criado para que você possa imaginar cenas fictícias com Flávia Saraiva.
Tudo o que será escrito é fruto da minha imaginação, logo, peço que não leve nada a sério e aproveite que está aqui para desfrutar o momento de leitura e imaginação.
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Desde que conheci a Flávia, algo em mim se iluminou. A maneira como ela sorri, como se importa com as pessoas, sempre me fascinou. Passamos horas conversando, rindo e compartilhando segredos, mas tem um que eu nunca consegui revelar: meu amor por ela.
Eu a observo, sempre admirando de longe, enquanto ela se perde em um relacionamento que nunca entendi bem. A felicidade dela me deixa feliz, mas, ao mesmo tempo, uma dorzinha aperta meu coração. É um ciclo constante de alegria e tristeza. Em momentos de solidão, imagino como seria se as coisas fossem diferentes, se eu pudesse segurar a mão dela e dizer tudo o que sinto.
Mas não posso. O que seria do nosso laço se eu quebrasse essa barreira? A amizade é preciosa demais para arriscar. Assim, sigo escondendo meus sentimentos, sorrindo enquanto ela fala do namorado e torcendo para que um dia ela perceba o que está bem diante dela, mesmo que eu me mantenha invisível.
- Sn, olha que flores lindas eu ganhei, deve ter sido meu boy - flávia falou rindo e mal sabia que eu era a pessoa quem tinha mandado as flores
- olha, tem um bilhete aí Flavinha - falei colocando uma colherada do açaí que eu compartilhava com Flávia.
- "espero que goste das flores, tentei procurar algo que se refletisse com sua beleza mas falhei miseravelmente!
Com amor, de sua admiradora secreta". - flávia me olhou boquiaberta e parecia formar palavras em silêncio - foi uma mulher, que aleatório, mas gostei das flores.
Sim, eu mandei as flores, assim como faziam semanas que eu mandava coisas similares para ela
- As flores são lindas mesmo - falei tentando disfarçar a reação dela
Em poucos minutos, o namorado de Flávia chegou no CT, Flávia levantou-se e abraçou o mesmo deixando um selinho em seus lábios, nunca senti tanta inveja de alguém igual eu senti inveja dele naquele momento
Pov's narrador
Sn observava Flávia e seu namorado de longe, um nó se formando em seu estômago. A risada de Flávia, tão contagiante, ressoava em seus ouvidos, mas cada sorriso compartilhado entre os dois parecia um golpe no coração de Sn.
"Por que eu não consigo ser feliz por ela?", pensou, sentindo uma mistura de amor e dor. Lembrava das tardes passadas juntas, das confidências e dos momentos que só as duas conheciam. Mas agora, tudo isso se sentia distante e sufocante.
"Eu devia ser uma boa amiga", refletiu, mas a inveja a consumia. A ideia de que Flávia poderia ser feliz com outra pessoa a deixava ansiosa e triste. Sn desejava ter coragem para confessar seus sentimentos, mas o medo de perder a amizade a impedia.
Enquanto observava Flávia se inclinar para dar um beijo no namorado, Sn fechou os olhos por um momento. "Se ao menos ela soubesse...", desejou, um suspiro escapando de seus lábios. A luta interna entre a amizade e o amor se tornava cada vez mais difícil de suportar.
Flávia, saiu do CT acompanhada de seu namorado e pouco tempo depois Sn saiu, Sn havia compromisso consigo mesma e iria a um restaurante a noite apreciar sua própria presença.
Chegando no restaurante, Sn sentou na mesa reservada, sozinha olhando o cardápio, Sn se deparou com Flávia ali, chegando com seu namorado, com as mãos entrelaçadas e sorrisos largos.
Pov's Flávia Saraiva
Sentei ali e vi Sn na mesa ao lado, sozinha, sem hesitar, avisei ao meu namorado e levantei indo até ela
- o que você tá fazendo aqui sozinha? - perguntei e a mesa me olhou aérea
- estava sem fazer nada em casa, resolvi vir aqui - Sn respondeu com um riso nos lábios
- bom, vim só te cumprimentar, tchauzinho - falei voltando para a mesa
Meu namorado estava lá, com uma feição estranha, o clima pesado na mesa, dei um beijo no pescoço do mesmo e me direcionar a perguntar
- O que você tem meu bem? - falei e o mesmo resmungou
- nada Flávia.
O resto do clima ali tinha sido assim, pesado, saindo do restaurante, Pedro parecia chateado e furioso com algo que ele não me contou, me assunto quando vejo Pedro puxar meu braço
- aí, seu louco o que foi? - perguntei e o mesmo riu sem humor
- sério Flávia, você não vê?, você não percebe? - falou e continuei confusa - Acorda, Flávia, Sn é apaixonada por você, você é tão idiota ao ponto de não perceber isso
Antes que pudesse dizer algo, dei um tapa no rosto dele e ele saiu, Sn estava saindo também e viu toda a cena, antes que Pedro pudesse me empurrar Sn correu e deu um soco no rosto dele fazendo ele cair
- não toca nela, otário do caralho - falou e Pedro levantou entrando no carro e saindo
Sn se aproximou de mim, mas o que Pedro falou antes martelava em minha cabeça
- entra no carro Flávia, eu te levo para casa - Sn falou abrindo a porta, entrei e sentei esperando a mesma dar a partida no carro e me levar em casa
A atmosfera do ambiente parecia pesada, Sn dirigia mas parecia estar nervosa com algo, chegando em casa, ela parou, com um sorriso meigo falou "está entregue"
- você é apaixonada por mim? - perguntei enquanto vi a mesma engolir seco
- flávia.... - suspirou fundo - sim, eu sou
- a quanto tempo? - perguntei incrédula com o que eu ouvia
- há muito tempo, Flávia - falou e vi a mesma tremer
- e pq não me falou Sn, pq? - perguntei sentindo um nó na garganta
- eu ouvi você falar de outros amores, eu vi o mundo então perder as cores, quanto tempo eu esperei a frase certa pra te mostrar que eu era - sn suspirou de cabeça baixa - as flores, todas as flores que você recebeu eu que mandei, presentes, cartões, tudo era eu que mandava!
Antes que Sn continuasse, puxei ela para um beijo, nossos lábios entraram em sintonia, nossas línguas dançavam como se estivessem em um belo ritmo artístico.
Devido a falta de ar nos separamos, coloquei a cabeça em seu peito tentando aliviar a tensão que tinha no ar, escutando os batuques irregulares do coração de Sn me fazendo soltar um riso mínimo.
E por um momento, minha cabeça viajava por memórias e lembranças, o seguinte pensamento veio em minha cabeça "você precisa deixar a pessoa que VOCÊ ama, para ficar com a pessoa que AMA VOCÊ", a felicidade batendo em minha porta durante anos, e eu boba desperdiçando ela com quem não merecia.
- eu sempre estive aqui! - Sn sussurrou, nossas testas coladas, os olhos brilhando o único barulho no carro era o de nossas respirações
- desculpa por não ter percebido o que eu tinha ao meu lado ___________________________________________ META PARA PRÓXIMO CAPÍTULO: 100 ESTRELAS.
