Casa Comigo?

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A brisa suave da manhã entrava pela janela, trazendo consigo o perfume das flores frescas que começavam a desabrochar com a chegada da primavera. O sol iluminava suavemente o quarto, refletindo a paz que eu tanto precisava. Ryan estava na cozinha, preparando o café, mas mesmo assim, eu podia sentir sua presença intensa, como sempre. Ele tinha um jeito de ocupar o espaço ao meu redor, acalmando meus pensamentos e, ao mesmo tempo, provocando sensações que eu não conseguia controlar.

A cada encontro com a psicóloga, eu sentia que estava me aproximando mais de mim mesma. Mas era Ryan, meu professor, meu amante, que sempre me ajudava a encontrar o equilíbrio. Hoje, porém, algo nele estava diferente. Seus olhos brilhavam com uma intensidade que fazia meu coração acelerar.

Ryan: Ellinna — disse ele, virando-se para mim, um sorriso suave nos lábios. — O que acha de fazermos algo especial hoje? Um passeio no parque, talvez? Podemos levar uma cesta de piquenique e aproveitar o dia.

Hesitei. A ideia de estar em um lugar público ainda me deixava um pouco ansiosa, mas o olhar dele me trazia uma segurança indescritível. Havia algo no jeito que ele me olhava, algo entre a proteção e o desejo.

Ellinna: No parque? — perguntei, minha voz baixinha, enquanto ele se aproximava.

Ryan: Confia em mim — ele sussurrou, inclinando-se levemente e tocando minha mão. O calor do seu toque me fez esquecer qualquer hesitação. — Eu prometo que vai ser bom. Quero que aproveite o dia sem preocupações. Devagar, no nosso ritmo.

Seu sorriso era capaz de dissipar qualquer dúvida. Eu me sentia vulnerável, mas ao mesmo tempo, completamente entregue a ele. Ryan não era só o homem que me guiava nas lições; ele era quem guiava meu coração.

Minutos depois, já estávamos prontos. O parque estava deslumbrante, com árvores frondosas e flores em cores vibrantes espalhadas por todo lado. O ar fresco parecia um abraço, e o som distante de risadas e brincadeiras começou a acalmar a ansiedade que eu carregava.

Ryan encontrou um canto tranquilo, sob a sombra de uma árvore enorme, onde o mundo parecia parar. Ele estendeu a toalha com cuidado e, da cesta, tirou sanduíches, frutas e suco, tudo preparado com carinho. A simplicidade daquele momento era o que o tornava mágico. Nossos olhos se encontraram várias vezes durante a refeição, e o silêncio entre nós era carregado de promessas.

Quando terminei meu lanche, ele se levantou, e de repente, tudo mudou. Ryan segurou minha mão com firmeza, mas de uma maneira suave, e me puxou para mais perto do lago. O reflexo da luz do sol na água dançava em padrões de cores que pareciam saídos de um sonho.

Ryan: Ellinna — ele disse, virando-se para mim, seus olhos ardendo de paixão e algo mais profundo, algo que eu nunca tinha visto nele antes. — Desde que você entrou na minha vida, nada mais foi o mesmo. Você mudou tudo, me transformou de maneiras que nem consigo explicar. Eu... eu te amo de um jeito que nunca imaginei ser possível.

Meu coração começou a bater mais rápido. As palavras dele eram tão intensas, tão cruas e honestas, que eu não sabia como responder. Mas antes que eu pudesse dizer algo, ele se ajoelhou, segurando minha mão com uma reverência que fez meu corpo inteiro tremer.

Ryan: Eu sei que tivemos momentos difíceis, que ainda temos muito a superar... mas eu não consigo imaginar minha vida sem você. Ellinna, você me faz querer ser melhor, por você, por nós. Então... — Ele tirou uma pequena caixa do bolso, e quando abriu, o brilho do anel reluziu ao sol. — Você aceita se casar comigo?

Eu fiquei sem palavras. Tudo ao meu redor desapareceu. Era apenas ele, ajoelhado na minha frente, vulnerável e ao mesmo tempo seguro, como sempre. As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto antes que eu pudesse contê-las.

Ellinna: Ryan... eu... — tentei encontrar as palavras, mas o turbilhão de emoções me sufocava. — Sim. Sim, eu aceito! — exclamei, finalmente, sem poder mais segurar a felicidade que borbulhava dentro de mim.

Ryan se levantou num instante, um sorriso largo no rosto, e me envolveu em um abraço tão apertado que eu sentia como se o mundo inteiro estivesse certo. O calor do corpo dele era meu porto seguro, o lugar onde eu finalmente encontrava paz.

Ryan: Eu te amo, Ellinna — ele sussurrou no meu ouvido, os lábios roçando levemente minha pele, fazendo cada parte de mim se arrepiar. — E vou te amar todos os dias da minha vida.

Eu me afundei nos braços dele, sentindo que nada mais importava. A dor, o medo, as inseguranças — tudo parecia se dissipar naquele momento. Ryan era a rocha em que eu me apoiava, mas, ao mesmo tempo, ele era a brisa suave que me impulsionava a seguir em frente.

Enquanto o sol se punha, colorindo o céu em tons vibrantes de laranja e rosa, eu sabia que o futuro era uma promessa de amor. Com ele ao meu lado, eu estava pronta para tudo.

No Próximo Capítulo...

Meu Professor DominadorOnde histórias criam vida. Descubra agora