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Quando não respondo, ele me puxa para cima dele com mais força,
ganhando outro gemido de dor.
— Não é? — ele vocifera.
— Sim! — grito sem fôlego, apertando meus olhos por causa da
invasão.
— Você vai ser uma boa menina agora?
— Sim — solto um gemido desesperado. A dor está se
transformando em algo muito mais intenso e de tirar o fôlego. Ele
desliza para fora e entra de novo, mais gentil desta vez, mas não com
menos força. Meu corpo parece estar prestes a explodir. Não é natural
ficar tão preenchida.
Ele puxa até a ponta, e então enfia com força todo o seu
comprimento dentro de mim, tão profundo que juro o senti subindo pela
minha garganta. Eu grito de novo, minha voz falhando pela onda de
emoção crescendo dentro do meu peito.
Isso não é natural.
— Caralho, Addie, eu quase não caibo.
Deve ser por isso que ele parece estar me rasgando ao meio.
Ele começa lento e com força, dando fortes impulsos, depois
continuando em um ritmo torturante, antes de empurrar para dentro de
mim novamente. Sinto meu corpo começando a relaxar, sugando-o
avidamente enquanto ele amaldiçoa minha alma com cada movimento.
Abrindo sua postura, ele se apoia no espelho, e meu estômago
aperta, sentindo o dano que ele está prestes a infligir aos meus órgãos.
Ondas de choque se espalham pelos meus nervos enquanto ele
acelera o movimento e me fode rudemente contra o espelho, enquanto
solto gemidos altos que nunca soltei na vida. O prazer é ofuscante, e a
sensação dele deslizando para dentro e para fora das minhas dobras só
aumenta a luxúria poderosa que se agita na boca do meu estômago.
— Olhe para nós nos espelhos — exige ele. É preciso um esforço
imenso, mas abro os olhos e observo as dezenas de espelhos. Cada
ângulo imaginável está me encarando de volta.

Uma dor afiada em ambos os lados dos meus quadris me faz
ofegar em sua boca. Com um puxão rápido, ele arranca minha calcinha
do meu corpo, o tecido rasgado ficando preso em algum lugar entre
nossos corpos. Ele se afasta e posiciona a cabeça do seu pau na minha
entrada.
— Abra sua boceta para mim, ratinha — ordena ele. Abro a boca
para argumentar, pronta para dizer a ele para me foder, mas o olhar em
seu rosto me deixa sem palavras.
Minha frustração aumenta, coloco ambas as mãos entre nossos
corpos e faço o que ele diz. Um rubor vermelho mancha meu peito
enquanto me afasto. É humilhante quando ele sabe que eu não deveria
querer isso.
Ele sabe que eu quero que ele se force dentro de mim. E como
punição por insultá-lo, ele vai me fazer mostrar o quanto eu o quero,
abrindo minha boceta e convidando-o para entrar.
Meu Deus, eu o odeio.
Suas mãos apertam meus quadris dolorosamente. Amanhã, vou
acordar com hematomas, e uma parte de mim tem medo disso. Será
impossível esquecer o que aconteceu quando estou com a marca de suas
mãos na minha pele.
— Não se atreva a mover suas mãos — ele ameaça, um segundo
antes de me puxar para baixo em seu pau à espera.
— Ah!— grito, minhas mãos estão a segundos de voar para seu
peito para que eu possa empurrá-lo. Ele é grande demais, abrindo-me
mais do que nunca.
Meus olhos estão arregalados enquanto eu choramingo do ataque.
Sinto sua circunferência deslizar entre minha abertura enquanto ele entra
mais fundo.
— Para! Não cabe — suspiro, engasgada.
— Pobre ratinha — ele murmura rindo, seu tom rouco e grave. —
Talvez um dia você me deixe tratar essa boceta como se fosse de vidro e
mostrar todo o meu amor, mas você tem sido uma garota má, não é?

É demais – vê-lo entrando em mim. Sua bunda está contraída pela
força de suas investidas, enquanto um rubor se espalha até minhas
bochechas rosadas. Meus olhos estão semicerrados, e meu rosto está
torcido em inegável felicidade.
Ele vira a cabeça e nossos olhos se encontram em um dos
espelhos. Meu coração despenca enquanto desvio meus olhos para olhar
ao redor e ver seus olhos fixos em mim de várias direções. Esse é o
sentimento mais intenso que já experimentei. Como aquela sensação de
que alguém está te observando, mas multiplicado por uma dúzia.
Meus olhos focam de volta nos dele, e um sorriso lento toma conta
de seu rosto. Ele se inclina para perto, seus lábios dançando nos meus
enquanto ele me observa lentamente entrar em colapso, o tempo todo
sorrindo para mim.
— Me fale, ratinha, você já foi fodida por um homem como eu?
Mordo o lábio e balanço a cabeça, lutando contra a vontade de
revirar os olhos. Ele reajusta nossa posição, deslizando cada braço por
baixo dos meus joelhos e levando-os para o alto. Um grito embaraçoso
escapa quando ele muda o ângulo de seu quadril e atinge um ponto que,
no mesmo instante, faz minhas pernas tremerem violentamente.
— Meu Deus — eu gemo. Dessa vez, não consigo evitar que
minha cabeça se encoste de volta no espelho atrás de mim e meus olhos
girem para trás.
— Isso mesmo, querida. Eu sou seu maldito deus — ele rosna
antes que eu sinta, seus dentes afundam no meu pescoço.
Meu estômago está apertando e eu posso sentir um orgasmo
chegando perigosamente rápido. Parece que um Poseidon furioso está no
meu estômago, formando um tsunami devastador que certamente vai me
matar.
O espelho começa a estremecer violentamente de quão forte ele
está me fodendo. Parece que vai quebrar a qualquer segundo agora, mas
não consigo me importar. Assim que eu alcanço esse pico, ele puxa tudo
para fora. Eu choramingo, o vazio repentino quase dói.

Assombrando Adeline Onde histórias criam vida. Descubra agora