Erling Haaland

31 2 0
                                    

Era uma manhã nublada quando Sn recebeu uma mensagem de Jude, seu melhor amigo. Eles se conheciam desde a infância e compartilhavam uma amizade leal e verdadeira. A mensagem era um convite irrecusável para uma viagem: ele tinha reservado uma semana em uma casa de campo na Noruega, perto de um lago. A ideia era relaxar, fugir do caos da cidade e aproveitar alguns dias tranquilos. Sn aceitou, sem hesitar. Porém, ela não imaginava que essa viagem traria mais surpresas do que esperava.

Assim que chegaram ao aeroporto, Jude deu um sorriso meio nervoso e disse:

— Ah, Sn... esqueci de mencionar um detalhe pequeno... quase insignificante.

Sn franziu a testa, desconfiada.

— Detalhe? Que detalhe, Jude?

Ele apontou discretamente para o lado. Sn seguiu o olhar dele e, para sua surpresa, viu Erling Haaland, o famoso jogador de futebol e, coincidentemente, a pessoa com quem ela tinha tido algumas discussões tensas no passado.

— Sério? Ele vai vir com a gente? — disse Sn, cruzando os braços, com uma expressão nada satisfeita.

— Vamos, Sn, ele é meu amigo também — respondeu Jude, tentando amenizar a situação. — Sei que vocês não se dão muito bem, mas essa é uma ótima oportunidade para se conhecerem melhor, longe das câmeras e da mídia.

— Duvido muito que isso funcione — murmurou Sn, sem disfarçar a contrariedade. Mas, como já estava tudo combinado, ela decidiu seguir em frente.

Ao chegarem na casa de campo, os dias começaram frios e estranhos. Enquanto Jude tentava enturmar os dois, Sn e Haaland não se esforçavam muito. O clima entre eles era, no mínimo, tenso.

Em uma noite especialmente silenciosa, enquanto Jude foi à cidade para buscar algumas coisas, Sn e Haaland ficaram sozinhos na sala. Ela olhava para o fogo da lareira, tentando ignorar o peso do olhar de Haaland sobre ela. Até que ele, num tom provocativo, rompeu o silêncio:

— Nunca entendi por que você parece me odiar tanto. Só porque sou amigo do Jude?

Sn suspirou e cruzou os braços, como se tentasse se proteger de qualquer investida dele.

— Não é isso, Haaland. É o seu jeito... você sempre parece tão arrogante e cheio de si. Eu não suporto gente que acha que é melhor do que os outros.

Ele riu, mas de uma forma séria, quase amarga.

— E você acha que me conhece? Acha que sabe tudo sobre mim só por causa do que vê por aí?

Sn o olhou nos olhos, um pouco surpresa pela resposta. Ela ficou em silêncio por alguns segundos, mas, de repente, algo mudou em seu olhar.

— Talvez eu tenha julgado você rápido demais — admitiu ela, um pouco desconfortável. — Mas você também não facilita muito.

Haaland deu um passo à frente, se aproximando um pouco mais dela. Sua voz abaixou, ganhando um tom mais profundo.

— E o que você gostaria de saber sobre mim, então?

A pergunta pegou Sn de surpresa. Ela sentiu o coração bater mais forte, sem saber ao certo o que responder. Aquela proximidade repentina a deixou inquieta. Ela sentiu o olhar intenso dele e, sem saber por que, não conseguiu se afastar.

— Talvez... por que você parece tão diferente agora — respondeu, com a voz mais baixa, quase num sussurro.

— Talvez porque agora você finalmente está me vendo de verdade — ele murmurou, aproximando-se mais um pouco, seus rostos a poucos centímetros um do outro.

Antes que Sn pudesse dizer mais alguma coisa, Haaland inclinou-se levemente, e os lábios deles se encontraram. Foi um beijo inesperado, cheio de emoções reprimidas e sentimentos que ambos não conseguiam mais ignorar. Aquele momento parecia quebrar todas as barreiras de implicância e desentendimentos entre os dois.

Quando o beijo terminou, eles se olharam, ainda próximos, em silêncio.

— E agora? — perguntou Sn, um pouco atordoada.

Haaland deu um sorriso leve, algo raro de se ver.

— Agora, talvez, seja a hora de começarmos de novo

Imagines Jogadores Onde histórias criam vida. Descubra agora