Capítulo 13

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Já fazia uma semana que Estela havia se lembrado de seu trauma. Apesar do choque, ela não teve nenhum flashback atormentando-a e até que estava bem.

Os posts feitos sobre a R.I.M.M.O estavam ganhando cada vez mais visualizações aos poucos, o que era um bom sinal, e Arthur sentia que finalmente as coisas estavam dando certo outra vez.

Ele se sentou em sua cama e checou o relógio.

Eram 14:00. Já estava na hora.

Ele e os amigos haviam combinado de fazer um piquenique no parque, para relaxar um pouco depois de tudo o que estava acontecendo.

Ultimamente, Arthur vinha pensando muito em Estela e, apesar de ter demorado muito a perceber, agora ele sabia o nome disso:

Amor.

Era isso que sentia.

Mas... ele percebeu também que o amor que ele sentia ia além da amizade.

E ela precisava saber.

Suspirando, Arthur se levantou, colocou sua mochila nas costas e saiu de casa.

Suspirando, Arthur se levantou, colocou sua mochila nas costas e saiu de casa

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O parque era enorme. Haviam estradinhas de pedra, bancos, uma fonte com água e árvores. Muitas árvores.

Arthur abriu sua mochila e tirou uma toalha de piquenique de dentro, estendendo-a à sombra de uma das árvores, e ali se sentou.

O lugar era realmente lindo, cheio de casais, crianças e pessoas passeando com seus cachorros.

Não demorou muito, e Estela chegou, acompanhada de Bel e Gael.

— Oi, Arthur! — ela cumprimentou, sorrindo.

— Oie! — Respondeu, acenando.

Gael se sentou na toalha e cumprimentou o amigo com um high-five.

— Adivinhem só — Bel disse se acomodando ao lado deles, seguida de Estela. Ela segurava uma cestinha de piquenique, decorada com babados e bordados. — Eu trouxe muffins!

— Aqueles muffins que sua mãe fazia quando éramos crianças? — Arthur perguntou.

— Sim! Mas dessa vez quem fez fui eu.

— Nossa, quanto tempo que eu não vejo um desses! — Gael falou, sorrindo.

Bel abriu a cestinha e aquele cheiro doce de chocolate invadiu as narinas de todos os amigos. Ela tirou alguns dos bolinhos de dentro e entregou um para cada.

— Foi você mesma que fez? — Gael perguntou. — Tem certeza de que não foi sua mãe? — provocou, mordendo mais um pedaço. — É que isso está muito bom.

— Tenho sim, fofo. Eu sei cozinhar, tá? — falou cruzando os braços, fingindo estar brava, mas seu sorriso traía sua verdadeira reação.

— Nem parece — brincou, baixinho.

Memórias apagadasOnde histórias criam vida. Descubra agora