EvanA vadia jogou toda a comida em mim. Fiquei imóvel por um tempo com o molho da carne queimando minha pele através da blusa, as batatas partes escorrendo e partes grudadas no tecido.
Estava tão puto e tão sujo, não conseguia acreditar, a raiva subia e eu me
questionava o que fazer com Margaret enquanto analisava a cara de merda dela, agora claramente arrependida do que fezQueria ter condições de me controlar e não fui capaz, era óbvio que ela merecia um soco
muito bem dado e foi isso que eu fiz. Me adiantei e sem pensar duas vezes virei o tapa mais forte que poderia dar.Ela soluçou e voou longe indo de encontro ao chão. O corpo inteiro virou com o impulso e
caiu de uma vez. Minha mão chegou a doer. Arranquei a blusa e fiquei só com a calça, me
sentindo imundo.Não queria fazer isso, sequer queria encostar nela! A imbecil jogou o almoço que era meu,
que deixei de comer pra dar pra ela, que outra atitude tomaria? Fiquei alguns minutos tenso,
olhando pra ela desmaiada sobre o piso, o cabelo longo jogado sobre o rosto.Como o soco foi mal calculado, a agressão a desacordou. Me agachei receoso de tê-la matado, por causa do ângulo estranho que caiu, e talvez devido ao recente trauma de ter tirado a vida de Suzana. Separei as mechas pesadas do cabelo e verifiquei sua face com um novo e lindo hematoma. Estava viva.
Sorri comigo mesmo, dando um suspiro aliviado. Peguei no colo com cuidado e coloquei na cama. Por um segundo me deu dó, deveria ser mais paciente. Beijei ternamente sua testa para lembrar que estava tudo bem, e nesse instante ela acordou assustada, arregalando os olhos úmidos.
Eu a fitei e tentei sorrir sem jeito.
- Colabora, porra.
- Você m-me bateu de novo... - gaguejou tocando a própria face e provavelmente sentindo arder.
- Vou continuar batendo se você continuar dando uma de louca. - expliquei me sentando na beirada da cama. - Olha o que você fez, vai ficar sem comer.
- Foda-se!! Foda-se você! Eu te odeio! - gritou de repente.
Bastou esse surto que eu me levantei e me afastei, revirando os olhos. Estava com a
paciência esgotada e nem um pouco afim de brigar de novo.- O que você fez com minhas coisas?? Evan! Me responde!
Ignorei, alcançando a escada e indo embora.
- Evan!!
Ela começou um escândalo e eu não fiquei pra ouvir. Deixei no porão e voltei para o meu
quarto. Tranquei bem a porta, recoloquei o tapete por cima e arrastei o móvel em seguida.Os gritos se transformaram em um miado distante, imperceptíveis.
Meu quarto era um cômodo pequeno, com espaço suficiente para meus pertences, não
muito organizados. Peguei uma toalha qualquer e passei no tórax onde havia vestígios do almoço. Permaneci sem blusa, apenas de calça. Abri o notebook e observei Margaret pela tela, estava conectado às mini câmeras espiãs que instalei no porão.Ela parou de gritar e parecia tentar se acalmar, lavava o rosto na pia do banheiro e fazia um
pequeno curativo em cima do hematoma, se olhando no espelho pendurado.Fiquei por volta de uma hora a assistindo, até que algo me interrompeu, era o celular dela
tocando, que carregava a bateria na tomada.No visor, aparecia Vanessa. Deixei tocar até desistir. Depois, desbloqueei com a senha que
hackeei na noite anterior e entrei no whatsapp pra enviar uma mensagem.
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Voyeur || Evan Peters
HorrorDARK ROMANCE+18 -repost- Evan trabalha gravando e vendendo vídeos de mulheres sequestradas na Deep Web. Para ele, esse é o emprego perfeito. Mas debaixo dessa máscara de homem frio e misógino, existe um rapaz cheio de traumas, que esconde uma paixã...