Capítulo 4

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Daniel Savóia

Os passos de Daniel ecoavam pelos corredores silenciosos da mansão, um som que parecia amplificar o peso do dia que ele carregava nos ombros. Problemas brotavam a cada esquina, e a distância de Alice durante o dia o incomodava mais do que ele gostaria de admitir. Ele nunca planejou se envolver dessa forma; jamais imaginou que poderia ser consumido por tal fascínio por uma mulher. Não só ele, mas Júlio também.

Ao abrir a porta do quarto, ele entrou na esperança de encontrá-la ainda acordada. No entanto, o que o aguardava era ainda melhor. O ar estava carregado do cheiro agridoce de sexo, e os gemidos abafados de prazer impregnavam o ambiente. Júlio lançou apenas um olhar rápido na direção de Daniel, um reconhecimento silencioso da presença do irmão. Mas seus olhos, permaneciam fixos em Alice, como se ela fosse um banquete irresistível.

Ela estava de quatro na cama, o rosto pressionado contra o colchão, enquanto seu quadril se erguia. Seus olhos estavam semicerrados, e sua boca entreaberta revelava um prazer quase doloroso. O suor em sua pele brilhava sob a luz suave, e seu corpo tremia a cada movimento. Daniel sentiu o sangue correr com intensidade por suas veias, pulsando em cada parte de seu ser. Ele poderia gozar apenas observando essa cena.

Ele se dirigiu lentamente à pequena mesa de bebidas que sempre mantinham no quarto. O único som emitido eram dos cubos de gelo tilintando no copo enquanto se servia uma dose de uísque. De volta ao centro do quarto, ele observou a cena se desenrolando na cama, seus olhos escurecidos pelo desejo, enquanto saboreava sua bebida.

Alice abriu os olhos e, ao perceber minha presença, o rosto dela se avermelhou. Ela tentou virar o rosto para longe, buscando algum refúgio para sua vergonha, mas Júlio foi mais rápido. Com um movimento rápido, ele a puxou para si, uma mão firme em seu braço e a outra em seu queixo delicado.

— Veja, Alice. Veja em que estado você nos deixa. — Sua voz era um sussurro baixo, quase uma carícia, enquanto ele a obrigava a encarar Daniel. O olhar de Alice desceu até o volume evidente na minha calça. Seus olhos refletiam uma mistura de vergonha e prazer que apenas incendiava ainda mais o meu desejo. Ele queria vê-la assim para sempre — perdida entre o limite do prazer e da submissão.

Júlio se moveu com habilidade, trocando de posição. Deitou-se de costas na cama, guiando Alice a ficar por cima dele. O corpo dela agora estava virado na minha direção, os olhos semicerrados e a respiração ofegante. Suas pernas estavam abertas, cada pé plantado de um lado do corpo de Júlio, enquanto ele segurava sua cintura com firmeza para ajudá-la a manter o equilíbrio. Com um movimento lento e firme, ele alinhou seu pau na entrada do seu ânus. Alice arregalou os olhos, tentando instintivamente fechar as pernas.

— Não... — ela tentou protestar, o medo em sua voz.

— Shh, já fizemos isso antes. Você aguenta. — A voz de Júlio era baixa e controlada, enquanto ele a puxava suavemente para baixo, penetrando-a com cuidado. Um gemido rouco escapou dos lábios dela, sua respiração se tornando ainda mais pesada. Alice estava tão molhada que seus próprios fluidos serviam como lubrificação. Ela fechou os olhos, resignada, como se já não tivesse forças para resistir, seus músculos se preparando para a invasão iminente.

Os olhos de Júlio se encontraram com os meus, carregados de um desafio malicioso. Ele não precisava dizer uma palavra; o convite estava claro. Deixei meu copo de lado e fui em direção à cama, o cheiro doce da excitação de Alice me guiando como um farol. Inalei profundamente, sentindo minha boca salivar diante da visão e do aroma à minha frente. Sem hesitar, ajoelhei e, como um homem faminto, chupei sua boceta com uma vontade implacável. Minha língua deslizou pela carne macia, explorando seu ponto sensível com precisão, arrancando gemidos da sua boca.

Os irmãos SavóiaWhere stories live. Discover now