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09 de setembro de 2024 ☀️

Daisy | Paris 🌊

Enquanto arrumamos as malas para voltar ao Rio de Janeiro, o clima era um pouco de correria, mas também de resignação. Já havíamos conversado com Pierre sobre o motivo do retorno, então ele estava preparado para o que vinha pela frente.

Começamos a colocar nossos pertences de volta nas malas, dobrando roupas e organizando o que havíamos usado. O quarto estava rapidamente se transformando de um espaço aconchegante para um local vazio e arrumado.

Medina estava ocupado com a tarefa de fechar as malas e conferir se não estávamos esquecendo nada. Eu, por outro lado, estava verificando se todos os itens estavam devidamente guardados e pronto para a viagem. Pierre, já mais desperto, ajudava a organizar o que podia e fazia uma última checagem.

— Precisamos garantir que tudo esteja pronto para o voo das cinco da tarde. — eu comentei, enquanto colocava os últimos itens na mala.

— Sim, e espero que possamos ter um retorno tranquilo. — respondeu Medina, ajustando a mala e conferindo os documentos de viagem.

— Com certeza. Vamos terminar aqui e depois aproveitar um pouco do tempo que nos resta antes do voo. — disse Pierre, tentando manter o ânimo apesar da mudança repentina de planos.

Depois de finalizar as malas e dar uma última olhada no quarto para garantir que não estávamos esquecendo nada, nos preparamos para sair e seguir para o aeroporto, prontos para o próximo capítulo da nossa viagem.

Depois de arrumar as malas e deixar o quarto do hotel em ordem, decidimos aproveitar o tempo restante antes do voo. Fomos ao shopping para um passeio relaxante.

Paramos em um restaurante de fast food e pedimos hambúrgueres, batatas fritas e refrigerante, um verdadeiro banquete de comida rápida para matar a saudade desses prazeres simples.

Enquanto comíamos, conversamos sobre a viagem e as coisas que havíamos visto, rindo das nossas experiências e planejando como aproveitaremos o tempo restante. A comida estava deliciosa e o clima descontraído ajudou a esquecer o cansaço da viagem de volta.

Depois de uma refeição satisfatória, com a sensação de ter feito o melhor aproveitamento do nosso tempo, nos dirigimos ao aeroporto, prontos para a próxima etapa da nossa jornada.

Já haviam se passado cinco horas e estávamos na porta de embarque do aeroporto. Pierre, com seus 17 anos, decidiu que queria ir sozinho no assento, afirmando que era adulto o suficiente para isso.

Eu não pude deixar de debochar um pouco com a atitude dele.

— Olha só, o garotinho querendo se mostrar independente. — comentei, rindo para Medina. — Com 17 anos já está se achando o adulto. Mas tudo bem, deixa ele ir sozinho.

Medina sorriu e concordou, enquanto nos preparávamos para o nosso próprio embarque. Apesar da brincadeira, respeitei a decisão de Pierre e estava animada para embarcar no nosso voo de volta ao Rio de Janeiro.

Quando o embarque começou, Pierre se adiantou para entrar no avião, seguindo a ordem das chamadas. Ele encontrou seu assento e se acomodou, sentado mais à frente, enquanto nós, por sermos chamados um pouco depois, embarcamos mais atrás.

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