esperando um elogio.

- Não preciso que seja perfeita. Preciso que ela entenda que eu estou sempre à frente - respondeu kian, entrando no carro com uma calma que beirava o desdém.

O carro deslizou suavemente pelas ruas de Moscou, afastando-se do local da fábrica. Kian olhou pela janela, perdido em pensamentos. Ele sabia que Penelope não desistiria. Ela nunca recuava, nunca admitia derrota. Mas kian também sabia que a vitória não era o que ele buscava. O que ele realmente queria era ver Penelope em desespero, ver aquela fachada de força se desintegrar diante de seus olhos. Havia algo de quase pessoal em sua missão contra ela.

- Penelope... - ele murmurou para si mesmo, um leve sorriso surgindo em seus lábios.

Ao longe, as luzes da cidade passavam como borrões. Kian sabia que em breve ela descobriria que ele estava por trás do ataque. Mas não importava. Na verdade, ele contava com isso. Um confronto era inevitável, e quando finalmente se encontrassem cara a cara, kian queria que Penelope soubesse que cada dificuldade que ela enfrentava era obra sua. Era um jogo, e ele estava no controle das regras.

Enquanto o carro serpenteava pelas ruas estreitas de Moscou, kian abriu o celular e mandou uma mensagem para seus aliados. O próximo passo do plano estava em movimento, e não havia margem para erros.

<Dois dias depois...>
K

ian entrou em seu escritório, um ambiente elegante e sombrio que combinava perfeitamente com sua personalidade. As janelas ofereciam uma vista impressionante do horizonte de Moscou, mas kian não se importava com a paisagem. Sua atenção estava no homem que o esperava ao lado da mesa. Ivan, um de seus conselheiros mais antigos, o observava com uma expressão calculista.

- Notícias sobre Penelope? - perguntou kian, enquanto se sentava em sua cadeira de couro.

Ivan entregou a ele um tablet com informações detalhadas. Kian o pegou, analisando rapidamente as imagens de satélite e os relatórios de seus espiões.

- Ela está se movendo mais cautelosamente agora. Após o ataque, sua equipe reforçou a segurança e há rumores de que ela está desconfiando de uma infiltração. Mas, até agora, ela ainda não sabe que foi você. - Ivan falou com um tom profissional, sabendo que kian não gostava de conjecturas sem base.

- Ela vai descobrir. Não se trata de se, mas quando. - kian largou o tablet e levantou-se, olhando novamente pela janela. Ele podia ver o prédio onde Penelope operava suas atividades clandestinas. Ele conhecia todos os seus segredos, mas escolhera não atacá-la de frente, ainda.

- O que fazemos agora? - Ivan perguntou, cruzando os braços.

Kian se virou lentamente, seus olhos escurecendo com uma determinação feroz.

- Agora, esperamos. Quero ver como ela reage. Penelope nunca faz nada impulsivo, mas esse golpe... Isso a desestabilizou. Quero ver quanto tempo ela consegue manter o controle antes de vir atrás de mim. Porque ela vai vir - ele disse, com um sorriso frio brincando em seus lábios.

Ivan assentiu e se retirou da sala, deixando kian sozinho com seus pensamentos. O silêncio pairou no ar, pesado, mas kian gostava disso. A calmaria antes da tempestade. Ele se virou para o bar no canto da sala, serviu-se de um copo de uísque e levou-o aos lábios, saboreando o líquido forte enquanto sua mente continuava a trabalhar.

O jogo estava apenas começando.

Kian sabia que o próximo movimento seria de Penelope, mas ela estava jogando sob suas regras. E isso era o que a deixava mais vulnerável. Ele sentia uma satisfação quase perversa em antecipar seus passos, em manipulá-la a partir das sombras. Para o mundo, kian e Penelope eram rivais mortais, mas para ele, havia algo muito mais profundo em jogo. Algo que apenas ele entendia.

- Nos veremos em breve, Penelope - ele murmurou, enquanto seus olhos brilhavam com uma determinação sombria.

O tabuleiro estava montado, e kian tinha todas as peças em sua mão. Ele estava pronto para o próximo movimento

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