Aurélien Tchouaméni(2)

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No dia seguinte, a manhã em Madri estava calma e ensolarada. Aurélien Tchouaméni acordou com uma forte dor de cabeça e uma sensação de confusão. Ele estava na casa de SN, que havia oferecido ajuda na noite anterior. Quando desceu para a cozinha, encontrou SN preparando um café da manhã simples.

— Bom dia, Aurélien. Como você está se sentindo? — perguntou ela, tentando manter um tom casual enquanto servia um copo de sumo e um prato de panquecas.

Aurélien se sentou à mesa, tentando ignorar a dor de cabeça e o mal-estar. Ele notou que SN estava fazendo um grande esforço para agir normalmente, como se nada tivesse acontecido.

— Melhor agora, obrigada — respondeu ele, tomando um gole de água e começando a comer. — Mas precisamos falar sobre o que aconteceu ontem à noite.

SN hesitou por um momento, seus olhos desviando-se para a pia enquanto ela tentava manter a calma. Ela tentou mudar de assunto.

— Você precisa se alimentar bem para se recuperar da ressaca. Além disso, tem um jogo importante no próximo fim de semana, certo? Devemos começar a pensar em estratégias.

Aurélien não se deixou desviar. Ele se inclinou para frente, fixando o olhar em SN.

— SN, não estou falando sobre o jogo. Estou falando sobre o que eu disse a você ontem. Eu preciso saber como você se sente sobre isso.

SN suspirou, tentando parecer indiferente.

— Eu realmente não me lembro muito bem do que aconteceu ontem à noite. Deve ter sido a bebida, sabe? Não quero que você se sinta mal por isso.

Aurélien viu através da sua tentativa de disfarçar. Ele se levantou e deu um passo em direção a ela, com um olhar sério e determinado.

— Não, SN, você não pode simplesmente ignorar isso. Eu sei o que disse, e você não pode fingir que não aconteceu. Eu quero saber o que você pensa sobre o que eu falei.

Ela balançou a cabeça, tentando manter a expressão calma, mas as palavras dele estavam começando a penetrar em sua resistência.

— Aurélien, por favor, vamos deixar isso para depois. É só que... não quero que isso afete nossa amizade, entende?

Ele não recuou. O olhar dele era cheio de sinceridade e um toque de vulnerabilidade.

— Não quero que afete nossa amizade também, mas não posso deixar isso sem resposta. Eu sinto algo profundo por você, e isso não vai desaparecer se ignorarmos. O que você realmente sente por mim?

SN respirou fundo, lutando contra a confusão que sentia. Finalmente, ela se rendeu, seus olhos encontrando os de Aurélien.

— Eu não estava sendo completamente honesta com você. Eu também tenho sentimentos por você, mas estava com medo de que isso mudasse tudo entre nós,Não te quero perder.

Aurélien se aproximou mais, sua expressão suavizando.

— Eu não quero que nada nos afaste. O que eu sinto por você é verdadeiro, e quero explorar isso. Não podemos continuar fingindo que nada aconteceu.

SN olhou para ele, sentindo uma mistura de alívio e ansiedade. Ela estendeu a mão e segurou a dele, como se se ancorasse àquele momento de honestidade.

— Eu também quero explorar isso. Sempre tivemos algo especial, e talvez esse algo especial seja o que nos está chamando agora.

Aurélien sorriu, um sorriso genuíno e cheio de esperança. Ele puxou-a para um abraço, envolvendo-a com carinho.

— Então vamos dar uma chance a isso. Vamos ver onde isso nos leva, juntos.

SN sorriu contra o peito dele, sentindo uma sensação de paz e felicidade que não havia sentido antes.

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