𝐏𝐑𝐈𝐎𝐑𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄|ⁱᵐᵃᵍⁱⁿᵉ ʳⁱᵒ'ᵒᶜ'ᵒˢᶜᵃʳ

𝐀cordos

𝐁ia sentiu uma mão sendo colocada em sua nuca e algo gelado também quando olhou para o lado viu uma glock sendo apoiada em seu pescoço.

O homem tatuado baixinho com barba tirou os fios de cabelo da nuca branca deixando um leve arrepio.

— Tira isso de perto dela, ela não tem nada haver com oque fazemos! — pode se ouvir a voz de beth, ela parecia assustada.

— Ah que pena, mas agora ela sabe de mais — o moreno que estava mais a frente ria de ladinho se divertindo com a situação.

Bia apertava os pacotes de bolacha com força fazendo seus dedos ficarem brancos nas pontas. Ela suspirava e respirava fundo tentando controlar a ansiedade que atacava seu peito. E nem era apenas isso, já fazia um tempo que a jovem sofria de falta de ar e após consultar ela soube que era um tipo de doença simples mas que deveria ter um grande cuidado. Quando suas crises constantes de falta de ar atacam ela tem que tomar um remedio que fica na lateral de sua bolsa toda vez mas agora ela não podia se mexer.

— Podemos colocar ela para trabalhar junto, os lucros estão aumentando então precisamos de uma ajuda! — Ruby falou

— Hum, eu posso até tentar mas se a ruiva não obedecer eu volto e termino oque eu ia fazer agora — eles abaixaram as armas lentamente se virando para sair, primeiro o guarda costa e por ultimo rio que deixou um leve toque no ombro da jovem.

Beth olhou para Bia junto de ruby e annie, bia olhava para elas tentando entender oque caralhos estava acontecendo aqui.

E depois de meia hora de explicação e whiskys ela finalmente entendeu aonde estava metida.

Bianca Boland

Agora sentada em meu carro do outro lado da rua da casa de minha mãe eu pude refletir aonde eu estava metida. Eu poderia levar a qualquer momento um tiro bem na minha cabeça e tudo isso por dinheiro?

Droga! Eu precisava de um drink.

Liguei o carro e passei por algumas ruas escuras até chegar em um bar também quase apagado.

Entrando pude ver que era todo iluminado por dentro chamando minha atenção e trazendo um pouco de curiosidade também.

Por dentro haviam poucas pessoas então sentei bem a frente do barmen pedindo uma taça de vinho suave para começar.

Amanha terei que montar os moveis novo e ajudar minha mae com seu negocio de lavagem de dinheiro. Sarcasticamente pensando eu nunca imaginaria que ela se tornaria uma pessoa assim após as traições do meu pai.

O amor machuca mesmo...

Já haviam se passado algumas horas em que eu estava aqui. Marcando exatamente 2:49 da madrugada. Eu não estava tonta e muito menos bebada apenas minhas bochechas estavam um pouco mais quentes e vermelhas que o normal e meu olhar que estava baixo me dando um ar de chapada.

— Ai novo amigo você sabe se precisam dê garçonete aqui? Eu to procurando um emprego — o homem me olhou sorrindo — vou perguntar ao chefe e já te digo — ele saiu entrando em uma portinha. Eu suspirei agarrando a bolsa e colocando nos ombros.

Peguei em minha calça um maço de cigarro e meu isqueiro.

Quando estava prestes a levantar um barulho me chamou a atenção. Da porta em que o barman entrou saiu o gângsters maluco de algumas horas atrás.

Olhando bem para sua pessoa ele não era alguém de se jogar fora não em... isso é certamente a bebida em efeito.

— Então a ruivinha agora precisa de outro trabalho? Acho que eu estou fazendo caridade de mais em —

— Papai Noel vai te colocar na lista dos bons garotos então. — ele riu me puxando para mais perto. Meu peito em cima da bancada e sua mão marcando minha pele branca no pulso.

Sua voz rouca e grave sussurrou em meu ouvido.

— Amanha as quatro você começa. Não me desaponta ruivinha...quero ver você aqui — e novamente aquele sorriso que tira a sanidade mental de qualquer uma que seja virgem ou esteja na seca a milhares de anos. Eu tirei meu braço saindo quase correndo e acendendo meu cigarro.

Entrei no carro e arregalei meus olhos .

— Céus onde foi que eu me meti!—

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Autora: oie, só vim dizer que oscar vai aparecer logo logo! Por enquanto surtem como nosso rio provocador.