Capítulo 4: Oferta

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Numa casa humilde às 6 da tarde, chegava uma enfermeira curiosa, cansada de tanto trabalhar. Abriu a porta da casa e com voz de atribulada, grita:

- Cheguei mãe! 

- Aí veio a trabalhadora kk - dizia a mãe enquanto ela saia da cozinha para abraçar a sua filha.

- mãeee - falava a jovem se abraçando e beijando a mãe na bochecha. - Vou descansar um pouco pra depois ir ao outro trabalho.

- Aí Larissa... tudo seria mais fácil se tivesse se casado. 

- Mãe, não começa - ela se afasta pegando um pouco de suco de maracujá da mesa.

- É que, você tem 28 anos já! Já é hora de...

- Aí mãe, quero me casar não. Lidar com homem é outro peso, ainda mais os chifres que vão me colocar na frente. Bem corna vou ficar.

- Filha, não fala assim...

- É isso mesmo. - Larissa termina de beber o suco. - Também mãe, tenho meus objetivos pra cumprir.

- O que posso fazer pra te convencer que no casamento não tudo é ruim !

- Nada mãezinha, só fica aí comendo seus biscoitos enquanto eu durmo. - A querida filha beija a mãe na bochecha. - Boa noite. 

- Boa noite minha filha...

Larissa fecha a porta do quarto e joga a bolsa depois de outro dia exausto. Ela se joga na cama, querendo dormir aí mesmo, com as costas doendo um pouco.

- Quero mudar de vida, tô cansada dessa escravidãooo...

Uma notificação aparece no celular dela, uma mensagem de alguém oferecendo dinheiro para começar a fazer negócios. 

- Aff... - Ela apaga a mensagem e joga o celular ao lado dela.

 Logo, pensando um pouco na mensagem, dizia curiosa: Como seria a vida se alguém viesse realmente a fazer isso?

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- É isso. 

- Então ele te enganou, te engravidou, e te abandonou por outra, por grana? - perguntava o homem depois de tempo falando com Fernanda na banca. 

- Sim, estou odiando ele com toda minha alma. 

- Você não merecia isso, de verdade. - dizia tentando confortar a jovem. - Mas aqui tem um problema: seu filho.

- Não quero deixar ele. - Fernanda falava preocupada. - Mas não tenho condições. Ainda mais que meus pais iriam me abandonar. 

- Vou te falar algo...- O homem pega o celular dele, um iPhone, mas não mexe nela. - Você é uma guerreira, e você não precisa se humilhar para ninguém, nem gastar suas lágrimas por esse homem. Faz seu destino. Faça seu caminho. E quando estiver acima, você vai fazer o que quiser. Sem precisar de ninguém. Eu posso te ajudar a ser essa mulher independente.

- Como? - Ela olha estranho para ele, mas no fundo desejando que tivesse uma solução.

O homem levanta da banca, e se ajoelha devagar ao lado dela, e começa a pesquisar uma localização no celular. Logo, ele mostra a localização pra ela, um pequeno lugarzinho perto da faculdade.

- Se vc confiar em mim, vou te fazer uma mulher com muito sucesso. Só ir pra cá em 3 dias, sexta-feira.

- Confiar em você, um estranho? - Ela encara ele. - Não me diga que é....

- Não é isso. Não vou te desvalorizar assim. - Ele olha aos olhos dela, sorrindo. - Só vai, e aí vou te mostrar o que você precisa fazer pra sair com frente em alto na vida.

Fernanda ficava com dúvida. Nem o nome ele falou, só uma promessa suspeita. Estava tramando algo ele?

- Olha sua situação, você não tem nada que perder. -

E essa resposta? Adivinhou a pergunta foi?

- Bom...vou pensar. Obrigada pelo convite.

- Não tem o que agradecer, o convite é para te ajudar. - Ele abraça ela. - Confia, e tudo vai estar bem.

Fernanda fica estranha com o homem abraçando ela, ao final...é um estranho. Mas não sentiu se afastar dele, mas de repente sentiu laços de atração, como se estivesse querendo fazer toda a vontade dele.

- Bom...- ele se afastando pra o carro dele - te vejo sexta-feira no lugar. Tchau...

- Espera! Qual é seu nome?

- Arthur. - Ele entra no carro, e Fernanda fica olhando ele até que foi embora.

- Arthur...quem será esse homem...? - ela falava, sozinha no banco, mas com curiosidade sobre essa tal solução para o grave problema dela.

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