Hermione assentiu, pensando. "Então, você tem talvez meia alma, na melhor das hipóteses, eu acho."
"O que te faz dizer isso?", Riddle perguntou, interessado.
"Bem, fazer uma horcrux despedaça a alma, certo," ela disse. Riddle assentiu uma vez. "Se ela se divide ao meio a cada vez, e você só fez uma horcrux em seu próprio tempo, então é claro que você tem metade da alma."
Riddle cantarolou, cruzando os braços novamente. "Você acha que os episódios são eu tentando me consertar?"
"Pode ser," Hermione respondeu. "Ou pode não ter nenhuma relação." Ela vasculhou sua bolsa, tendo adicionado um feitiço de extensão indetectável nela. Uma pilha de livros em sua bolsa caiu, e ela sabia que ele tinha ouvido. "Droga," ela xingou, puxando sua varinha. "Lá se foram os livros." Ela colocou a bolsa na mesa e apontou sua varinha para ela.
As sobrancelhas de Riddle se ergueram. "Um feitiço de extensão indetectável," ele murmurou surpreso. Ele estendeu a mão para pegar a bolsa. "Posso?"
Hermione entregou a bolsa. Era muito mais leve do que deveria ser. Riddle devolveu a bolsa, após inspecionar suas propriedades mágicas. "Isso é bem notável", ele disse.
"Obrigada," Hermione disse, sem conseguir evitar que seu rosto ficasse vermelho. Ela caminhou de volta até a mesa e colocou a bolsa sobre ela novamente. "Accio Secrets of the Darkest Art, " ela murmurou. Hiperconsciente de Riddle atrás dela, o livro voou para sua mão e ela o puxou para fora. Ela o abriu no capítulo 7, sobre horcruxes.
"E se eles se dividirem igualmente?", Riddle perguntou por cima do ombro dela.
"O quê," Hermione perguntou, virando-se.
"Minha alma. E se ela não se dividir ao meio, mas uniformemente... em sete partes?"
Hermione piscou para ele. "Duvido", ela disse, balançando a cabeça. "Não faria sentido. Como a alma saberia", ela perguntou. "Espere, você ainda está planejando fazer outras sete horcruxes?" Riddle fez uma careta. "Está", ela acusou.
"Não exatamente," ele disse rapidamente, tentando se recuperar. "Eu só não quero morrer, só isso," ele murmurou.
~~~
Opa. Ele não tinha a intenção de contar isso a ela. Agora ela estava fadada a contar a Potter. Tom se virou para longe dela, mas ela puxou seu braço. "Tem que haver outro jeito," ela insistiu. "Um jeito que não envolva você matando pessoas."
"Se você tiver uma opção, eu sou todo ouvidos," Tom sibilou friamente por cima do ombro. Ela empalideceu de volta para ele. Ótimo. Ela deveria saber seu lugar em tudo isso. "Não é como se eu estivesse planejando fazer mais," ele continuou, mais gentil. "Quero dizer, eventualmente, talvez. Se e quando eu voltar para o meu próprio tempo. Mas isso não é um objetivo agora."
"Qual é o objetivo, então?", perguntou Hermione, pulando na mesa de Tom e folheando as páginas de seu livro favorito.
"O objetivo", ele disse, tentando convencê-la e a si mesmo, "é descobrir por que essas memórias estão sendo restauradas para mim e como retornar ao meu próprio tempo".
"Então, você vai esperar até voltar para seu próprio tempo, e então fará mais horcruxes, sabendo muito bem que elas serão destruídas?"
Tom piscou. Ele não tinha pensado nisso. "Suponho que você esteja certo," ele murmurou finalmente. "Se isso vai me matar de qualquer maneira, por que se incomodar?"
Ele a observou suspirar aliviada enquanto balançava os pés para frente e para trás. Os olhos de Tom foram imediatamente atraídos para as pernas dela, e pela primeira vez ele se perguntou como seria estar com ela sexualmente. Fechando o espaço entre eles, seus olhos se encontraram, desafiando o outro a fazer o primeiro movimento. Cautelosamente, Tom colocou uma mão no joelho dela, e depois de um momento, lentamente começou a mover a mão para cima.
Houve uma batida na porta, e Draco Malfoy entrou, congelando ao vê-los. "Uh," ele murmurou, chocado.
