capítulo 5

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Ajusto a alça de minha bolsa, meus passos ecoando pelos corredores da universidade enquanto a multidão de estudantes passava por mim, imersa em conversas e risos.

O novo começo em Ravencrestt era, ao mesmo tempo, uma oportunidade de renascimento e uma constante lembrança de minha fuga.

As paredes de tijolo vermelho e os caminhos de pedra ao redor do campus, com suas árvores imensas e estátuas silenciosas, pareciam sussurrar segredos que eu ainda não conseguia decifrar.

Eu havia deixado para trás a mansão sombria e o cheiro de decomposição, mas não conseguia escapar da sensação de que alguém  me observava. A cada passo que dava, uma sensação de inquietação crescia dentro de mim. Às vezes, sentia um olhar fixo em minha nuca, um peso invisível que fazia com que meus músculos se tensassem e meu coração acelerasse.

Mas que merda? Quem está me encarando?

Viro pra trás tentando achar a pessoa que está me perseguindo, mas não encontro nada, então volto para meu caminho.

O primeiro dia na faculdade foi melhor do que eu imaginava.

Posso até dizer que nunca me senti tão bem.

A faculdade onde agora eu estudo é simplesmente enorme, dá para ver a diferença entre mim e os outros.

Eu só estudo aqui por bolsa de estudos.

Quem não nasce numa família privilegiada, tem que lutar para conseguir o que quer.

No meu caso eu lutei... levei minha inteligência, meus estudos até o máximo, e consegui me tornando uma aluna excelente.

Mas ainda assim eu quero mais, eu quero poder...

decidi ir à biblioteca para estudar. A vasta sala estava repleta de livros antigos e o cheiro característico de papel e encadernação. Eu me acomodo em uma das mesas no canto mais afastado, longe das janelas, tentando me perder nas páginas de um manual de direito. Mas a sensação persistente de ser observada não me deixava em paz.

A cada vez que erguia os olhos, não via ninguém fora do comum. Apenas estudantes concentrados em seus próprios mundos, mas o medo não me abandonava.

Talvez eu estivesse ficando louca, por causa de tudo, mas acho que não é isso, sinto que tudo em algum momento vai piorar...

Foi durante uma pausa para o café na pequena cafeteria do campus que a inquietação atingiu meu ponto alto.

Logo após entrar na cafeteria veja um grupo de alunos reunidos.

Uma garota loira com corpo belíssimo ela era angelical,  divina eu diria.
Ela deveria ter 1,70 seus cabelos faziam ondas incríveis seus olhos eram azuis como o céu mais brilhante

Ao lado dela estava um garoto.

Um garoto moreno com um sorriso bonito, seus cabelos eram pretos, seus olhos eram castanhos e sua pele de um tom bronzeado. Ele deve ter 1,80 ou mais, a aura dele era leve, ele estava sorrindo

Ao lado do garoto tinham mais dois caras.

Um loiro alto, que possuía olhos sérios, como se sempre tivesse concentrado em alguma coisa. Ele olhava de forma séria para loira como se fossem irmãos ou primos, pelo que parece são familiares, possuem quase as mesmas características o loiro tem 1,85 ou mais também ele é mais alto que o moreno.

Sua aura é pesada como se tivesse segredos.

Sinto que eu já o vi em algum lugar mas minha mente não me ajuda a lembrar....

Por conta dos traumas algumas partes da minha memória se foram...

E ao lado do loiro um pouco mais afastado tinha uma visão que nunca vou me esquecer.

Ele é simplesmente perfeito.

Com seus cabelos pretos como a noite,  ligeiramente despenteados de uma maneira que parecia descuidada, mas perfeitamente calculada, ele exalava uma intensidade que não podia ser ignorada. Seus olhos eram de um azul profundo, penetrantes e frios como gelo, capazes de atravessar qualquer máscara ou segredo com um único olhar.

Ele é alto, com mais de um metro e noventa, sua figura imponente preenchia o espaço com uma força quase palpável. Seus ombros largos e a musculatura definida mostravam claramente que ele não era apenas uma figura de impacto, mas também alguém habituado a exercer controle — de si mesmo e dos outros. A forma como ele se movia, sempre silencioso e atento, era quase como a de um predador, cada passo calculado, cada movimento preciso.

Mas o que mais chamava atenção eram suas tatuagens. Seu corpo era uma tela marcada por histórias que ninguém conhecia. As tatuagens se espalhavam pelos braços e ombros, serpenteando até o peito, visíveis sob a gola de suas camisetas pretas. Algumas eram símbolos abstratos, outras imagens sombrias, mas todas carregavam um peso enigmático, como se guardassem segredos de um passado que ele se recusava a revelar.

Sua aura é sombria, aposto que ele tem um monte de segredos, alguém terrível eu diria.

Minha atenção fica nele por mais alguns segundos logo desvio o olhar e começo a prestar atenção nas outras pessoas da cafeteria.

Depois de alguns instantes chega minha vez peço um café e um bolinho.

Pego as minhas coisas e volto para a biblioteca silenciosamente como se eu nunca estivesse ido ali.

Continua...

Continua

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