Nas Mãos do Medo

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Acordei com um frio na barriga, a sensação de que algo estava prestes a acontecer. O sol mal havia raiado quando olhei para o lado e vi Ryan ainda dormindo, seu semblante tranquilo me trouxe um breve alívio. Mas o pressentimento permanecia.

Após tomarmos café, decidimos passar o dia em casa, evitando sair por causa das ameaças. A sala estava cheia de risadas e conversas leves, mas, no fundo, todos sabíamos que a sombra de Clara ainda pairava sobre nós.

Ryan tinha contratado seguranças para me proteger, e ele me assegurou que ficariam de olho em mim. Mas a sensação de estar vigiada não aliviava a ansiedade que crescia dentro de mim.

Quando Ryan saiu para uma reunião de emergência, deixei o celular em cima da mesa e comecei a organizar algumas coisas pela casa. Um dos seguranças estava no andar de baixo, e a porta estava trancada.

Enquanto arrumava, meu celular vibrou, e uma mensagem de Amy apareceu. Ela queria que nos encontrássemos mais tarde. Concordei, mas, ao mesmo tempo, a sensação de estar sendo observada voltou com força.

Decidi sair para tomar um ar e respirar um pouco. Ao sair, olhei para o segurança na porta, que me acenou. Eu queria me sentir segura, mas algo dentro de mim dizia que não deveria sair.

Conforme caminhava, percebi que o segurança estava mais distante do que o normal. A cada passo, o frio na barriga aumentava. Assim que cheguei a uma esquina, o telefone de um desconhecido vibrou na minha bolsa. Quando fui ver, uma mensagem apareceu.

Número desconhecido: Você não deveria ter saído. Eu já estou mais perto do que imagina.

O pânico se instalou em mim. Olhei ao redor, mas não havia ninguém. A adrenalina subiu, e, sem pensar duas vezes, decidi voltar para casa. Mas, ao me virar, uma figura encapuzada surgiu atrás de mim, e, antes que eu pudesse gritar, uma mão forte me agarrou e um pano foi pressionado contra meu rosto. Tudo se apagou.

Quando finalmente recobrei a consciência, estava em um lugar escuro e desconhecido. O cheiro era forte e a luz era mínima. Tentei me levantar, mas minhas mãos estavam amarradas. O medo começou a dominar.

Ellinna: Alguém! Me ajudem!

O silêncio foi ensurdecedor. Ouvi passos, e meu coração disparou. Uma sombra apareceu à porta, e eu prendi a respiração.

Clara: Surpresa, Ellinna.

A voz dela era doce, mas havia uma frieza que me deixou em estado de alerta.

Ellinna: O que você quer de mim?

Clara: Quero que você entenda o seu lugar. Ryan está tão ocupado com suas ambições que esqueceu de proteger o que realmente importa.

As palavras dela ecoavam na minha mente enquanto tentava buscar uma saída. Eu sabia que precisava manter a calma e encontrar uma forma de escapar antes que fosse tarde demais.

Enquanto isso, Ryan estava em casa, a preocupação se transformando em desespero. Ele havia tentado me ligar novamente, mas sem sucesso. O vazio no estômago só aumentava, e uma sensação de pânico se apoderou dele.

Ryan: Liam, preciso que você localize a Ellinna. Ela não está respondendo!

Liam já havia mobilizado a equipe de segurança, mas a tensão no ar era palpável. Eles começaram a revisar câmeras de segurança e rastrear meu celular.

Liam: Precisamos agir rápido, Ryan. Se ela saiu e não está onde deveria, isso é sério.

Enquanto eles tentavam localizar Ellinna, o telefone de Ryan vibrou. Era uma mensagem, e ao abrir, ele encontrou uma foto minha amarrada, com Clara ao meu lado, sorrindo de forma maliciosa.

Ryan: Não! Não, não, não!

A imagem queimou em sua mente, e ele sabia que precisava agir rapidamente. Mas o que mais o preocupava era a incerteza: conseguiria salvar Ellinna antes que fosse tarde demais?

No Próximo Capítulo...

Meu Professor DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora