Medina | Rio de Janeiro 🏄🏻♂️
28 de julho de 2024 ☀️
Acordei, saí do quarto e fui em direção ao banheiro para fazer as minhas rotinas matinais. Logo em seguida fui à cozinha para preparar o nosso café da manhã.
Decidi fazer um café na cama para ela. Eu já estava me sentindo total à vontade, vasculhei o armário dela e achei uma bandeja e alguns potes, em um dos potes coloquei morango e uva, depois eu preparei uma xícara de café para mim e uma xícara com Nescau pra ela.
Fiz dois mistos para cada, coloquei tudo na bandeja e levei para o quarto dela.
Com uma das mãos livres, abri a porta do quarto dela, assim que entrei no quarto vi que a mesma estava dormindo apenas com um blusão e uma calcinha. A blusa estava um pouco levantada dando visão da sua bunda.
Cocei a garganta e vi ela se mexer um pouco na cama, fui até o lado da cama, coloquei a bandeja em cima da sua escrivaninha e toquei em seu ombro.
- Bom dia, meu bem! Vamos acordar? - falo enquanto dou vários beijos em seu rosto.
- Bom dia, meu amor. - ela sorri e me dá um selinho.
- Preparei pra você comer. - pego a bandeja e coloco em cima do seu colo.
- Que lindo!! - ela me olha com os olhinhos brilhando e começa a comer.
- Quer comer comigo? - ela fala.
- Aceito. - pego um pão e começo a comer juntamente com o meu café.
Começamos a tomar o nosso café da manhã, conversando e rindo de coisas da vida. Daisy parecia mais leve, mas havia uma sombra nos olhos dela que me fazia querer entender melhor o que havia por trás daquele sorriso. Decidi perguntar algo mais pessoal, esperando que ela se sentisse à vontade para compartilhar.
- Me conta sobre você, Daisy. Já teve namorado?
Ela olhou para mim com uma mistura de hesitação e tristeza, e então começou a falar, a voz tremendo um pouco:
- Sim, eu tive um namorado. Mas não foi como eu imaginei que seria. Ele era muito controlador. Durante o sexo, eu me sentia forçada, como se não tivesse escolha. Ele não me deixava sair com minhas amigas, nem mesmo com meu irmão. Era sempre uma ameaça constante, uma pressão psicológica. Eu me sentia aprisionada e com medo de qualquer movimento falso.
Suas palavras caíram pesadas entre nós, e eu pude ver o quanto ainda doía para ela lembrar e relatar tudo aquilo. Eu só consegui assentir, respeitando o silêncio que seguia enquanto ela tentava recompor-se.
Após o desabafo, olhei para Daisy com um olhar que transparecia o sentimento profundo de empatia.
- Nossa, eu sinto muito, Daisy.
Ela deu um sorriso triste e leve, como se minhas palavras fossem um pequeno alívio. Então, eu continuei:
- Se namorar comigo, vai ser tudo diferente.
Ela soltou uma risada suave, e eu a acompanhei com um sorriso, o clima ficou um pouco mais leve entre nós.
- E você tem irmãos? Você sabe que eu tenho uma!
Daisy sorriu, seus olhos se iluminavam com um carinho visível.
- Tenho, sim. Meu irmão é tudo para mim. Se eu pudesse, protegeria ele do mundo inteiro. Ele tem 17 anos e, acredita, ainda namora. Pelo amor de Deus, eu tenho que lembrar que ele está crescendo! E, além disso, ele é muito seu fã.

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S u m m e r
Fiksi PenggemarEm uma manhã ensolarada na costa brasileira, Gabriel Medina, um talentoso surfista que conquistou o mundo com suas habilidades nas ondas, encontra Daisy, uma jovem surfista com um espírito aventureiro e uma paixão inabalável pelo mar. Na praia, onde...