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Calma - Jorge e Mateus
E te peço, por favor
Não chore nunca mais, amor
Calma
A sua insegurança não te leva a nada
Eu quero ser seu homem e te fazer amada
Amar, amar você até você se amar
E me amar
Calma.

GUSTAVO's
point of view | 🎸🎙️
3 anos e 8 meses antes...

GUSTAVO'spoint of view | 🎸🎙️3 anos e 8 meses antes

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Hoje eu tenho show em Aparecida de Goiânia. Estamos tendo uma semana bem agitada, já que dessa vez, eu comecei as apresentações desde terça. Todo mundo da equipe está bem cansado.

Acabamos de entrar no jatinho. Ana, ao se sentar do meu lado, bufou e apoiou a cabeça no meu ombro.

Quando falei que todos estão exaustos, isso com certeza inclui Ana Flávia. Além das nossas entrevistas, ela tem produzido muitos roteiros para algumas marcas e de vez em quando tem de publicar algumas matérias do seu trabalho.

—Tudo bem?— pergunto a olhando fechar os olhos e colocar os fones de ouvido.

—Sim...— falou, tentando se convencer disso.

Eu sei mais do que ninguém que essa rotina é cansativa, não só fisicamente, como mentalmente também. Sei também que minha morena não está nada bem.

—Sabe que pode falar comigo sobre qualquer coisa que te incomoda, certo?

—Sei, Gu. E obrigada por sempre me lembrar disso, mas eu realmente não quero conversar agora, 'tá?

Eu assenti, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha. Talvez, o que lhe incomodasse fosse algo pessoal, como a falta da família.

Ela tem falado bastante deles para mim. O sentimento acolhedor de nostalgia parece lhe envolver ao falar sobre isso.

E eu amo isso nela. Amo escutar suas histórias da infância ou quando ela e sua irmãzinha brigavam por algo bobo.

O sentimento que Ana transmite ao falar da família é algo maior que o amor. Algo que nem os maiores filósofos seriam capazes de explicar. E isso é encantador nela.

Se passou uma hora e então o avião pousou. Descemos no aeroporto e falei com algumas fãs que me esperavam no desembarque. Tirei algumas fotos e autografei alguns dvds e camisetas.

Ana Flávia observava cada movimento meu um pouco longe, junto do resto da equipe.

Seu olhar tinha um semblante triste e de algum jeito eu me senti atingido e culpado.

𝑬 𝑨𝑰? | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora