Imagines Jogadores

Jobe Bellingham

Jobe Bellingham estava sentado no sofá da sala, o controle do videogame em mãos, mas sua atenção não estava na tela. Em vez disso, ele olhava de soslaio para Sn, que estava sentada à mesa, rodeada por livros, cadernos e anotações. Ela tinha uma expressão concentrada, a testa franzida enquanto lia mais uma página do livro de biologia.

— Preciso terminar de revisar essa matéria antes do exame de amanhã — ela disse, sem desviar o olhar do texto.

Jobe suspirou profundamente e jogou o controle de lado, deitando-se no sofá e encarando o teto. Ele entendia o quão importante era para ela, mas, no fundo, tudo que queria era passar mais tempo com sua namorada.

— Você já estudou o dia inteiro — ele comentou, a voz suave. — Não quer fazer uma pausa? Talvez sair para tomar um sorvete ou... sei lá, assistir a um filme?

S/N levantou o olhar por um breve momento, sorrindo com carinho.

— Eu adoraria, Jobe, mas preciso focar. Esse exame vale muito para o meu semestre.

Ele se levantou lentamente e caminhou até a mesa, encostando-se no encosto da cadeira dela. Seu olhar passeava pelos papéis e pelas fórmulas que ela rabiscava. Ele sabia que insistir não ajudaria, mas a saudade de sua presença leve e descontraída já começava a apertar.

— E se eu te ajudar? — ele sugeriu, inclinando-se para frente, com uma faísca de animação nos olhos. — Posso fazer perguntas para você. Vai ser divertido, tipo um quiz.

S/N riu baixinho, balançando a cabeça.

— Você está mesmo determinado a me distrair, né? — brincou, olhando para ele com ternura. — Tudo bem, pode perguntar.

Jobe pegou o caderno e começou a ler uma das perguntas de biologia, tentando pronunciar os termos científicos, o que o fez tropeçar nas palavras. Sn não conseguiu segurar a risada, e Jobe sorriu satisfeito por finalmente arrancar um sorriso dela.

— Tudo bem, vou tentar de novo! — ele disse, rindo também, e corrigiu a frase. — O que é... mitocôndria?

S/N sorriu e respondeu de forma simples, enquanto ele a ouvia atentamente, fingindo que entendia tudo. Jobe podia não saber muito sobre biologia, mas sabia que aquele momento, por menor que fosse, era tudo que ele queria.

Depois de algumas perguntas e respostas, ela parou, olhou para ele com um olhar cansado, mas afetuoso, e disse:

— Acho que preciso de uma pausa, afinal. Que tal aquele sorvete agora?

Jobe abriu um sorriso largo e estendeu a mão para ela.
— Isso é tudo que eu queria ouvir.