Capítulo 9

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Eu estava em choque, estagnada e presa no que estava acontecendo.

Não...

Meu corpo inteiro recebeu uma onda de arrepio e o ar abandonou meus pulmões. O que isso significava, eu realmente não sabia, mas como isso poderia me afetar tanto?

Eu podia sentir a língua dele contornar meus dedos, era quente e macia, fazia com que correntes elétricas caminhassem desde onde me tocava, até o meu baixo ventre. Eu queria que ele parasse, mas também não queria. Estava confusa demais para conseguir tomar qualquer atitude.

Mas era bom e fazia meu corpo inteiro formigar.

— E-Erik...

Ele não respondeu, mas avançou devagar para cima de mim e roubou meu ar, me calando também.

Não me lembrava da última vez que fui beijada, nem mesmo como isso era, nem mesmo de me fazer ficar tão perdida dessa maneira.

— Selene... — eu só resmunguei e ele riu nos meus lábios. — Abra a boca para mim.

Eu estava nervosa, envergonhada e duplamente atônita. Não conseguia pensar direito, foram muitos sentimentos e sensações ao mesmo tempo.

Me senti corar e abri a boca, Erik a invadiu com a língua fazendo o gosto entranho também me tomar. Fui empurrada lentamente para trás, voltando a deitar na cama enquanto ele suspirava e dominava cada mísero espaço que podia com a língua.

Eu iria enlouquecer a qualquer momento, mas não conseguia tomar outra atitude que não fosse sentir e experimentar todo esse turbilhão de sensações que me inundava.

Erik subiu na cama e devagar deitou sobre mim, meu corpo foi escondido por ele e a sensação de tê-lo sobre mim era quase insano. Isso deveria ser apenas um sonho, eu normalmente dormia depois de me masturbar durante a noite, fazia parte da forma que eu usava para relaxar. Então eu aproveitaria cada segundo.

Busquei os cabelos dele bagunçando-o com as minhas mãos, eram finos e suaves, quase faziam cócegas. Ele suspirou e começou a beijar meu queixo, deixando rastros quentes até encontrar a pele fina do meu pescoço.

Arfei remexendo o corpo debaixo dele, era bom, era intenso e eu queria mais.

Erik encontrou os fios da minha nuca e o puxou forçando minha cabeça para trás, dando espaço para que os beijos continuassem descendo, me fazendo perder o compasso da respiração.

Meu corpo estava em chamas.

— Erik... — suspirei e ele mordiscou a curva do meu ombro, descendo para baixo da minha clavícula. — Erik...

— Shhh, infelizmente o que me deu dos seus dedos foi pouco, docinho. Eu preciso de mais.

Meu coração o ritmo e meus pelos arrepiaram dolorosamente, ainda estava bagunçada, com parte da minha roupa abaixada e foi quando os dedos livres dele encontraram a curvatura do meu seio.

— Erik!

Fui ignorada enquanto ele me apertava, descendo suavemente com os lábios cada vez mais, me deixando ansiosa, causando tremores que nunca imaginei que fossem possíveis de sentir. Mas era incrivelmente melhor do que imaginei, ainda mais quando ele contornou meu seio e o capturou entre os lábios.

Eu me desesperei, o calor, a sensação... o medo do que poderia vir, não estava preparada... ou estava. Era tudo muito confuso para associar e conseguir manter a calma. Ele esperaria de mim mais do que eu saberia dar, eu não seria suficiente para ele.

A língua dele contornou meu mamilo dentro da boca e o sugou, foi como enviar um sinal para o meio das minhas pernas. Mas eu não sabia o que fazer com isso e não consegui respirar.

ERRO 404 - Um Jogo PerigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora