Imagines Jogadores

Aurélien Tchouaméni (1)

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Era uma noite mágica em Madri. O Real Madrid tinha acabado de vencer mais uma partida importante, e os jogadores, empolgados pela vitória, decidiram comemorar em um bar local. Entre eles estava Aurélien Tchouaméni, o meio-campista talentoso que havia jogado brilhantemente.
Junto com os jogadores, SN, sua amiga íntima e confidente, acompanhava a festa.

SN conhecia Aurélien há anos. Eles se tornaram amigos rapidamente quando ele chegou ao Real Madrid, e, desde então, sua amizade era sólida e cheia de cumplicidade. Sempre riam juntos, dividiam segredos e conversas profundas, mas havia algo que SN não sabia: Aurélien sentia algo mais por ela. Ele sempre foi discreto sobre seus sentimentos, temendo perder a amizade que tanto valorizava.

No bar, a música alta, as luzes coloridas e as risadas dos amigos deixavam o ambiente leve e descontraído. Aurélien, que raramente bebia, dessa vez se deixou levar pela euforia. Enquanto os outros comemoravam, ele tomou mais alguns drinks do que o habitual. SN estava ao seu lado, sorrindo e rindo das histórias que ele contava, sem perceber que, pouco a pouco, ele estava ficando embriagado.

Com o passar das horas, Aurélien começou a falar mais do que o normal. Seus olhos brilhavam, mas agora era a bebida que falava por ele. Em um momento de silêncio entre os dois, ele olhou para SN de um jeito diferente, mais intenso do que o habitual. Ela percebeu que algo estava estranho, mas não soube o que dizer.

— SN... — Aurélien começou, sua voz um pouco trêmula, enquanto segurava o copo vazio nas mãos. — Tem algo que eu preciso te dizer há muito tempo...

SN sorriu, pensando que ele talvez fosse compartilhar alguma história engraçada ou uma revelação trivial, mas o tom da voz dele a fez perceber que era algo sério.

— O que foi, Aurélien? — ela perguntou, inclinando-se para ouvi-lo melhor no meio do bar barulhento.

Ele hesitou por um momento, mas o álcool o encorajou a continuar.

— Eu gosto de você, SN. Mais do que como amiga. Na verdade, eu sempre gostei... desde que te conheci. Só nunca tive coragem de dizer.

SN ficou paralisada por alguns segundos, as palavras dele ecoando em sua mente. Ela não esperava ouvir aquilo, pelo menos não daquela forma e, especialmente, não naquele momento. Olhou para ele, tentando entender se era apenas o álcool falando ou se havia uma verdade maior ali.

— Aurélien... — ela começou, sem saber exatamente o que responder. — Você está bêbado. Talvez a gente deva falar sobre isso amanhã...

Mas ele balançou a cabeça, com os olhos fixos nela, agora cheios de sinceridade e um leve tom de desespero.

— Não, SN. Eu sei que estou bêbado, mas é isso que me deu coragem para te dizer o que eu sinto de verdade. Eu tenho medo de perder a nossa amizade, mas eu não consigo mais esconder isso de você.

SN olhou para ele, confusa, sentindo o peso das palavras dele. Aurélien sempre foi alguém importante em sua vida, e ela nunca tinha pensado nele daquela forma, mas agora as coisas pareciam diferentes. Talvez o sentimento estivesse ali, adormecido, e só agora estava vindo à tona.

— Aurélien, eu... — ela hesitou, sem saber como lidar com a situação. — Acho que a gente deveria conversar com calma sobre isso amanhã, quando você estiver mais sóbrio. Não quero que você se arrependa de nada do que disse.

Ele sorriu, um sorriso meio torto, ainda embriagado, mas com uma certa suavidade no olhar.

— Não vou me arrepender, SN. Só queria que você soubesse.

Ela segurou sua mão, apertando levemente, e disse, suavemente:

— A gente vai conversar sobre isso, prometo. Mas agora, você precisa descansar.

Com a ajuda de SN, Aurélien se levantou, e eles decidiram ir embora da festa. No caminho de volta, o clima era silencioso, mas havia uma nova energia entre eles. SN não sabia o que o futuro reservava para os dois, mas, de alguma forma, sentia que aquela noite mudaria tudo.

Aurélien adormeceu no banco do táxi, e SN ficou olhando pela janela, refletindo sobre o que havia acabado de acontecer. Talvez a amizade deles fosse apenas o começo de algo maior.