Aos 18 anos, Astraea LeBlanc é um prodígio da magia que se destaca como professora de Defesa Contra Artes das Trevas na renomada escola de magia CasteloBruxo, no Brasil. Formada aos 15 anos através do prestigiado programa de prodígios da escola Ilve...
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A barreira mágica que envolvia Hogwarts tremeluziu por um instante, respondendo ao primeiro impacto de feitiços vindos de fora. O ataque havia começado. Explosões ressoavam ao longe, o som de feitiços reverberando nas montanhas ao redor do castelo. Então, a primeira grande ruptura aconteceu: a ponte de entrada principal foi atingida e explodiu com um estrondo ensurdecedor. Pedaços de pedra e madeira foram lançados ao ar, caindo como chuva sobre o pátio. A magia protetora brilhou intensamente antes de enfraquecer sob o ataque implacável, mas ainda permanecia firme, uma última linha de defesa.
Astraea e Lysander estavam posicionados logo atrás do exército de estátuas de pedra, que tinham ganhado vida com um feitiço e aguardavam, imóveis, prontos para defender a escola a qualquer momento. Suas silhuetas austeras e monumentais eram um contraste ao caos que se formava ao redor. No pátio, o som de murmúrios tensos daqueles que estavam prontos para enfrentar o inimigo.
As explosões reverberavam contra o escudo mágico, faíscas coloridas voando em todas as direções quando maldições e feitiços de impacto colidiam com a proteção. O céu escurecido, preenchido pelas nuvens pesadas e o brilho intermitente de maldições, parecia ameaçar desabar a qualquer instante.
Astraea apertou a mão de Lysander com força, os olhos fixos à frente.
-Eles estão testando a barreira -ela murmurou, sem desviar o olhar do campo à sua frente - Estão procurando um ponto fraco.
-Não vai demorar muito - Lysander respondeu em tom grave, os olhos azuis frios e concentrados, atentos aos sinais de ruptura. Ele estava calmo, mas Astraea sabia que por dentro ele compartilhava a mesma ansiedade. A batalha que estava por vir era inevitável, e eles seriam a primeira linha de defesa quando a barreira finalmente caísse.
Do outro lado, feitiços voavam de forma implacável. Raios de luz verde, vermelha, azul e dourada ricocheteavam na barreira como uma tempestade incessante, mas a proteção mágica resistia, ainda que com dificuldade. Cada novo ataque trazia um tremor na fundação de Hogwarts, como se a própria escola estivesse lutando para se manter firme.
A barreira que protegia Hogwarts tremeluziu por um momento antes de cair completamente, como um vidro estilhaçando em mil pedaços invisíveis no ar. O som baixo e sutil desse rompimento fez o coração de Astraea acelerar em um instante. Seus olhos arregalaram-se com a visão que se desdobrava à frente.
Através da ponte que ligava o castelo à floresta, formas monstruosas começaram a emergir da penumbra, sombras negras e imponentes avançando com passos pesados que faziam o solo tremer. Tragos avançavam pela ponte, destruindo as estátuas de pedra que tentavam bloquear o caminho. Seus punhos descomunais atingiam as figuras esculpidas com uma força devastadora, despedaçando as defesas de pedra com um único golpe. Entre eles, como um exército sombrio, vinham os Comensais da Morte, suas varinhas já disparando feitiços, rasgando o ar com maldições mortais.
Ela girou nos calcanhares, seu olhar rápido encontrando os rostos assustados dos alunos mais jovens que ainda estavam no pátio, alguns paralisados de medo, outros tentando ajudar seus colegas.