𝙩𝙧𝙞𝙣𝙩𝙖 𝙚 𝙤𝙞𝙩𝙤

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                              𝙎/𝙣

                           Eu nunca imaginei que estaria em uma posição como essa, sinceramente? Eu nunca nem cogitei algo assim. Talvez ser masturbada no banco de trás de um carro por um garoto mais novo que eu não fosse realmente um plano, mas tenho certeza que a partir de hoje eu o cogitaria mais vezes.

— Obito...— Eu sinto minha intimidade dormente, qualquer toque já me causa arrepios, minhas pernas também estão doendo...— Você é tão faminto...

— Eu não deveria ser?— Senti seus dentes morderem o interior das minhas coxas, o local já estava todo vermelho, com marcas de mordidas e chupões um pouco roxos, não consegui para-lo, ou melhor, eu nem sequer tentei...estava tão bom que mal tive tempo de raciocinar — Deveríamos ir para casa? Eu preciso limpar você...— Ele veio para cima de mim e fechou minhas pernas, abaixou meu vestido e me colocou sentada em seu colo— Eu exagerei, sinto muito...— Apertou por dentro das minhas coxas— Não consegui segurar...

— Não se desculpe...— Beijei seu pescoço, gosto do cheiro dele...— Eu gostei...

— Gostou? — Ele sorriu — Então posso fazer isso quando eu quiser?

— Pode — É claro que pode...— Mas eu também quero fazer algo por você...

— Ei... não — Ele segurou minha mão — Ainda não, faço isso porque desejo você, não quero que retribua porque sente que deve, só quando você quiser.

         ...o que faz ele pensar que eu não quero?

— Ok, mas eu...

— Uhm? Só um segundo— Ele me cortou quando seu celular começou a tocar— Ih... é o Itachi — Ele atendeu a chamada — Oi, aham... não, a gente só saiu para dar uma volta, já estamos indo, ok ok... até — Desligou— Vamos entrar? Em casa continuamos essa conversa.

—...tudo bem, como você quiser.

— Obrigado — Me deu um selinho— Vamos terminar esse jantar rapidinho.

[...]


— Ah...eu me cansei mais do que imaginei — Obito trancou o carro assim que terminou de estacionar, ele saiu e me encontrou do lado de fora— Se divertiu?— Correu para me alcançar e segurou minha mão— Peguei você.

— Eu me deixei ser pega — Dei um sorriso — E sim, eu me diverti bastante — Entrelacei nossos dedos— Podemos fazer isso mais vezes se quiser.

— Não faremos se ainda usar vestidos, te prender dentro de casa me parece um ótimo plano, sabia?— Ele apertou o botão do elevador.

— Mesmo?

— O que?— Ele riu — Eu estou brincando princesa — Me puxou para dentro do elevador quando a porta se abriu, ele logo apertou o botão do nosso andar— Não posso te prender — A porta do elevador se fechou — Não sou tão maluco a esse ponto.

— Olha, pela sua carinha...

— Ei...— Agarrou minha cintura — Minha carinha não revela nada, ok? Pelo menos nada que seja verdade...

— Não?— Fiz carinho em suas bochechas...

            Eu...me peguei pensando em algo agora...

            Isso é um relacionamento? Eu sinto que ele é meu melhor amigo e ao mesmo tempo fazemos loucuras juntos, ele me ouve e é compreensível, é sensível e amável...

             É o meu porto seguro...

— Você me parece pensativa, tudo bem?— Me olhou preocupado.

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