Tom deixou a mão cair, e Hermione pulou da mesa. Ela foi pegar o livro favorito dele, e Tom disse, "Deixe." A mão dela descansou no livro em indecisão momentânea, então ela foi e pegou sua bolsa, batendo no ombro de Draco ao sair e fechando a porta um pouco mais forte do que o necessário.
"Você sabe que ela é uma sangue-ruim, não é?" Draco disse quando ficaram sozinhos.
Tom revirou os olhos. "Ela é meio-sangue, na verdade," ele disse.
"Ela te contou isso?"
"Não," Tom cruzou os braços e se recostou na mesa. "Eu mesmo pesquisei. Mas o que eu faço com ela não é da sua conta."
"Claro", Draco disse rapidamente.
"O que você quer?" Tom murmurou irritado.
Draco engoliu em seco. "Pai me mandou ver se você precisava de algo de nós, pois ele estará ocupado com a reunião dos governadores hoje e na semana que vem e não poderá se encontrar com você. Estou à sua disposição," Draco disse em um único suspiro.
Tom fechou os olhos e respirou fundo. Foi por isso que ele foi rudemente interrompido? Talvez o garoto precisasse de uma lição. Não. Ele não podia fazer nada enquanto Potter ainda estivesse traçando sua varinha. Tom suspirou novamente e abriu os olhos. "Isso poderia ter esperado, ou até mesmo estar em uma carta", ele disse.
"Imaginei que, já que meu pai normalmente se encontrava com você pessoalmente, eu também faria isso", disse Draco.
"Bater uma vez e entrar sem avisar não é exatamente a maneira de ganhar meu favor, Draco."
Draco abaixou a cabeça. "Minhas desculpas. Eu esqueci quem você é, quando você está com essa aparência agora. É um pouco avassalador, na verdade."
Tom estalou o pescoço. "Então Lucius está no conselho dos governadores," ele disse com naturalidade.
"Sim," Draco respondeu. Tom descruzou os braços e deu a volta na mesa e tirou uma folha de pergaminho, antes de entregá-la a Draco.
Draco o observou e então se moveu para frente para pegar o pergaminho. "Preciso dos itens desta lista," Tom disse enquanto Draco a examinava.
"Eles não devem ser muito difíceis de encontrar," Draco disse. "Pelo menos, não para mim."
"É isso que espero", disse Tom. "E garantir que Potter não o pegue."
Draco assentiu, dobrou o pergaminho e o colocou no bolso de suas vestes. "Quando você precisa de tudo isso?", ele perguntou.
Tom inclinou a cabeça de um lado para o outro, pensando. "Dentro de quinze dias," ele disse, virando a cabeça de lado para olhar para Draco. "Não," ele disse rapidamente, "Na semana seguinte. Potter vai fazer uma verificação de varinha em quinze dias."
"Entendido. Devo lhe mandar uma mensagem quando tiver tudo, ou você tem outros meios de comunicação?" Draco tirou um Galeão do bolso e o virou, pegando-o em sua mão.
"Não tenho no momento", Tom disse, cruzando os braços novamente. "Você tem?" Draco jogou a moeda para ele, e Tom a pegou. Inspecionando-a, ele percebeu que não era um galeão. "O que é isso", ele perguntou.
"Um meio de comunicação," Draco respondeu. "Eu tenho outro. Podemos nos comunicar ali, e eu o verei. Apenas fale palavras para ele, e eu o receberei. Quando eu responder a você, a moeda ficará quente e vibrará, e minhas palavras aparecerão na moeda."
"Bem brilhante," Tom disse. "Estou levemente impressionado, Malfoy."
"Na verdade, eu peguei a ideia da Granger", Draco disse, corando. "Ela fazia parte do quinto ano da Armada de Dumbledore."
As sobrancelhas de Tom se ergueram e ele deixou os braços caírem enquanto se virava para encarar Draco completamente. "Diga-me o que você sabe sobre a Armada de Dumbledore."
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Shattered Soul
Fanfiction𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨 𝐀𝐥𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐭𝐢𝐯𝐨! ᵀᵒᵐᶦᵒⁿᵉ 𝙨𝙞𝙣𝙤𝙥𝙨𝙚: Após a guerra, um adolescente espancado aparece nas enfermarias de Azkaban. AVISO E OBSERVAÇÃO: ESSA HISTÓRIA NÃO ME PERTENCE, ESTOU APENAS TRADUZINDO ELA.E É CLARO EU TENHO AUTORIZAÇ...