7. Um reflexo verdadeiro?

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A Loja de Espelhos e Fantasias ficava em uma área comum da vila

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A Loja de Espelhos e Fantasias ficava em uma área comum da vila. Era uma loja simples, chamativa a seu modo, mas ainda assim simples. Com paredes de tijolos em tons terrosos e enormes janelas de vidro, onde de um lado era possível ver espelhos de diversos tamanhos e do outro, várias fantasias.

Os três pousaram em frente à loja no mesmo momento em que uma mulher saía dela. A mulher deu um pulo de susto, mas logo em seguida riu. Deu um aceno para eles e outro para o homem dentro da loja, que lhe deu um sorriso educado. A mulher saiu feliz com suas novas compras. Alguns espelhos pequenos, percebeu Nilo.

Ele a analisou, ela estampava um feliz normal, nada de mais. Mas ainda assim a observou por mais um momento, antes dela virar em uma esquina. Nilo voltou seu olhar para a loja. Os quartos que cobriam seus arredores tinham várias frases como “nada como o arco-íris para alegrar a vida” e “você será alguém diferente quando sair daqui” e “fazemos encomendas personalizadas”. Esse último estava riscado com um X vermelho, mas mais parecia uma decoração com todas as outras cores.

Quando entraram na loja, Nilo percebeu que ela era dividida em duas partes. Espelhos de diversos tamanhos, formatos e molduras ficavam do lado esquerdo. Enquanto fantasias de diversas cores, tamanhos e funcionalidades ficavam do lado direito.

Havia também as máscaras, com formatos e tamanhos diversos, e também as máscaras que imitavam os animais. Elas pareciam bastante reais, tanto as fantasias como as máscaras, era um trabalho impecável e minucioso.

Mas apesar da grande variedade, as máscaras e as fantasias pareciam ter a menor quantidade ali, o que havia mais eram tecidos e outros materiais de custura.

Nos fundos da loja, havia dois balcões, um dos lados dos espelhos e outro das fantasias, com um espaço aberto entre eles e, na parede atrás, uma porta fechada.

Em um dos balcões, o dos espelhos, um homem de meia-idade os observava com curiosidade. Tinha uma estatura mediana e uma aparência simples. Suas asas marrons batiam de forma leve em suas costas.

Primeiro observou seus uniformes da Guarda, inconfundíveis armaduras vermelhas, mesmo que estivesse pela metade. Observou Oleandro, depois Nilo e então Anila, que ia à frente. Seus olhos desceram para o lado esquerdo do peito dela, e ele não escondeu a surpresa ao ver o Broche da Guarda Real.

Imediatamente, o homem se endireitou e demonstrou confusão.

— Senhor Dasu? — perguntou Anila, o homem assentiu, fazendo uma reverência respeitosa. — Me chamo Anila, e esses são Nilo e Oleandro. Estamos investigando um caso e gostaríamos de fazer algumas perguntas ao senhor.

— Claro, claro, no que eu puder ajudar.

Oleandro se aproximou e colocou as fotos das três vítimas sobre o balcão.

— Já viu esses três Natures? — Anila perguntou.

Dasu pegou as fotos e as observou, ele assentiu de imediato.

As consequências de uma escolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora