criado para que você possa imaginar cenas fictícias com Flávia Saraiva.
Tudo o que será escrito é fruto da minha imaginação, logo, peço que não leve nada a sério e aproveite que está aqui para desfrutar o momento de leitura e imaginação.
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Pov's Sn Araújo
Sinto um nó no peito toda vez que vejo a Flávia rindo e se divertindo com aqueles amigos da ginástica. Eles sempre parecem tão próximos, e eu não posso evitar que o ciúme comece a surgir. A maneira como ela sorri, como eles a cercam, me faz questionar se eu sou suficiente.
Naquela tarde, fui até a academia, esperando encontrá-la livre para que pudéssemos passar um tempo juntas. Mas, para minha frustração, lá estava ela, no meio do grupo, radiante e cheia de energia. Eu me sentei em um canto, observando, tentando esconder o que sentia. Era como se eles fossem um mundo à parte, e eu, apenas uma espectadora.
Conversamos sobre isso antes, mas eu sempre me preocupo se ela realmente entende como me sinto. O ciúme pode ser irracional, mas, às vezes, não consigo evitar. Espero que, em algum momento, eu consiga deixar isso de lado e confiar que o que temos é especial, mesmo que outras pessoas estejam por perto.
- Oi lindeza, que bom te ver aqui - Rebeca falou me abraçando e retribui gentilmente - o que tá fazendo aqui?
- vim ver Flávia - falei olhando para ela que parecia entretida conversando com um cara, os dois trocavam risadas em excesso o que me incomodava - mas aparentemente ela está bem ocupada, perdão perguntar Rebeca, mas quem é ele?
- Rebeca olhou para os dois, como se analisasse a situação - aquele é Diogo brajao - falou e eu assenti - ah, ele também é atleta do flamengo, são amigos - Rebeca falou tentando amenizar a situação
- Tudo bem, entendo - Falei passando uma das mãos pela nuca, tentando manter a calma - bom, eu já vou embora
- ué, não veio ver a Flávia? -rebeca falou com um semblante confuso
- sim, mas preciso fazer um negócio, não vai dar tempo - falei saindo dali sem olhar pra trás sem ao menos me despedir de Rebeca
Entrei no carro, peguei meu celular e pesquisei o Instagram do tal Diogo, os dois se seguiam mutuamente, trocavam comentários nas fotos e vez ou outra fotos nos stories, e eu tentei, tentei não me deixar abalar por coisas assim, mas o meu mundo e o de Flávia parecia não se encaixar e eu sabia desde o começo que isso iria me afetar, eu vi os dois conversando ali, o assunto parecia encaixar, o trabalho tinha vínculos e eu me sentia fora do eixo.
Fui para casa, com um nó na garganta, as lágrimas caiam devagar dos meus olhos, eu dirigia atentamente, chegando em casa entrei, fechei a porta e fui deitar na minha cama, enquanto me permitia chorar e expulsar aquele peso que eu sentia naquele momento.
As horas se passaram, de banho tomado, deitada no sofá e com os olhos inchados demonstrando o quanto eu tinha chorado mais cedo, escutei a campainha tocar, levantei e fui abrir
- flávia??- falei com o semblante confuso e a mesma sem falar nada apenas entrou, com uma roupa de treino e uma bolsa - o que tá fazendo aqui?
