Professor Carter

Capítulo 13

Liam Carter

Deveria me arrepender do que fiz. Transar com a minha aluna havia sido, um erro. Mas eu não conseguia pensar assim, não conseguia me arrepender, embora devesse. Contudo, não aconteceria de novo por vários motivos.

Primeiro, não repetia as mulheres com quem me relacionava, para evitar dores de cabeça. Segundo, ela era minha aluna, então era óbvio que, por mais que eu quisesse, não teria nada com ela outra vez. Prezava muito pelo meu trabalho na Universidade.

" porque eh não consigo tirar ela da minha cabeça?"

Eu queria transar com ela. e fiz isso, agora era preciso apenas seguir com a minha vida, assim como eu fazia com todas as mulheres que caíram na minha cama.

Isso tudo era culpa da energia acumulada. Era só sair para malhar e assim que retornasse para casa, tiraria Lívia  da cabeça.

Andei de um lado para o outro na cozinha, com as mãos na cintura. Era culpa do beijo. Eu sabia que não era uma boa ideia beijar ninguém. Beijo era algo tão íntimo. Se tivesse seguido a minha regra com ela, nada disso estaria acontecendo.

Estava me sentindo tão estranho. Era como se algo estivesse errado ou faltando. Não sabia dizer ao certo.

- que merda , oque está acontecendo comigo ?

Eu sairia para correr. Estava decidido. Gastar energia me ajudaria a pensar melhor, a voltar a agir normalmente. Quando retornasse, tudo seria como era antes.

...

Recebi uma ligação de Guilherme,  meu amigo a anos. Ele estava morando fora do país,  e retornou a alguns dias. Me convidou para uma boate nova que inaugurou hoje. Aceitei de bom grado, seria uma boa , sair , e tirar uma certa garota de meus pensamentos.

Quando chegamos na boate, ela estava lotada , tinham pessoas para todos os lados , dançando, bebendo, beijando..
O estranho , é que achei que iria me destrair aqui. Mas meus pensamentos continuam nela , naquele corpo , naqueles olhos.

- oii , quer me pagar uma bebida ?

Uma loira de olhos azuis, alta de cabelos longos. Muito bonita devo dizer, se senta ao meu lado ,se apoiando no balcão do bar.

- claro , porque não? - respondo com um sorriso travesso

- anota a bebida que a moça escolher na minha conta. - falo para o barman

- meu nome é Joyce.

- Liam Carter

- olha só, o famoso Liam Carter.

- o próprio.

- oque faz aqui sozinho sr Carter?

- estava com um amigo , que provavelmente me deixou por algum rabo de saia.

...

Conversamos por um tempo , até que decidimos que era melhor irmos para um ligar mais reservado.

- para onde vamos agora ? - Joyce perguntou

- para um motel. - não gosto de levar mulheres de uma noite pra minha casa.

Nós fizemos o percurso em silêncio, conforme eu avançava pelas ruas de Nova Iorque. Entrei na garagem subterrânea do motel, estacionando o carro. Entrei no quarto do motel, jogando as chaves no aparador e indo até o balcão onde tinha as bebidas alcoólicas. Peguei um uísque, girei a tampa e virei o líquido direto do gargalo na minha boca.

Joyce parou atrás de mim, inclinando-se e passando as mãos pelo meu peito. Um toque leve e sexy. Cerrei os dentes, encontrando certa estranheza no fato.

Ela era gostosa e linda, mas eu sentia como se fosse errado. Porque não era ela que eu queria, era uma morena maldita e desaforada.

Os lábios tingidos tocaram no meu maxilar, descendo para o meu pescoço e peito. Ela apalpou o meu pau por cima da calça, me provocando. Fechei os olhos, tentando me concentrar no toque dela e fazer o meu corpo corresponder, assim como tinha feito com livia mais cedo.

Joyce roçou as unhas compridas pelo meu pau e pernas sobre a calça, arrastando-as em uma carícia lenta e gostosa, enquanto lambia o meu pescoço.

Isso era bom, deveria me arrepiar, me deixar duro e pronto para entrar na boceta dela. Mas nada aconteceu. Absolutamente nada. Porra!

Empurrei-a para longe e me levantei em um só movimento, assustando-a. Virei mais uísque na minha boca.

- oque foi ? Fiz algo errado ?

" sim! você não é ela."

- sai daqui

Peguei a minha carteira e retirei algumas notas de dentro, estendo a mão para a garota. Os olhos de joyce brilharam com lágrimas não derramadas. Levantou-se, empertigando-se, agarrou o dinheiro da minha mão e correu para longe de mim, batendo a porta ao sair.

Puxei meus cabelos, soltando um sibilo baixo. Impulsionei para trás o braço que mantinha a garrafa, prestes a jogá-la longe, mas olhei outra vez para a bebida.

Beberia até que desmaiasse sobre o sofá e conseguisse ter pelo menos algumas horas contínuas de sono. E então, me esqueceria da morena que atormentava os meus pensamentos e de como o meu pau estava ficando duro outra vez, só de lembrar dela.

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