𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁ℴ 18

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Já era tarde, todas as luzes estavam apagadas. Isso facilitou para que Olívia não visse nada do que estava acontecendo ali.

Helena indicou para que Dylan deitasse no sofá e assim ele fez. Ela se levantou devagar, arrumou seu vestido, fez um coque no cabelo e respirou fundo.

— Oi filha. O que está fazendo acordada essa hora?

— Tive um pesadelo.

— Já estou indo.

Helena olhou para Dylan que estava completamente paralisado. Franziu a boca para segurar a risada que estava prestes a sair.

Caminhou até escada e subiu os degraus indo de encontro a Olívia. Pegou-a no colo e levou de volta para o quarto. A colocou na cama e ficou ao seu lado até que pegasse no sono novamente.

Foi até Thomas e viu que dormia profundamente. Desceu as escadas e viu Dylan andando de um lado para o outro na sala.

— Ela já dormiu.

Cochichou fazendo Dylan olhar em sua direção.

— Ela ouviu alguma?

Era nítida sua aflição. Estava nervoso, preocupada que Olívia pudesse ter ouvido ou visto algo.

— Calma, ela só não me achou no quarto e parou no primeiro degrau.

Dylan respirou fundo e coçou a nuca. Helena se aproximou e prendeu seu rosto entre suas mãos. O olhou e sentiu seu coração acelerar. Não sabia exatamente o porque estava sentindo aquilo, mas sabia que era bom.

Sentiu as mãos grandes encaixando em sua cintura e puxando-a para mais perto de seu rosto. Colaram suas testas e compartilharam o mesmo ar, a mesma tensão, a mesma vontade, o mesmo sentimento.

— Acho melhor ir embora...

— Tudo bem...

— Posso vir amanhã?

— Ficarei lisonjeada com a sua presença.

Dylan sorriu e lhe deu um selinho demorado. Puxou-a para um abraço. Sentiram o perfume um do outro e aproveitaram cada segundo daquele momento. O carinho, o acolhimento, a segurança que ambos transmitiam.

— Até amanhã, Helena.

— Até amanhã, Dylan.

{...}

Helena sentia que estava nas nuvens. Parecia uma adolescente que teve seus sentimentos correspondido pelo garoto mais bonito da escola.

Se sentou na cama ainda com os olhos fechados e aproveitou a luz do sol que entrava pela janela. Esticou os braços e se espreguiçou.

Foi até o banheiro, tomou um banho premium, como gosta de chamar. Lavou os cabelos, usou um óleo corporal e terminou sua higiene.

Colocou um vestido vermelho de frente única que segue até a altura dos joelhos.

Foi até o quarto dos filhos e os acordou chamando para ajudar na preparação do café da manhã.

— Que horas a gente vai pra vovó?

Thomas perguntou batendo os ovos para a panqueca.

— Ela deve buscar vocês daqui a pouco. Estão animados?

— Eu queria viajar com o papai.

Olívia disse mechendo o suco na garrafa.

— Eu sei filha, quem sabe em outra oportunidade.

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