Meu Professor Dominador

Futura Sra. Carter

O dia estava claro e ensolarado quando acordei, sentindo uma sensação de esperança que não experimentava há tempos. A ideia de que, em breve, seria a esposa de Ryan flutuava em minha mente como um sonho prestes a se realizar.

Ao me levantar, sorri para o espelho, pensando alto:

Ellinna: Quem diria que eu estaria aqui, agora...

Me vesti com um vestido leve, que abraçava minhas curvas de uma forma que não fazia há tempos. Sentia que estava me reencontrando.

Na cozinha, enquanto cortava frutas para um lanche, minha mente vagava. "Ryan deve estar no escritório agora. Será que ele está tão ansioso quanto eu?", pensei. Estávamos aos poucos retomando nossas rotinas, e isso me dava uma mistura de ansiedade e esperança.

Quando Ryan chegou em casa naquela noite, seus olhos me encontraram no mesmo instante. Havia algo diferente nele. Ele me observou por um momento antes de sorrir.

Ryan: Você está linda, Ellinna — disse, a voz dele suave, mas firme.

Ellinna: Obrigada — sorri, meio tímida. — Estou tentando me cuidar mais.

Ele se aproximou, olhando-me com mais atenção, como se quisesse capturar cada detalhe.

Ryan: E está fazendo um ótimo trabalho. Fico feliz em te ver assim. Como você se sente? — perguntou, a preocupação ainda presente em seu tom.

Ellinna: Estou me sentindo melhor — respondi, hesitante. — Acho que... estou começando a superar o que aconteceu. Quero deixar isso para trás.

Ryan assentiu, parecendo satisfeito. Sentamos para jantar, e ele começou a me contar sobre seu dia de trabalho, os projetos da empresa e os desafios que enfrentou. Eu o observava enquanto falava, sentindo uma onda de gratidão por tê-lo ao meu lado.

Ellinna: Ryan... — comecei, interrompendo-o suavemente. — Eu queria te dizer algo.
Ele parou de falar e me olhou com curiosidade.

Ryan: O que foi, Elli?
Respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos.

Ellinna: Estou empolgada para o futuro, sabe? Sinto que estou finalmente pronta para seguir em frente... com você.

Ryan sorriu, seus olhos brilhando.

Ryan: Isso me deixa muito feliz, Ellinna. Você não faz ideia do quanto esperei por isso.

Ficamos em silêncio por um momento, apenas nos olhando, como se as palavras fossem desnecessárias. Mas, então, ele quebrou o silêncio:

Ryan: Eu quero que você saiba que, em breve, espero te chamar de minha esposa — ele disse, seu tom cheio de carinho e expectativa.

Meu coração acelerou, e não consegui conter um pequeno sorriso ao perguntar:

Ellinna: Você realmente quer isso? — minha voz saiu um pouco mais suave do que eu pretendia.

Ele segurou minha mão sobre a mesa, seus olhos fixos nos meus.

Ryan:  Mais do que qualquer outra coisa. Quero que você seja a senhora Carter.

As palavras dele me encheram de alegria. Levantei-me, caminhando até ele, e o puxei para um beijo. Nossos lábios se tocaram lentamente, mas havia uma intensidade crescente, um desejo que estava adormecido há tempos.

Ryan: Elli... — ele murmurou contra meus lábios, hesitante.

Ellinna: O que foi? — perguntei, mantendo nossos corpos próximos.

Ele afastou-se apenas o suficiente para olhar nos meus olhos.

Ryan: Não sei se você está pronta para isso... — disse com cautela.

Segurei seu rosto com delicadeza, sentindo o calor de sua pele.

Ellinna: Ryan, eu estou pronta. Confie em mim. — Minha voz estava cheia de convicção. — Quero você... esta noite.

Ele me observou por um momento, como se quisesse ter certeza de que eu realmente estava pronta. Então, com um sorriso de leve provocação, ele me pegou pela cintura e me levou até o quarto.

Ryan: Tem certeza disso? — perguntou, sua voz rouca enquanto me colocava sobre a cama, seus olhos fixos nos meus.

Ellinna: Tenho... tudo isso aqui é seu — provoquei, deslizando as mãos por seu corpo.

Ryan sorriu, um sorriso que logo se transformou em pura intensidade. Ele me puxou para mais perto, seus toques se tornaram urgentes, apaixonados.

Ryan: — Não consigo mais esperar — ele murmurou contra minha pele.

Ele não conseguiu ignorar a provocação. Com um movimento rápido, agarrou meus quadris e, antes que eu pudesse respirar, me senti completamente imersa nele. Não havia gentileza em seu toque; era brutal, intenso, enquanto puxava meu cabelo com firmeza. O primeiro orgasmo veio após um tempo, mas Ryan não mostrava piedade. Quando eu implorei, ele se tornou uma metralhadora de prazer, disparando ondas de desejo que me deixaram sem fôlego.

Eu subia repetidamente, enquanto ele me penetrava em seu ritmo implacável. Após uma hora e uma dúzia de mudanças de posição, finalmente ele atingiu o clímax, derramando-se dentro de mim. Apesar de todas as tentativas, eu não conseguia me recuperar dessa maratona de prazer intenso, meu corpo ainda tremendo com as ondas de sensações que ele havia desencadeado.

No dia seguinte, acordei antes do meio-dia e, ao abrir os olhos, senti um alívio imediato. Pela primeira vez em muito tempo, não havia uma lista interminável de coisas que eu deveria fazer. Sem pressa, permaneci de pijama, me enterrando sob os cobertores enquanto ligava a TV, buscando algum programa que pudesse distrair minha mente.

Enquanto o som da televisão preenchia o quarto, uma sensação de vazio familiar tentou me envolver, mas, dessa vez, algo dentro de mim resistiu. Olhando para o teto, os pensamentos começaram a se organizar. "Por que continuar me afundando na autopiedade? Eu não tinha mais razão para isso." Era uma verdade que, embora difícil de aceitar, começava a fazer sentido.

"Eu quase havia superado a perda do nosso filho..." A lembrança dele ainda apertava meu coração, mas a dor que costumava ser insuportável agora parecia distante, como um eco, uma sombra do que costumava ser.

Passei a mão pela minha barriga, sentindo o espaço vazio onde um dia ele esteve. "Ainda dói pensar nele, mas já não consome cada parte de mim." As lágrimas, que antes surgiam sem aviso, agora estavam guardadas, não mais dominando meus dias.

Minha saúde estava melhorando, lentamente, mas de forma constante. Cada pequeno progresso, cada vez que eu conseguia respirar sem sentir aquela pontada de dor emocional, era uma vitória. E, surpreendentemente, eu estava noiva do Ryan.

"Eu estou noiva!" pensei, um sorriso discreto surgindo no meu rosto. Aquela simples constatação trouxe uma onda de felicidade que eu não sentia há muito tempo. Era como se, finalmente, eu tivesse uma chance de recomeçar, de me permitir ser feliz novamente.

Com Ryan ao meu lado, tudo parecia possível. A certeza de que ele me amava e me apoiava, mesmo nos meus momentos mais sombrios, me deu forças. "Agora eu posso seguir em frente", pensei. O passado não precisava mais me segurar.

Era hora de deixar as sombras para trás e olhar para o futuro. E, dessa vez, eu estava pronta para abraçá-lo.

No Próximo Capítulo...