𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁ℴ 20

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— O jantar estava ótimo. Uma pena que não conseguimos falar com seu amigo.

Helena disse enquanto encaixava a fivela do cinto de segurança. Dylan deu partida e girou o volante.

— Teremos outras oportunidades.

Helena apenas sorriu e olhou para o movimento na rua. A noite estava com um clima bom, nem muito frio nem muito quente. No som, tocava uma música tranquila que ela não conseguiu identificar de quem era.

— Então... Está cansada?

— Não, estou bem. Porquê?

— O que acha de assistir um filme para fechar a noite?

— Acho ótimo. Onde vamos?

Pra minha casa. Se tiver tudo bem pra você, é claro.

Helena semicerrou os olhos e o olhou com uma expressão sarcástica. Dylan estava ansioso pela resposta, mas tentava não demonstrar.

— Por mim tudo bem. Mas você não vai dizer que não tem televisão assim que chegarmos lá, não é?

Dylan gargalhou com o comentário de Helena, isso ajudou a quebrar um pouco o nervosismo de ambos.

Após alguns minutos finalmente chegaram na casa de Dylan. Entraram na garagem e assim que desligou o carro, deu volta e abriu a porta para que Helena saísse.

Dylan segurou em sua mão e a conduziu para dentro da casa. Helena já havia entrado ali diversas vezes, mas agora a situação era totalmente diferente.

Observou os cômodos conforme caminhavam. Parou na bancada da cozinha e esperou enquanto Dylan pegava algo na geladeira.

A decoração era simples, o básico, típico de uma pessoa solteira. Mas ainda assim era aconchegante.

— Prefere vinho tinto ou branco?

— Branco. Vinho tinto me dá enxaqueca.

— Anotado.

Respondeu enchendo as taças. Entregou uma a ela e caminharam até o sofá.

— Então você tem uma televisão...

Helena disse assim que se sentaram. Seu tom trazia mais uma decepção do que uma afirmação.

— Não devia ter?

Dylan respondeu rindo de seu comentário.

— Devia, mas... Pensei que poderíamos fazer outras coisas.

— É? Que coisas?

Dylan perguntou pegando a taça de Helena e depositando junto com a sua na mesa de centro. Se aproximou acariciando sua coxa pela fenda do vestido. Helena se levantou e segurou sua mão.

— A gente podia subir... Quer dizer, se você não achar que estou sendo invasiva.

Dylan sorriu de canto e passou a língua entre os lábios. Segurou em sua mão e a conduziu pela escada. Abriu a porta do quarto e deu espaço para que ela entrasse.

Era sua primeira vez ali. Observou cada detalhe. A cama com um cobre leito azul escuro. Uma mesa pequena em frente a janela com um notebook e alguns objetos. Um mancebo de madeira no canto do quarto com um roupão branco pendurado e uma mesa de cabeceira ao lado da cama.

— Está tudo bem?

Dylan perguntou abraçando Helena pelas costas. Acariciou seus braços e assim que ela concordou virou-a e pousou suas mãos na cintura sobre o vestido. Subiu-as até alcançar o zíper em suas costas e o desceu lentamente.

— Você ficou linda nesse vestido... Mas fica ainda melhor sem ele.

Dylan passou os dedos pelo cabelo e a observou enquanto o vestido caia pelo seu corpo. A lingerie azul royal se destacava em sua pele branca. Helena o empurrou na cama e ele se apoiou nos cotovelos.

— Porquê você tem que ser tão gostoso?

Helena perguntou observando enquanto ele tirava sua camisa. Subiu na cama e Dylan a puxou para cima do seu corpo.

Ele a beijou com pressa. Sentia que precisava daquilo para sobreviver. A deitou na cama e abriu seu sutiã colocando um seio na boca enquanto massageava o outro com a mão. Distribuiu beijos em sua barriga e em sua calcinha. Helena suplicava por mais.

Mordeu a costura da calcinha e a abaixou. Dylan olhava para sua intimidade, totalmente exposta para ele, como se tivesse chegado ao fim do mapa de tesouro.

— Eu senti tanta saudade do seu gosto...

Helena mordeu os lábios assim que a língua de Dylan encontrou seu ponto sensível. Diferente da outra vez, sua língua fazia um trabalho minucioso e lento, fazendo Helena choramingar por mais investidas.

— Porquê você parou?

Helena perguntou sentindo falta do calor de sua boca entre suas pernas. Dylan não respondeu de imediato. Se esticou até a gaveta de sua mesa e pegou um preservativo.

Helena sentiu seu coração acelerar. Finalmente iriam prosseguir para o próximo passo, e isso de certa forma a assustava.

Dylan abriu o botão de sua calça e desceu o zíper. Se aproximou do pescoço de Helena e começou a beija-la com calma.

— Tudo bem?

Dylan perguntou percebendo o nervosismo de Helena. Mas sua pergunta não era apenas para saber como se sentia, mas também para receber uma permissão para prosseguir. Helena disse que sim e o puxou para um beijo molhado e sedento.

Dylan cobriu seu membro com preservativo e usou uma as mãos para massagear a entrada de Helena. Ela por sua vez, não aguentava mais esperar, precisava senti-lo dentro de sua intimidade o mais rápido possível.

Arqueou as costas assim que ele a penetrou e soltou uma lufada de ar. Era grande e grosso, mas parecia ser  encaixe perfeito, preenchendo tudo dentro dela.

Helena gemia a cada estocada, enquanto escutava a respiração pesada de Dylan em seu ouvido.

— Você é tão gostosa...

Disse beijando sua boca em seguida. As unhas de Helena distribuíam arranhões por suas costas, deixando marcado cada gota de prazer que proporcionavam entre si.

Em um movimento rápido Helena o virou ficando por cima de seu corpo. Os olhos brilhavam em desejo e prazer. Dylan observava seu corpo e sua expressão, afim de guardar cada detalhe na memória.

Helena começou a se mexer e cavalgar em seu membro. Dylan não fez questão de guardar seus gemidos e aquilo foi bastante prazeroso para ela.

Dylan usou seu polegar para massagear a intimidade de Helena. Aumentaram o ritmo, em movimentos sincronizados. E não demorou muito para que ambos chegassem ao ápice.

Com os corpos pesados e as respirações ofegantes, deitaram-se lado a lado aproveitando o momento de letargia para recuperar o fôlego.

— Isso foi...

Helena não consiga achar a palavra certa para usar. Um misto de sentimentos e sensações tomavam conta de seu corpo. Dylan a puxou, colando suas testas.

— Foi incrível.... Você é....

Dylan também parecia ter perdido o dom das palavras.

Passaram um tempo trocando olhares e carícias. A verdade é que não era necessário nenhuma palavra para demonstrarem o que estavam sentindo.

Helena finalmente tinha se rendido por completo e Dylan estava se sentindo o homem mais sortudo do mundo.

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